Arquivo do mês de janeiro 2016
Observatório Solar Dinâmico da NASA captura conexão em cascata de arcos magnéticos
Um filamento solar, escuro acima da superfície do sol tornou-se instável e irrompeu em 16 de dezembro de 2015, gerando uma cascata de arcos magnéticos. Os arcos de material solar aparecem brilhar quando eles emitem luz nos comprimentos de onda ultravioleta extremos, destacando as partículas carregadas girando ao longo das linhas do campo magnético do sol.
Revelam a origem do cão doméstico, você não imagina quantos anos ele tem!
Um novo estudo de cientistas chineses sobre a origem do cão domesticado, um assunto no qual a arqueologia nunca entrou em acordo, assegura que os primeiros cães que viveram com o ser humano há 33.000 anos no sudeste da Ásia.
A pesquisa realizada pelo Instituto de Zoologia de Kunming, no sul da China, chegou a esta conclusão depois de examinar sequências genômicas de 58 canídeos, incluídos 12 tipos de lobo cinza (possivelmente o antepassado selvagem mais próximo do cão), 27 cães primitivos e 19 raças atuais.
Mediante esses genomas, o instituto, dependente da Academia Chinesa de Ciências, elaborou um mapa que mostra a expansão do cão ao longo de milhares de anos, e mostra um lapso de uns 20.000 anos entre os primeiros animais desta espécie domesticados na Ásia e os de outras partes do mundo.
De fato, os primeiros restos arqueológicos que até agora tinham mostrado convivência de cães com seres humanos datam de 15.000 anos e foram encontrados em sítios paleolíticos na planícies da atual Rússia.
- "Nessa época, uma subespécie de cães ancestrais começou a emigrar ao Oriente Médio Oriente, África e Europa, onde chegaram faz 10.000 anos", assinalou Wang Guodong, um dos autores do estudo.
Foi também então (entre 16.000 e 13.000 anos) quando os primeiros humanos migraram a América, através do atual Estreito de Bering (então congelado pelas glaciações), e de acordo com Wang já estavam acompanhados por cães domesticados.
O estudo científico chinês foi publicado na revista científica internacional "Cell Research", ainda que os trabalhos dos pesquisadores continuam por determinar com maior exatidão geográfica e temporária a origem do melhor amigo do homem.
Via | Science Daily.
Segundo Stephen Hawking, a maioria de ameaças do mundo originam-se na ciência
Stephen Hawking e outros mil cientistas já tinham assinado faz um tempo sua rejeição a desenvolver inteligência artificial avançada. Agora Hawking se declara mais taxativo com a ciência e a tecnologia em geral: a maioria das ameaças aos seres humanos se originam na ciência e na tecnologia, como no caso das armas nucleares ou da engenharia genética.
São declarações de Hawking a Rádio Times antes da Conferência Reith da BBC, onde explicam a ciência dos buracos negros.
Para ele, de fato, a probabilidade de desastre global se eleva a quase certa em um intervalo de tempo que vai de um aos dez mil anos. Portanto, dado que os seres humanos não poderão estabelecer colônias em outros planetas em ao menos um século, deveríamos ser extremamente cuidadosos em este lapso de tempo, segundo Hawking.
- "Não vamos deixar de contribuir com o progresso, nem vamos revertê-lo, mas temos que reconhecer os perigos e controlá-los".
Hawking, pois, não opina que devemos abandonar a ciência, senão que tenhamos extrema cautela. No passado dezembro o cosmólogo já expressou que "o desenvolvimento de uma inteligência totalmente artificial poderia significar o fim da raça humana", acrescentando que o fato de que a evolução humana seja bem mais lenta que o avanço da tecnologia faz com que os humanos não possam competir em um futuro e sejam superados.
E também foram muito comentadas suas declarações a propósito de um futuro encontro com civilizações extraterrestres mais avançadas que nós:
- "Se os extraterrestres alguma vez nos visitarem, acho que o resultado seria como quando Cristóvão Colombo desembarcou pela primeira vez em América: não foi nada bom para os nativos."
Via | Guardian.
Cientistas descobrem que o veneno de vespa brasileira pode ser potencial cura para o câncer
Se você acha que as vespas não causam nada mais além da dor e sofrimento, pense novamente. Novas descobertas publicadas recentemente no Biophysical Journal mostraram que o veneno da espécie de vespa paulistinha (Polybia paulista) pode ter como alvo as células cancerosas e atacar sua membrana celular, levando à morte celular.
