Arquivo do mês de abril 2019
Quão normal você é? Segundo este psicólogo a normalidade é um mito
Você conhece realmente uma pessoa "normal"? Quando observamos de perto qualquer indivíduo -inclusive a nós mesmos- não se trata de seres monótonos, que literalmente têm apenas um tom, senão que nos encontramos com diferenças, tensões, contradições em diferentes níveis que nos fazem ser quem somos e que nos permitem seguir mudando e nos desenvolvendo.
No concernente a psiquiatria e a psicologia a divisão binária entre pessoas normais e anormais é uma mitologia que, de acordo com o doutor Gabor Maté, tem a ver com a disponibilidade de medicamentos, com a autoridade médica e com o sistema econômico, pois o anormal -como bem mostrou Foucault- é aquele que está excluído, antes que outra coisa, do sistema econômico, da produção e do consumo: o anormal (o doente, o excluído, o louco) é o que não trabalha nem compra nada.
Como a falta de células fotorreceptoras faz com que a maioria dos mamíferos seja menos colorida que peixes e pássaros
A apresentadora do SciShow, Olivia Gordon, explica por que a maioria dos mamíferos não é tão ricamente colorida quanto peixes, insetos e pássaros. Como se constata, a cor não é bem percebida pelos mamíferos, já que só tem dois cones fotorreceptores herdados de tempos pré-históricos, que são metade do que têm seus primos aquáticos, rastejantes e voadores do reino animal.
De fato, aves, insetos, peixes enxergam em todas as cores do arco-íris, enquanto os mamíferos parecem oferecer paletes mais genéricas e os dinossauros podem ser os culpados.
Este é o melhor truque para fazer alguém mudar de opinião
O filósofo e matemático do século XVII, Blaise Pascal, atualmente tem certa popularidade na Internet, particularmente na era do Twitter onde algumas de suas frases são muito retuitadas. Uma que é muito citada por escritores e filósofos como sintoma do horror ao vazio do homem moderno é: "O silêncio eterno dos espaços infinitos me aterroriza."
Por isso não demorou para que alguém tenha notado que Pascal voltou a ser notícia, ao menos nos círculos da psicologia, depois de que seu argumento para fazer que uma pessoa mude de parecer foi retomado pelo professor Arthur Markman, da Universidade do Texas, em Austin, que reforça a ideia do que Pascal observou há 350 anos é a melhor forma de persuadir alguém.
Pascal escreveu que quando queremos corrigir alguém e fazê-lo mudar de opinião devemos primeiro notar de qual perspectiva essa pessoa olha o tema e entender como ela enxerga esta "verdade", de modo que devemos admitir primeiro que ele está certo e depois revelar o outro lado desde o qual as coisas são diferentes tentando argumentos como: