Arquivo do mês de setembro 2017

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Cientistas criam um anticorpo que combate 99 % das cepas do HIV

LuisaoCS

Cientistas criam um anticorpo que combate 99 % das cepas do HIV

Cientistas americanos conseguiram desenhar um anticorpo capaz de combater 99 % das cepas do HIV. A proteína é composta por três anticorpos amplamente neutralizantes que destroem numerosas tipos de vírus de uma vez. Por combinar seu potencial, os novos anticorpos artificiais são mais fortes que seus análogos naturais, capazes de eliminar 90 % das cepas deste vírus.

Os cientistas testaram seu novo antídoto em um experimento realizado sobre 24 macacos, que foram injetados com o anticorpo e posteriormente o vírus. Como resultado, nenhum dos animais resultou infectado com o HIV. O passo seguinte seria realizar em 2018 ensaios clínicos para criar uma vacina.


Cientistas desmentem outro mito sobre os neandertais

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Cai outro preconceito sobre os homens de Neanderthal: seu crânio e seu cérebro desenvolveram-se de modo muito similar aos do homem moderno, com um ritmo de crescimento mais extenso e uniforme do que se considerava. A descoberta, publicada na revista Science, reescreve outra página da história destes antigos primos do homem moderno e cuja capacidade foi várias vezes reavaliada nos últimos anos.

O estudo foi realizado pelo departamento de Paleobiologia do Conselho Superior de Pesquisas (Csic) da Espanha, coordenado por Antonio Rosas. Os pesquisadores estudaram o esqueleto de um menino Neanderthal que viveu há 49.000 anos, achado na Espanha e chamado Sidron J1, pelo nome do lugar em que foi encontrado.


Revelam a principal causa do envelhecimento

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Revelam a principal causa do envelhecimento

Faz décadas que os cientistas sabem que certos genes responsáveis pelas funções reprodutivas se transformam com a passagem dos anos em um dos fatores causadores do envelhecimento de nosso organismo. Um recente estudo de especialistas da Universidade Johannes Gutenberg, na Alemanha, conseguiram identificar alguns destes genes e a maneira de alterar seu funcionamento para deter o envelhecimento dos animais examinados.

Em concreto, a equipe estudou os genes de uma espécie de verme chamada Caenorhabditis elegans e identificou 30 genes que prejudicam os animais na velhice. Muitos destes genes identificados têm uma função particular em comum: regular o processo vital chamado autofagia, que é o mecanismo de reciclagem das células que elimina o "lixo celular" antes de que se acumule e comece a causar dano.

A autofagia funciona bem nos organismos jovens, mas mais tarde na vida, após a reprodução, se reduz e fomenta o envelhecimento. Motivo pelo qual "deletar" esta função a certa idade poderia ajudar tanto a melhorar a saúde, como a prolongar a vida ativa de um organismo.

Precisamente este resultou ser o efeito observado na espécie estudada. Os pesquisadores descobriram que, ao desativar a autofagia nos neurônios dos vermes, os animais se tornavam mais sãos e sua expectativa de vida aumentava 50%.

Atualmente os pesquisadores buscam métodos para aplicar estes resultados em seres humanos. Estes advertem que a descoberta não só poderia melhorar nossa saúde e longevidade, senão também ajudar a combater as doenças neurodegenerativas como o Alzheimer, Parkinson e Huntington.

Via | New Atlas.


Cientistas descobrem uma rã gigante diabólica que devorava dinossauros

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Cientistas descobrem uma rã gigante diabólica que devorava dinossauros

Uma equipe internacional encabeçada por cientistas da Universidade de Adelaide, na Austrália, descobriu que uma "diabólica" rã que habitava Madagascar há 68 milhões de anos era capaz de comer pequenos dinossauros. Os pesquisadores estimaram que essa espécie extinta, conhecida como "Beelzebufo", poderia caçar e devorar pequenos exemplares dos repteis, já que sua mordedura possuiria uma força de uns 2.200 newtons, equivalente à de mamíferos predadores como o tigre ou o lobo.

- "Graças a esta característica, esse anfíbio teria sido capaz de mastigar dinossauros pequenos ou jovens que viviam em seu meio ambiente", segundo explicou Marc Jones, pesquisador da Escola de Ciências Biológicas da Universidade de Adelaide.


