Arquivo do mês de março 2016
Nosso sol é capaz de produzir uma labareda apocalíptica, segundo cientistas
Em 2012, analisando dados do Observatório Kepler, um grupo de cientistas notou que algumas estrelas têm a capacidade de produzir um lampejo (superflare em inglês) de enormes proporções, que em alguns casos poderia destruir a vida em planetas limítrofe -se é que tivesse vida-.
Após essa descoberta, os pesquisadores deram-se à tarefa de averiguar se nosso sol tem uma capacidade similar. Uma explosão solar como as que foram observadas suporia uma energia 10 mil vezes mais poderosa do que a registrada na Terra com o evento Carrington em 1859, que perturbou o sistema telegráfico do planeta e que, se ocorrer em nossa época, afetaria seriamente todo o nosso sistema eletrônico e de comunicação.
Segundo cientistas da Universidade Arhaus, nosso sol sim tem uma capacidade de produzir este superflare, resultado de atividade magnética, ainda que já que não tem um campo magnético tão grande quanto o de alguns dos astros explosivos que foram observados, uma labareda em escala apocalíptica seria rara, ainda que possível.
Segundo os pesquisadores um lampejo pequeno ocorreu no ano 775 a.C., de acordo com evidência de anéis de árvores no Japão. Este evento teria sido entre 10 e 100 vezes mais poderoso que qualquer evento sucedido na idade espacial, e seria um importante risco para nossa tecnologia. Para que ocorra algo assim é necessário que uma mancha solar -uma zona de atividade magnética no Sol- ocupe mais de 30% do raio total da estrela.
Pelo momento, não pode ser determinado se acontecerá um evento solar tão poderoso quanto esse, mas talvez se conseguimos viver no planeta centenas de milhares ou até milhões de anos -talvez tendo que fazer um "reboot" de nossa civilização para preservar a Terra- seria muito provável viver situações deste tipo.
Via | Science Daily.
Este vídeo pode te ajudar a transformar o estresse e a ansiedade em uma vantagem
O estresse e a ansiedade são dois problemas de saúde que cada vez mais pessoas sofrem, devido ao frenético estilo de vida que impera na atualidade. As causas podem ser variadas: o excesso de trabalho, a conciliação familiar, as relações sociais, as dificuldades econômicas, etc. Um monte de motivos que podem fazer com que nosso corpo reaja de uma maneira que as coisas fujam de nosso controle e derivem em problemas mais graves.
Muitas vezes sofremos os sintomas, mas poucas vezes damos a importância suficiente para tomar alguma medida a respeito. E isso é algo que deveria ser feito com urgência, pois as consequências podem ser leves ou graves.
Aumentos do ritmo cardíaco, dificuldade para respirar, tremores ou suores frios ante situações cotidianas são indicadores inequívocos de que sofremos de estresse ou ansiedade. Até agora, consideramos como algo muito negativo. Mas a psicóloga Kelly McGonigal tem um ponto de vista que é, quando menos, revolucionário. Sua ideia é transformar estes problemas em nossos aliados.
Ainda que esta premissa possa parecer chocante, está muito bem argumentada em sua palestra TED, e que vale a pena ver ainda que pensemos que não sofremos de nenhum destes problemas, já que nunca se sabe quando podem aparecer.
A palestra é muito interessante, mas lembre-se que se você padece de algum destes problemas e isso está impedindo de que leve uma vida normal, o melhor é que você se consulte com um especialista qualificado.
Onda de choque de uma supernova é observada pela primeira vez na história
A onda de choque gerada pelo colapso do núcleo de uma supernova foi observada pela primeira na história da astronomia por parte de uma equipe de astrônomos que capturou os primeiros minutos da explosão de duas estrelas, tal e qual podemos ver no vídeo que encabeça esta entrada. A supernova é uma supergigante vermelha com um raio rádio 270 vezes maior que o do Sol e está situada a 750 milhões de anos luz de distância.
Segundo palavras de Brad Tucker, um dos pesquisadores:
- "É como a onda de choque de uma bomba nuclear, só que bem maior e sem que ninguém saia ferido".
