Arquivo do mês de março 2016

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Algo se chocou contra Júpiter e não sabemos o que foi e talvez deveria nos preocupar

LuisaoCS

Neil deGrasse Tyson diz que "Os asteróides são a forma que a natureza tem de nos perguntar de... 'Como vai seu programa espacial?'". E isso ficou evidente no 17 de março de 2016 quando algo se chocou contra Júpiter; algo suficientemente grande para que dois entusiastas conseguissem gravar em vídeo desde a Terra com seus equipamentos, ainda que não tão grande para deixar uma marca na atmosfera do planeta. O mesmo que aconteceu com os objetos que chocaram com Júpiter em 2010 e 2012

Claro que também não sabemos o que impactou contra Júpiter em julho de 2009, ainda que neste caso foi algo tão grande que deixou uma marca do tamanho similar ao do oceano Pacífico; algo que impactou contra Júpiter com uma força milhares de vezes superior ao evento de Tunguska e que o estudo de imagens feitas pelo Hubble sugere que pode ter sido um asteróide de uns 500 metros.


Isto é o que acontece quando você divide um número por 0 com uma calculadora mecânica

LuisaoCS

Todos sabem que existem duas condições da divisão por zero: a divisão de um número não nulo por zero e a divisão de zero por zero. Ainda que algumas pessoas indiquem que ambas são indefinidas, não é bem assim. Essas duas operações tem natureza bem diferentes:

  • a divisão de 1/0 é indefinida (e não infinita como assinalam alguns);
  • a divisão 0/0 é indeterminada.

Matematicamente a gente chega fácil as asseverações anteriores, mas o que acontece se tentarmos dividir um número por zero com uma calculadora mecânica?

Foi o que fez o youtuber MultiGlizda. Após reparar uma calculadora Facit ESA-01 ele experimentou a façanha e a máquina enlouqueceu. Acho que é assim que começam os buracos negros.


Assim é um datacenter de Google por dentro (vídeo 360°)

LuisaoCS

Uma das aplicações mais curiosas dos vídeos 360° é a de mostrar como são realmente alguns lugares com um realismo enorme: como se estivesses ali. Neste exemplo podemos ver um dos datacenters do Google, situado em Dalles, Oregon.

A segurança destes lugares é extrema; de fato podem ser vistos muitos dos sistemas de controle de acesso ao longo do vídeo, incluindo barreiras, portas com senha e sensores biométricos. Um tipo robusto e com cara de poucos amigos acompanha o apresentador em todo momento. É uma sensação curiosa ver as máquinas em que estão os discos que guardam os zeros e uns do que estás vendo neste momento (tanto o vídeo como parte do código desta página tem origem em um desses servidores).

Isso é todo o Google? Não, só uma pequena parte. Tal e qual explicam, - "No Google temos muitos mais como este: isto é apenas um cluster de apenas uma planta de apenas um datacenter. E temos muitos".

O vídeo só pode ser visualizado corretamente com o navegador Chrome (PC) ou diretamente no aplicativo do Youtube (tablets e smartphones).


Aterrissagens turbulentas (edição inverno 2015-2016)

LuisaoCS

Grande compilação de aterrissagens no limite no Aeroporto de Birmingham, Inglaterra. Com aviões de todos os tamanhos nos permite inferir como pode ser complicado às vezes manejar essa máquinas de metal gigantes.

Além de umas tantas boas tomadas também há aproximações frustradas que requerem elevação e tentar novamente, simplesmente porque a pista acaba ou o vento cruzado está muito forte.

Como podemos ver no vídeo, o vento arrasta os aviões pequenos com relativa facilidade, enquanto os grandes mantêm o alinhamento. Mas quando também se movem sem controle... dá um medinho! Em especial um par de manobras dos aviões da Monarch Airlines que são merecedoras de aplauso.


Veja como era enviar um correio eletrônico em 1984

LuisaoCS

No vídeo que encabeça este post, os Green, um casal de geeks britânicos dos anos 80, mostram como era "simples" se conectar a Prestel, uma espécie de videotexto interativo britânico, usando seu computador e seu modem e como enviar correios eletrônicos a outros usuários do sistema.

Outros usos de seu computador era armazenar uma lista do que tinha na geladeira, uma planilha de telefones e endereços, e o processador de textos, ainda que o mais interessante parece mesmo trocar mensagens com outros usuários da Prestel.

É verdade que em 1984 já existia o e-mail de Internet tal e qual conhecemos, mas seu uso estava fundamentalmente restrito ao âmbito universitário, de modo que o público geralmente usava estes sistemas proprietários que por norma geral formavam uma espécie de ilhas isoladas de onde não era possível enviar mensagens a usuários de outros sistemas.

Com o tempo a maioria dos sistemas foi implementando passarelas para comunicar com outras plataformas on-line, ainda que ao final seria a natureza aberta da Internet que acabou com esses sistemas proprietários.

Um detalhe curioso do vídeo é que naquela época não era ainda habitual a existência de computadores nas casas, de modo que ante a pergunta de por que tinham comprado ela responde que estão muito interessados na nova tecnologia e que não querem ficar para trás, pois não acham que seja só para os jovens.

Outro detalhe muito curioso ao final do clipe é a transmissão de software via áudio... Isso para não falar do uso do telefone de disco para entrar no sistema.


Um jato de água com alta pressão cortando um notebook

LuisaoCS

Neste vídeo que se tornou tendência recentemente podemos ver como um jato de água de alta pressão é capaz de cortar a resistente estrutura de um notebook como se fosse manteiga, sem mal causar defeitos para além da linha de corte. Impressionante!

O dispositivo consiste em um jato de água a alta pressão, cujo diâmetro do soquete oscila entre 0,08 mm a 0,45 mm de diâmetro, por onde sai uma mistura de água e abrasivo lançada a uma pressão muito elevada, capaz de cortar qualquer tipo de material. Recomenda-se não usar este dispositivo para lavar o carro.


Um submarino nuclear emergindo em o Ártico sob uma grossa camada de gelo

LuisaoCS

Este é o USS Hartford (SSN-768) emergindo entre o gelo do Ártico. O princípio do vídeo é bastante espetacular, com sons do gelo se rompendo em uma enorme área ao redor do ponto por onde emerge a torre. Ao final podemos ver como cortam o gelo com motoserra para abrir algumas das escotilhas. Assim a olho o gelo deve ter entre 60 e 80 cm na parte em que o submarino de 110 metros emerge. É um submarino com mais de 20 anos que já passou por diversos reparos, mas aí está, explorando as águas sob o Pólo Norte.


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