Muito agressiva, a vespa é responsável por muitos ataques na região sudeste, o que levou exatamente os cientistas a se interessarem por estudar suas toxinas. E no meio deste processo eles encontraram a molécula, batizada MP1.
O peptídeo antimicrobiano apropriadamente chamado de Polybia-MP1 que foi extraído do veneno da paulistinha pode inibir numerosos tipos de células cancerosas. Também descobriram que o veneno é seletivo no sentido de que não ataca células não cancerosas!
Como bactericida, a MP1 é originalmente usada pelos insetos para preservar suas presas armazenadas em seus ninhos, já que eles só se alimentam delas vivas.
Os cientistas estão explorando a possibilidade de usar o veneno no desenvolvimento de novos regimes de quimioterapia no futuro. Enquanto isso, seria melhor não matar as vespas pairando no ar durante nossos piqueniques, agora que sabemos que elas tem potencial p0ara salvar vidas.
Via | Science Daily.
Jovem compra hoverboard barato on-line e este explode antes mesmo de usá-lo!
Embora os hoverboards tenham se tornado muito populares nos últimos tempos, muitas pessoas ainda rejeitam seu nome, porque eles têm rodas e não pairam noa ar. Nada parecido ao que Marty McFly usou no "De volta para o Futuro". A questão maior sobre estes mini-segways, no entanto, é que várias reportagens confirmaram que alguns literalmente explodem.
Além disso, alguns fabricantes empreendedores (principalmente da China) criaram suas próprias versões de baixo custo e vendem por um preço muito mais barato. Só que os produtos são obviamente mais precários e assim a segurança do usuário fica em segundo plano.
Esse cara do Reino Unido aprendeu a lição da maneira mais difícil. De acordo com BuleBritish, ele comprou o gadget durante a noite e queria levá-la para um teste para andar já no dia seguinte. Não é necessário dizer que as coisas não saíram conforme o planejado.
Depois de várias tentativas, o aparelho não se moveu para lado nenhum. Eventualmente, BuleBritish ficou chocado quando de repente o hoverboard pegou fogo.
Não é de admirar que estes mini-segways foram confiscados no Reino Unido e proibidos pelo Serviço Postal dos EUA. Na verdade, até mesmo a Amazon decidiu retirar os produtos de suas lojas.
Então, se você está planejando a compra de um brinquedinho desse, melhor procurar pelos produzidos pelos principais fabricantes. Ou talvez apenas compre uma bike, que provavelmente é muito mais segura e saudável.
As 62 pessoas mais ricas do mundo têm o mesmo que a metade da população mais pobre
Que a desigualdade é parte essencial do modelo financeiro que nos rege não é novidade. Que este fenômeno mostra cifras assustadoras também não é. No entanto, e apesar de que isto venha sendo denunciado e criticado durante muitos anos, o mais alarmante é que a tendência se mantém e a brecha que separa os mais favorecidos dos menos segue crescendo e é hoje maior do que nunca.
Para dimensionar o grau de desigualdade basta uma nova e grotesca cifra: os 62 homens com mais dinheiro no mundo acumulam uma riqueza que supera os recursos dos 3,5 bilhões de pessoas menos favorecidas, isto é a metade da população total do planeta. Este dado foi extraído do mais recente relatório publicado pela organização Oxfam, que você pode consultar no seguinte link: "An economy for the 1%".
Mas como já mencionamos, o mais indignante não é em si a absurda inequidade econômica que hoje reina senão o fato de que está tendência, longe de se reverter, segue se alimentando. E como amostra a Oxfam adverte que apenas há 5 anos, em 2010, eram necessárias reunir às 388 pessoas mais ricas para equiparar sua riqueza com a da metade da população mundial que menos dinheiro tem. A pergunta é óbvia: até quando?
Esta é a primeira flor extraterrestre
O astronauta Scott Kelly é um homem de múltiplos talentos. Além de ser um dos principais fotógrafos da Estação Espacial Internacional, é algo assim como um jardineiro. O astronauta da NASA conseguiu cultivar a primeira flor do espaço.
Kelly assumiu o papel como cuidador principal da coleção de zínias da Estação Espacial, que estava lutando para se manter com vida durante quase um ano. Como as plantas sofreram um excesso de consumo de líquido, algumas das zínias inclusive começaram a mofar.
A importância desta experiência reside no fato de que será de grande ajuda para cultivar frutas e verduras no espaço, uma conquista importante face às viagens espaciais de longa duração.