Arquivo do mês de fevereiro 2018
Cientista usa estatísticas para predizer quando começará a próxima grande guerra
Desde o final da Segunda Guerra Mundial, a humanidade viu poucas guerras a grande escala em comparação com os últimos dois séculos. Pesquisadores dos conflitos bélicos referem-se à etapa atual como uma "longa paz" que começou a uma nova era livre de conflitos. Mas uma nova análise sugere que nossa relativa paz é só uma aberração estatística e outra grande guerra poderia estar à volta da esquina.
Antropólogos e politólogos argumentaram que vários desenvolvimentos do século XX reduziram o risco de conflitos de grande escala, incluída a expansão da democracia, o fim do comunismo e uma maior interdependência econômica e a ameaça da aniquilação nuclear mútua.
Um drone permite gravar como baleias jubarte capturam krill com bolhas
O vídeo foi feito a uns 200 quilômetros da Península Antártica ocidental por um drone, como parte de um projeto dirigido por David Johnston da Universidade de Duke em Durham. As baleias alimentam-se ali todo o verão, acumulando provisões de gordura. Precisam fazê-lo, porque depois emigram a sua zona de reprodução no Golfo do Panamá e não voltarão a comer até que regressem à Antártida, seis meses depois. O que capturou o drone uma complexa técnica de caça.
Descobrem que as formigas têm «médicos» que tratam os feridos após combates
O espírito gregário das formigas é difícil de superar. Um recente estudo sugere que estes insetos inclusive são capazes de tratar seus espécimes feridos para que se recuperem. As formigas, ao caçar cupins, podem sofrer graves ferimentos que poderiam significar o fim das formigas soldados, mas algumas delas são salvas graças ao tratamento que recebem.
As formigas africanas Megaponera analis realizam incursões para identificar colônias de cupins que possam lhes servir de alimento. Nestas ações em conjunto, as formigas exploradoras, que são um grupo reduzido dentro da colônia, podem se ferir seriamente.
Uma ilusão óptica gravada com «vídeo esférico» como experimento de percepção espacial
Os artistas Henry Segerman e Alexa Meade colaboraram para criar este curioso experimento visual. Basicamente consiste em um cenário especialmente curvado com uma câmera esférica, de modo que as curvas pareçam retas e o local bem maior do que em realidade é. A partir de 00:30 podemos ver tanto o aspecto real -caixa de cima à esquerda- como a imagem composta. O interessante é que as curvas do cenário se convertem em retas, mas há que desenhá-las com muita perícia, claro. Deste modo enquanto o movimento retilíneo transforma-se magicamente em curvo dando uma volta em círculos ao redor da câmera parece desenhar uma trajetória completamente reta.
O psicólogo e especialistas em comportamento Dan Ariely, (tremendo escritor) também andava procrastinando por ali, de modo que se juntou a dupla para comprovar o que acontecia quando se tenta fazer o movimento mais fluído -dando pequenos passos- ou como é curioso se mover para perto da câmera em vez de longe devido à maior distorção.
Super-lanterna versus pintura fosforescente
Veja o que acontece quando você dirige o feixe de luz de uma lanterna de 32.000 lumens (as lanternas comuns têm entre 500 e 2000 lumens, os faróis de carro uns 1500) para uma folha de papelão recoberta com tinta fosforescente ou luminescente, o pigmento que brilha no escuro. Se voc6e não se interessa pelos aspectos técnicos da coisa toda pode avançar o vídeo para a linha do tempo em 3:25 do vídeo.
Insólito! Descobrem bactéria que excreta pepitinhas de ouro
Ainda que possa parecer incrível e próprio de um conto infantil, uma equipe de pesquisadores alemães e australianos descobriram como a bactéria C. metallidurans literalmente caga pepitas de ouro, conseguindo realizar uma milagre áureo.
Para conseguir este fenômeno são necessários uma série de metais pesados, geralmente tóxicos para outros organismos vivos, mas que são o alimento deste microorganismo. A particularidade desta bactéria era conhecida já há algum tempo, mas até agora ninguém tinha conseguido explicar como ocorria. E a chave está no ecossistema. Porque segundo parece a C. metallidurans alimenta-se de cobre, mas a forma de absorver cobre implica também absorver o ouro associado.