Descobrem que nossos antepassados cruzaram com uma espécie desconhecida

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Descobrem que nossos antepassados cruzaram com uma espécie desconhecida

Um grupo de cientistas espanhóis e indianos concluíram um estudo publicado na revista "Nature Genetics" que nossos antepassados cruzaram com uma espécie desconhecida cuja impressão ainda pode ser encontrada no genoma dos habitantes das ilhas indianas de Andamão, situadas na costa do subcontinente.

Para a realização do estudo os cientistas analisaram o genoma de 70 pessoas, 10 deles oriundos do arquipélago, com a intenção de determinar a origem de seus gentes. Revelou-se que os habitantes de Andamão são geneticamente muito parecidos ao resto de populações do mundo, ainda que antes se achava que por sua tez escura, cabelo muito encaracolado e reduzida estatura estes humanos eram muito diferentes dos indianos do continente. Uma teoria sustentava inclusive que eram descendentes de um grupo diferente ao dos humanos que partiram da África há uns 60.000 anos para povoar o resto do planeta e do qual descendemos todos os Homo sapiens.

O mais surpreendente do estudo é que o genoma desta população contém fragmentos que não correspondem aos de nenhum humano atual. Segundo os pesquisadores, trata-se de restos do genoma de um antecessor extinto com o qual os Homo sapiens cruzaram e tiveram descendência. A identidade desse hominídeo não é conhecida ainda pela ciência.

Em relação ao trabalho, Alan Cooper, pesquisador da Universidade de Adelaide, Austrália, opina que como este estudo apoia que só existiu uma saída da África faz uns 60.000 anos, a existência deste cruzamento reforça a possibilidade de que o Homo erectus (espécie que possivelmente protagonizou o cruzamento) sobreviveu até faz uns 60.000 anos nesta região, algo que ainda não foi confirmado com fósseis.

- "Assim como se apresentaram efeitos positivos e negativos do DNA neandertal presente nos humanos modernos, agora há que pesquisar o efeito do DNA denisovano e desta misteriosa fonte recém identificada", concluiu.

Via | NewSci.


Este planeta é tão escuro que praticamente suga luz

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Este planeta é tão escuro que praticamente suga luz

Se chama WASP-12b e é um planeta com um albedo, ou coeficiente de reflexão, tão baixo que apenas reflete a luz, o que o converte em um planeta tão escuro como o asfalto fresco. É o que recentemente foi descoberto deste exoplaneta graças ao Espectrógrafo de Imagens do Telescópio Espacial (STIS) no Telescópio Espacial Hubble da NASA / ESA.
Albedo

O albedo é a percentagem de radiação que qualquer superfície reflete com respeito à radiação que incide sobre a mesma. As superfícies claras têm valores de albedo superiores às escuras, e as brilhantes mais. O albedo médio da Terra é de 37-39% da radiação fornecida pelo Sol. O de WASP-12b é menos duas vezes reflexivo que nossa lua, que tem um albedo de 0.12.

Uma equipe internacional liderada por astrônomos da Universidade de McGill, Canadá, e a Universidade de Exeter, Reino Unido, foi a responsável por este achado. WASP-12b orbita a estrela parecida ao Sol WASP-12A, a uns 1.400 anos luz de distância, e desde sua descoberta em 2008 converteu-se em um dos exoplanetas melhor estudados.

Com quase o dobro do raio de Júpiter e com um ano de pouco mais de um dia da Terra, WASP-12b classifica-se como um Júpiter quente. WASP-12b é só o segundo planeta em ter medidas de albedo espectralmente resolvidas, sendo o primeiro HD 189733b, outro Júpiter quente.


A primeira imagem da Terra e a Lua desde o espaço cumpre 40 anos

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A primeira fotografia da Terra desde o espaço exterior foi tomada em 24 de outubro de 1946, faz setenta anos. A câmera de 35 mm, instalada em um foguete V2, foi desenvolvida pelo engenheiro Clyde Holliday. Já em 1966, enviaram a primeira imagem da Terra tomada desde a Lua. Seria conhecida como Earthrise, a Terra Nascente. Muitos jornalistas denominaram-na então a foto do século.

Ainda é mais impressionante a primeira imagem em que aparece, simultaneamente, a Terra e a Lua. Neste 18 de setembro completa 40 anos da primeira imagem em que a Terra e seu satélite, a Lua, aparecem juntas em uma mesma fotografia tomada desde o espaço exterior.

A meta corresponde à sonda espacial Voyager 1, treze dias após sua decolagem da Terra, e que atualmente é a nave espacial mais afastada da Terra, e a única no espaço interestelar, a 139 unidades astronômicas do Sol. Isto é, 11,6 milhões de quilômetros.


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