Arquivo do mês de janeiro 2016

«Prev || 1 | 2 || Next»

A raiz evolutiva da fé

LuisaoCS

A raiz evolutiva da fé

Que a gente tende a ter fé em coisas que não podem ser comprovadas, em coisas irracionais, em coisas cuja verificação desmontaria séculos de conhecimento acumulado é uma obviedade. Desde pequenos (Papai Noel, a fada dos dentes) até a idade adulta (os milhares (ou milhões?) de deuses). O que não está tão claro é a razão pela qual tendemos em crer em coisas tão irracionais.

Por exemplo, quando vamos comprar um carro de segunda mão, geralmente faremos de forma muito suspicaz, exigiremos provas sólidas das afirmações do vendedor, não confiaremos nos depoimentos até que possamos testar nós mesmos o carro, etc. No entanto, no tocante aos temas místicos, aqueles dos quais ainda possuímos mais lacunas de ignorância, nos apresentamos como crédulos dispostos a ser enganados por qualquer patife charlatão.

Qual é a razão evolutiva desta forma de agir? Por que nossos antepassados foram crédulos e tontos em alguns temas e, no entanto, desconfiados e exigentes em outros? Por que herdamos seus genes de ignorância?

A razão talvez tenha origem na forma em que nosso cérebro é capaz de detectar padrões, muito ineficaz ainda que decisiva para a sobrevivência. Tal e qual explica Richard Wiseman em seu livro "Paranormality: Why we see what isn't there":


Cientistas descobrem que o veneno de vespa brasileira pode ser potencial cura para o câncer

LuisaoCS

Cientistas descobrem que o veneno de vespa brasileira pode ser potencial cura para o câncer

Se você acha que as vespas não causam nada mais além da dor e sofrimento, pense novamente. Novas descobertas publicadas recentemente no Biophysical Journal mostraram que o veneno da espécie de vespa paulistinha (Polybia paulista) pode ter como alvo as células cancerosas e atacar sua membrana celular, levando à morte celular.

Muito agressiva, a vespa é responsável por muitos ataques na região sudeste, o que levou exatamente os cientistas a se interessarem por estudar suas toxinas. E no meio deste processo eles encontraram a molécula, batizada MP1.

O peptídeo antimicrobiano apropriadamente chamado de Polybia-MP1 que foi extraído do veneno da paulistinha pode inibir numerosos tipos de células cancerosas. Também descobriram que o veneno é seletivo no sentido de que não ataca células não cancerosas!

Como bactericida, a MP1 é originalmente usada pelos insetos para preservar suas presas armazenadas em seus ninhos, já que eles só se alimentam delas vivas.

Os cientistas estão explorando a possibilidade de usar o veneno no desenvolvimento de novos regimes de quimioterapia no futuro. Enquanto isso, seria melhor não matar as vespas pairando no ar durante nossos piqueniques, agora que sabemos que elas tem potencial p0ara salvar vidas.

Via | Science Daily.


Esta é a primeira flor extraterrestre

LuisaoCS

Esta é a primeira flor extraterrestre

O astronauta Scott Kelly é um homem de múltiplos talentos. Além de ser um dos principais fotógrafos da Estação Espacial Internacional, é algo assim como um jardineiro. O astronauta da NASA conseguiu cultivar a primeira flor do espaço.

Kelly assumiu o papel como cuidador principal da coleção de zínias da Estação Espacial, que estava lutando para se manter com vida durante quase um ano. Como as plantas sofreram um excesso de consumo de líquido, algumas das zínias inclusive começaram a mofar.

A importância desta experiência reside no fato de que será de grande ajuda para cultivar frutas e verduras no espaço, uma conquista importante face às viagens espaciais de longa duração.


Você tomaria cápsulas de cocô alheio para emagrecer?

LuisaoCS

Você tomaria pílulas de cocô alheio para emagrecer?

Não é a primeira vez que falamos de comprimidos fecais e algo me diz que não será a última. As novas metodologias para realizar transplantes de cocô estão facilitando a busca das aplicações inovadoras. Se a última vez falávamos desta técnica para infecções gastrintestinais sérias e doenças autoimunes, hoje nos inteiramos que estão sendo usadas para perder peso.

Elaine Yu, professora e pesquisadora no Hospital Geral de Massachusetts, está realizando um ensaio clínico para avaliar a efetividade deste tratamento na obesidade. A mecânica é simples: os pacientes receberão doses semanais de fezes liofilizadas de pessoas magras durante seis semanas com o objetivo substituir sua flora intestinal. Depois do transplante, será realizado um monitoramento de seu peso e da saúde enquanto mantêm seus hábitos alimentares normais. Já ninguém poderá dizer que fazer dieta não é, com perdão, uma merda.


Quer ganhar mais músculos? Não depende só de academia

LuisaoCS

Janeiro é o mês por excelência em que todo mundo corre para as academias para fazer milagres dos propósitos de ano novo. Seja porque quer perder um par de quilos que o Natal te obsequiou, levar uma vida um pouco mais saudável ou conseguir um corpo mais sarado como forma de se sentir melhor à hora de ir à praia, a academia é uma opção bastante recomendável.

Muitas das pessoas que procuram as academias (sobretudo garotos) buscam aumentar um pouco sua massa muscular. Quase todos têm a crença popular de que se fizer muito exercício os músculos aumentarão de tamanho, mas isto é uma generalidade e as generalidades costumam ser grandes equívocos.

O processo que nossos músculos seguem para aumentar de tamanho tem a ver com o grau de esforço que nos submetemos, mas também com os períodos de repouso. Fatores como a alimentação, o tipo de exercício e as horas de descanso entre sessão e sessão de exercícios, são tão ou mais importantes que o próprio exercício.

O vídeo que encabeça este post explica de uma forma muito amena e divertida qual é o processo natural que faz com que nossos músculos cresçam e como favorecer o processo.


Os macacos capuchinhos também podem ser rancorosos

LuisaoCS

Os capuchinhos também podem ser rancorosos

Ser cruel, rancoroso e malévolo pareciam-nos traços tipicamente humanos, no entanto os macacos capuchinhos também parecem mostrar estes traços, segundo um estudo realizado por Laurie Santos. Mas a crueldade dos capuchinhos não é gratuita: responde ao castigo social.

Segundo Laurie, uma característica distintiva da espécie humana é o fato de que estamos dispostos a fazer um esforço especial para castigar aqueles que violam as normas sociais. Em um experimento onde um macaco capuchinho podia decidir se outro indivíduo obteria comida puxando um cordinha que movimentava uma pequena base com alimentos até ele, os macacos aparentemente puxavam a cordinha para derrubar o alimento e evitar que o outro indivíduo comesse. E faziam isso ainda que desse modo eles também não pudessem comer.


Nossos genes neandertais podem ser a causa de alergias

LuisaoCS

Nossos genes neandertais podem ser a causa de alergias

Uma pesquisa recente dos cientistas do Instituto Max Planck, em Leipzig, Alemanha, mostrou que genes herdados de nossos antigos parentes humanos deixaram nossos sistema imunológico muito sensível.

Os pesquisadores foram capazes de identificar três genes no DNA de neandertais e denisovas mais comumente encontrados em seres humanos.

Estas variações genéticas geralmente têm um efeito de impulso e nos ajudam a evitar a infecção, mas algumas pessoas, no entanto, são mais propensas a alergias devido a esses genes.

Via | npr.


«Prev || 1 | 2 || Next»