Arquivo do mês de setembro 2017

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Descobrem que nossos antepassados cruzaram com uma espécie desconhecida

LuisaoCS

Descobrem que nossos antepassados cruzaram com uma espécie desconhecida

Um grupo de cientistas espanhóis e indianos concluíram um estudo publicado na revista "Nature Genetics" que nossos antepassados cruzaram com uma espécie desconhecida cuja impressão ainda pode ser encontrada no genoma dos habitantes das ilhas indianas de Andamão, situadas na costa do subcontinente.

Para a realização do estudo os cientistas analisaram o genoma de 70 pessoas, 10 deles oriundos do arquipélago, com a intenção de determinar a origem de seus gentes. Revelou-se que os habitantes de Andamão são geneticamente muito parecidos ao resto de populações do mundo, ainda que antes se achava que por sua tez escura, cabelo muito encaracolado e reduzida estatura estes humanos eram muito diferentes dos indianos do continente. Uma teoria sustentava inclusive que eram descendentes de um grupo diferente ao dos humanos que partiram da África há uns 60.000 anos para povoar o resto do planeta e do qual descendemos todos os Homo sapiens.

O mais surpreendente do estudo é que o genoma desta população contém fragmentos que não correspondem aos de nenhum humano atual. Segundo os pesquisadores, trata-se de restos do genoma de um antecessor extinto com o qual os Homo sapiens cruzaram e tiveram descendência. A identidade desse hominídeo não é conhecida ainda pela ciência.

Em relação ao trabalho, Alan Cooper, pesquisador da Universidade de Adelaide, Austrália, opina que como este estudo apoia que só existiu uma saída da África faz uns 60.000 anos, a existência deste cruzamento reforça a possibilidade de que o Homo erectus (espécie que possivelmente protagonizou o cruzamento) sobreviveu até faz uns 60.000 anos nesta região, algo que ainda não foi confirmado com fósseis.

- "Assim como se apresentaram efeitos positivos e negativos do DNA neandertal presente nos humanos modernos, agora há que pesquisar o efeito do DNA denisovano e desta misteriosa fonte recém identificada", concluiu.

Via | NewSci.


Massa viscosa dourada sendo triturada é bastante satisfatória de assistir

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O Ben do canal PressTube fez um novo vídeo onde ele coloca mais ou menos 7 kg de uma massa viscosa dourada, feita com borato de sódio, -receita da belga Just Jade- em um triturador industrial. Isso vai dar um trabalho danado de limpeza depois, mesmo que os dentes tenham sido engraxados com óleo anti-aderente, mas o processo é muito gratificante de assistir (e de ouvir).


Este planeta é tão escuro que praticamente suga luz

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Este planeta é tão escuro que praticamente suga luz

Se chama WASP-12b e é um planeta com um albedo, ou coeficiente de reflexão, tão baixo que apenas reflete a luz, o que o converte em um planeta tão escuro como o asfalto fresco. É o que recentemente foi descoberto deste exoplaneta graças ao Espectrógrafo de Imagens do Telescópio Espacial (STIS) no Telescópio Espacial Hubble da NASA / ESA.
Albedo

O albedo é a percentagem de radiação que qualquer superfície reflete com respeito à radiação que incide sobre a mesma. As superfícies claras têm valores de albedo superiores às escuras, e as brilhantes mais. O albedo médio da Terra é de 37-39% da radiação fornecida pelo Sol. O de WASP-12b é menos duas vezes reflexivo que nossa lua, que tem um albedo de 0.12.

Uma equipe internacional liderada por astrônomos da Universidade de McGill, Canadá, e a Universidade de Exeter, Reino Unido, foi a responsável por este achado. WASP-12b orbita a estrela parecida ao Sol WASP-12A, a uns 1.400 anos luz de distância, e desde sua descoberta em 2008 converteu-se em um dos exoplanetas melhor estudados.

Com quase o dobro do raio de Júpiter e com um ano de pouco mais de um dia da Terra, WASP-12b classifica-se como um Júpiter quente. WASP-12b é só o segundo planeta em ter medidas de albedo espectralmente resolvidas, sendo o primeiro HD 189733b, outro Júpiter quente.


A primeira imagem da Terra e a Lua desde o espaço cumpre 40 anos

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A primeira fotografia da Terra desde o espaço exterior foi tomada em 24 de outubro de 1946, faz setenta anos. A câmera de 35 mm, instalada em um foguete V2, foi desenvolvida pelo engenheiro Clyde Holliday. Já em 1966, enviaram a primeira imagem da Terra tomada desde a Lua. Seria conhecida como Earthrise, a Terra Nascente. Muitos jornalistas denominaram-na então a foto do século.

Ainda é mais impressionante a primeira imagem em que aparece, simultaneamente, a Terra e a Lua. Neste 18 de setembro completa 40 anos da primeira imagem em que a Terra e seu satélite, a Lua, aparecem juntas em uma mesma fotografia tomada desde o espaço exterior.

A meta corresponde à sonda espacial Voyager 1, treze dias após sua decolagem da Terra, e que atualmente é a nave espacial mais afastada da Terra, e a única no espaço interestelar, a 139 unidades astronômicas do Sol. Isto é, 11,6 milhões de quilômetros.


Este foi o primeiro objeto humano que chegou à Lua e já tem 58 anos

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Este foi o primeiro objeto humano que chegou à Lua e já tem 58 anos

Com 390 quilos de peso e um diâmetro de 0,9 metros, foi lançada a bordo de um foguete Vostok, destinado a impactar contra a lua. E conseguiu, ficando ao leste de Mare Imbrium, perto das crateras Aristillus, Archimedes e Autolycus. Foi o primeiro objeto humano em atingir nosso satélite natural: a sonda Luna 2 da União Soviética, chegou ali faz 58 anos, em um dia como ontem, 14 de setembro, de 1959.

O Luna 2 tinha um desenho similar ao Luna 1 -que atingiu as imediações da Lua-, uma sonda esférica com antenas e partes dos instrumentos que sobressaiam. Não tinha sistema de propulsão, mas dispunha de contador Geiger, magnetômetro, detector Cherenkov, que tem por finalidade registrar a queda de raios cósmicos.

Com o fim de obter uma representação visual da nave desde a Terra durante o trajeto, em 13 de setembro liberaram uma nuvem de vapor que se ampliou a 650 quilômetros de diâmetro, e que podia ser vista por vários observatórios.


Um bonito vídeo que mostra como se fabricam as câmeras Leica M10

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Sempre resulta fascinante ver como um produto vai apanhando forma ao longo de uma rede de montagem e como após o processo se inicia a existência de um objeto que antes não existia; como vai encaixando tudo perfeitamente e o aspecto impecável que tem um produto recém fabricado.

O vídeo de Richard Seymour documenta a linha de montagem de câmeras Leica M10 -que custa uns 25 mil reais- em Wetzlar, Alemanha, que são fabricadas a mão em quase sua totalidade a exceção dos circuitos e componentes eletrônicos. Cada Leica M10 requer unir corretamente 1.100 componentes individuais.


Este é o vídeo da maior erupção solar em 12 anos em detalhe

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Foi registrado com grandes detalhes por pesquisadores da Universidade de Sheffield a que é já a maior erupção solar em mais de 12 anos, e a oitava desde que se iniciaram os registros modernos. A explosão enorme de radiação aconteceu de forma inesperada na quarta-feira, 6 de setembro de 2017. A labareda foi uma das três da maior categoria X observada durante um período de 48 horas.

As imagens correspondem ao telescópio solar sueco gerenciado pelo Instituto de Física Solar (ISP) da Universidade de Estocolmo no Observatório do Roque dos Rapazs do Instituto de Astrofísica das Canárias. A mais forte ocorreu às 13:00 GMT e atingiu X9.3, como é possível ver no vídeo que encabeça este post.


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