A explosão de uma supernova costuma ser mais brilhante que o resto de sua galaxia e sua luminosidade pode durar várias semanas. Ao colapsar o núcleo de uma supernova para formar uma estrela de neutrons, a energia rebate no núcleo como uma onda de choque que viaja a uma velocidade de 30.000 a 40.000 quilômetros por segundo.
A estranha correlação entre a lua cheia e o sono
Existe o mito de que se dormimos banhados pela luz da lua então nos comportaremos de forma anômala. Daí procede também a palavra "lunático". E para comprovar até que ponto existia uma correlação entre ambos fenômenos, em 2013, um neurocientista da Universidade da Basileia, chamado Christian Cajochen, analisou os dados de diversos experimentos feitos até então no laboratório do sono de sua universidade.
Diversos voluntários foram ligados a um aparelho de eletroencefalograma que controlava o sono durante toda a noite. Fixando-se na data da cada sessão em relação ao ciclo lunar, ele contrastou esta informação com os padrões de sono dos voluntários e chegou a uma conclusão inesperada.
Os voluntários que se encontravam mais ou menos no período da lua cheia, dormiam em média vinte minutos menos, demoravam cinco minutos a mais para pegar no sono e tinham 30% menos de sono profundo ao longo da noite.
Qual poderia ser a explicação de um efeito tão pouco habitual? Os padrões não guardavam nenhuma relação com o ciclo menstrual no caso das mulheres, e nenhum participante podia ver a lua durante a noite. Christian inclinou-se por uma hipótese evolutiva, segundo a qual os padrões de sono mais leve no momento da lua cheia poderiam ter ajudado nossos ancestrais a resguardarem se dos predadores que podiam ver melhor à luz da lua.
Uma hipótese muito aventurada? Uma correlação espúria ou escassamente significativa? Talvez terá que continuar pesquisando.
Via | NewSci.
A ciência explica porque as mulheres precisam dormir mais do que os homens e a razão é surpreendente
Quem deve se levantar a cuidar das crianças no meio da noite? A verdade é que esta tarefa é dividida com certa paridade entre os casais de hoje em dia, no entanto e segundo a ciência, talvez devessem ser os homens a ceder parte de seu descanso em benefício de sua mulher.
Tal e qual expõe em seu estudo o professor Jim Horne, diretor do centro de pesquisa sobre o sono da Universidade de Loughborough, Inglaterra, as mulheres precisam dormir mais horas do que os homens.
A razão, é simples. Como as mulheres possuem um cérebro mais complexo e com maior atividade, sua mente precisa mais de horas de descanso.
O que fazem estes bebês pendurados como Tarzã?
Não se alarmem, as duas criaturinhas, Jimmy e Johnny, não sofreram nenhum dano e supomos que tiveram uma vida feliz. O vídeo mostra uma série de demonstrações realizadas na década de 1930 para comprovar diferentes habilidades inatas dos bebês. O que vemos na gif é o chamado "Reflexo de preensão palmar", algo que todas as crianças têm em seus primeiros meses de idade e o motivo pelo qual quando notam um contato na mão seguram com força para não cair.
O caso dos bebês é um dos muitos exemplos mostrados pelo canal Vox para mostrar algumas impressões deixadas pela evolução em nossos próprios corpos. No vídeo mencionam alguns vestígios conhecidos, como o osso cóccix (que são os restos de nosso antigo rabo) e outros nem tanto, como o músculo Palmaris longus, que já não existe em 14% da população. Este músculo já não nos serve para nada -é o primeiro os cirurgiões tiram para reconstruir outras partes do corpo- e para nossos irmãos primatas segue sendo importante. Faça a prova: se ao juntar polegar e mindinho, você vê um tendão, então é um do possuidores deste músculo vestigial.
A estreita conexão entre a dor física e emocional
As pesquisas de Naomi Eisenberger, psicóloga na Universidade da Califórnia, mostraram que há um gene (OPRM1) cuja mutação modifica a recepção dos opioides, isto é, que nos torna mais propensos à depressão.
Naomi desenhou um experimento com voluntários que tomavam parte em um jogo de computador chamado Cyberball, enquanto examinava seus cérebros com uma equipamento de ressonância magnética.
Tal e qual explica a pesquisadora: