Arquivo do mês de novembro 2018
Descobrem um muito antigo ancestral do ser humano que tinha o tamanho de um elefante
Cientistas da Universidade de Uppsala, na Suécia, junto com colegas da Polônia, encontraram os restos de um dicinodonte, o ancestral mais antigo dos seres humanos e de todos os demais mamíferos, e o achado indica que estes animais chegavam a ser tão grandes como elefantes ou dinossauros, segundo o estudo publicado semana passada na revista Science.
O dicinodonte (espécie pertencente a um dos grupos de protomamíferos) foi encontrado no povoado polonês de Lisowice e foi nomeado Lisowicia bojani, em reconhecimento a essa localidade e um anatomista comparativo alemão, Ludwig Heinrich Bojanus, conhecido por fazer várias descobertas anatômicas importantes.
Estudo revela que limpar a chupeta ao bebê com saliva reduz o risco do desenvolvimento de alergias e asma
Os bebês cujos pais limpam a chupeta com a boca após que caiam no chão são menos propensos ao desenvolvimento de alergias e asma, concluiu a organização de atenção médica Henry Ford Health System, de Míchigan, nos EUA, em um estudo apresentado na reunião do Colégio Americano de Alergias, Asma e Imunologia.
Ao limpar a chupeta com sua própria saliva, os pais reduzem os riscos de desenvolvimento de alergias nos organismos dos bebês, transferindo os micróbios orais saudáveis que contribuem à estimulação do sistema imunológico das crianças.
Veja como é feita uma ecografia no maior tubarão do mundo
Uma equipe de cientistas e mergulhadores propôs-se a estudar uma das criaturas marinhas mais fascinantes do planeta, que por sua vez é uma das menos conhecidas: o maior tubarão do mundo (Rhincodon typus), melhor conhecido como tubarão-baleia. É por isto que realizaram as primeiras ecografias de uma fêmea desta espécie.
Os tubarões baleia medem em média uns 12 metros de comprimento, mas como costumam-se deslocar a uma grande profundidade -mais de 1.800 metros-, os biólogos marinhos têm certa dificuldade em seu estudo, em especial no que diz respeito a seu sistema reprodutivo.
Este dispositivo experimental abre a porta ao tratamento de lesões da coluna vertebral
Vários experimentos recentes restauraram o movimento em pacientes com uma lesão da medula espinhal mediante a aplicação de estimulação elétrica contínua na medula. Mas um novo estudo, publicado na revista Nature, sugere que a possibilidade da chamada estimulação com padrão: um implante envia rajadas de estimulação dirigidas aos músculos que tentam se mover. Efetivamente, a estimulação produz segundo seja necessário, simulando aproximadamente o próprio mecanismo de sinalização do corpo.
O neurocientísta Grégoire Courtine, do Instituto de Tecnologia Suíço de Lausanne (EPFL), foi o encarregado de liderar este ensaio clínico, que foi realizado em pacientes com lesões medulares a mais de quatro anos de duração e paralisia parcial ou completa das extremidades inferiores.