Arquivo do mês de fevereiro 2016
Criam um antiviral que poderia eliminar completamente o HIV das células infectadas
Com 37 milhões de pessoas infectadas com HIV e mais de dois milhões de novas infecções a cada ano, o vírus da AIDS continua sendo um problema de saúde mundial. Apesar dos enormes avanços feitos quanto a seu tratamento, uma cura completa da doença ainda não é possível. De fato, hoje em dia a propagação do vírus no organismo pode ser mantida sob controle, mas não o provírus, isto é, o DNA do vírus que permanece presente às células do paciente.
Uma equipe de cientistas do departamento de estratégias antivirais do Instituto Heinrich Pette e da Faculdade de Medicina da Universidade Técnica de Dresden, Alemanha, desenvolveu uma enzima capaz de extrair com precisão, em mais de 90% dos casos, o provírus da maioria do HIV alojado nos seres humanos.
Incrível vídeo mostra bebê nascendo dentro do saco amniótico
Às vezes, quando a cegonha faz suas entregas, ele se esquece de pegar a embalagem de volta, como este vídeo raro e fascinante demonstra. O clipe mostra um bebê que está sendo liberado do seu saco amniótico, depois de ter nascido ainda envolto na bolsa membranosa.
O saco amniótico é um saco de líquido que se desenvolve dentro do útero de uma mulher grávida, dentro do qual o feto se desenvolve. Feito de duas membranas, conhecidas como o âmnio e cório, o saco e o líquido que contém serve para amortecer e hidratar o bebê em desenvolvimento, ao mesmo tempo, que ajuda a manter uma temperatura constante dentro do útero.
A Marcha Imperial em tom maior soa deliciosamente mais positiva
Star Wars tem algumas das trilhas sonoras mais emblemáticas do mundo. É difícil encontrar alguém no mundo que não reconhece a música tema sinistra de Darth Vader. É tão obscura e assustadora.
O canal Muted Vocal do Youtube se perguntou como a clássica música soaria se fosse tocada em tom maior. Eles então refizeram a canção tema e o que surgiu é deliciosamente mais otimista e positiva!
Vídeo da NASA diz que é possível viajar até Marte em poucos dias
Desde que a NASA anunciou seus planos de enviar uma missão tripulada a Marte em 2030 e que "Perdido em Marte" fez grande sucesso, o planeta vermelho voltou a ter grande importância no nosso imaginário coletivo. Agora, graças a um vídeo lançado pela NASA, podemos adicionar um pouco de calor para a febre com a ideia de que poderíamos chegar ao planeta em apenas alguns dias (ou horas).
- "Há avanços recentes que fazem com que esta ficção científica seja uma realidade para a ciência", disse o cientista Philip Lubin no vídeo, intitulado "Going Interstellar". - "Não há razão conhecida de por que não possamos fazer isso."
Comecemos por esclarecer que Lubin não é nenhum maluco gritando suas ideias tresloucadas em vídeos conpiracionistas no Youtube. Ele é um professor de física que trabalha na Universidade da Califórnia, no Grupo Experimental de Cosmologia, de Santa Bárbara. No ano passado, ele e sua equipe foram premiados com uma bolsa de prova-de-conceito da NASA para investigar o uso de propulsão fotônica para abastecer naves interplanetárias.
Quando a precisão nas medidas muda as teorias científicas
Ainda hoje em dia há gente que afirma que a evolução não é real e, o que é mais surpreendente, que a Terra é plana... com uma régua (veja vídeo no final do post). Guardando se as devidas proporções, o problema é o mesmo quando falamos com alguém sobre a dilatação do tempo em Relatividade Restrita ou de Física Quântica. De fato, foram necessários alguns para que os cientistas aceitassem a Deriva Continental que hoje aceitamos sem maior problema. Por que nos custa tanto crer em algumas destas coisas? Onde está o problema?
Esta reposta foi dada pelo genial Isaac Asimov: o problema é a precisão na medida. As teorias predizem os resultados de um experimento com maior ou menor exatidão e ser mais exatos nos permite conhecer detalhes que sem eles nossa concepção da Natureza seria totalmente diferente.
Tomemos, por exemplo, a Terra. Em nosso meio mais próximo vemos montanhas e vales, mas em geral, se não sairmos de dito meio, poderíamos aceitar que é plana e, de fato, os mapas que temos assim a consideram se o território compreendido não for muito grande.
Vídeo 360º: David Attenborough e o maior dinossauro do mundo
Os vídeos em 360 graus já começam a se popularizar e gostei muito do uso criativo que dão em este documentário do mítico Sir David Attenborough: movendo-se com uma pequena plataforma por um cenário animado conta-nos como era o maior dinossauro conhecido até a data, uma nova espécie de titanossauro.
O impressionante bichão media 37 metros de comprimento e pesava mais de 70 toneladas, bastante mais que o titanossauro conhecido até agora (de uns 10 metros e 12 toneladas). Este exemplar foi encontrado em um sítio arqueológico de Chubut, província Argentina e dizem que possivelmente é maior o animal que pisou a Terra. Isto há 70 milhões de anos mais ou menos.
O vídeo só pode ser visualizado corretamente com o navegador Chrome (PC) ou diretamente no aplicativo do Youtube (tablets e smartphones).
Se você conseguir a conexão via algum proxy com IP britânico (use o Tor com faixa restritas de IPs) é possível assisitir todo o documentário no seguinte link: "Attenborough and the Giant Dinosaur".
Japão segue levando anos de vantagem: escadas rolantes para pessoas em cadeiras de rodas
Não nos temos nem uma leve ideia do desafio que supõe sair à rua para as pessoas deficientes, cuja única forma de mobilidade é através de uma cadeira de rodas. Cada vez são mais os edifícios e infra-estruturas urbanas que estão implantando todo o necessário para facilitar o acesso e a passagem destas pessoas, mas ainda não é suficiente.
De sobra é sabido que no Japão há anos de vantagem em muitos aspectos, e quanto a este tema não iam ser menos. O fato é que em nas estações de metrô e cercanias já instalaram escadas mecânicas que permitem o transporte de pessoas em cadeira de rodas.
Um painel de botões ao pé do acesso permite agrupar três degraus formando uma plataforma com o tamanho adequado para estas cadeiras. Sem dúvida alguma, uma iniciativa que facilitará enormemente a mobilidade a estas pessoas.
Quando as veremos por aqui? Acho que morro e não vejo isso no Brasil.