Arquivo do mês de janeiro 2016

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Segundo Stephen Hawking, a maioria de ameaças do mundo originam-se na ciência

LuisaoCS

Stephen Hawking e outros mil cientistas já tinham assinado faz um tempo sua rejeição a desenvolver inteligência artificial avançada. Agora Hawking se declara mais taxativo com a ciência e a tecnologia em geral: a maioria das ameaças aos seres humanos se originam na ciência e na tecnologia, como no caso das armas nucleares ou da engenharia genética.

São declarações de Hawking a Rádio Times antes da Conferência Reith da BBC, onde explicam a ciência dos buracos negros.

Para ele, de fato, a probabilidade de desastre global se eleva a quase certa em um intervalo de tempo que vai de um aos dez mil anos. Portanto, dado que os seres humanos não poderão estabelecer colônias em outros planetas em ao menos um século, deveríamos ser extremamente cuidadosos em este lapso de tempo, segundo Hawking.

- "Não vamos deixar de contribuir com o progresso, nem vamos revertê-lo, mas temos que reconhecer os perigos e controlá-los".

Hawking, pois, não opina que devemos abandonar a ciência, senão que tenhamos extrema cautela. No passado dezembro o cosmólogo já expressou que "o desenvolvimento de uma inteligência totalmente artificial poderia significar o fim da raça humana", acrescentando que o fato de que a evolução humana seja bem mais lenta que o avanço da tecnologia faz com que os humanos não possam competir em um futuro e sejam superados.

E também foram muito comentadas suas declarações a propósito de um futuro encontro com civilizações extraterrestres mais avançadas que nós:

- "Se os extraterrestres alguma vez nos visitarem, acho que o resultado seria como quando Cristóvão Colombo desembarcou pela primeira vez em América: não foi nada bom para os nativos."

Via | Guardian.


As 62 pessoas mais ricas do mundo têm o mesmo que a metade da população mais pobre

LuisaoCS

As 62 pessoas mais ricas do mundo têm o mesmo que a metade da população mais pobre

Que a desigualdade é parte essencial do modelo financeiro que nos rege não é novidade. Que este fenômeno mostra cifras assustadoras também não é. No entanto, e apesar de que isto venha sendo denunciado e criticado durante muitos anos, o mais alarmante é que a tendência se mantém e a brecha que separa os mais favorecidos dos menos segue crescendo e é hoje maior do que nunca.

Para dimensionar o grau de desigualdade basta uma nova e grotesca cifra: os 62 homens com mais dinheiro no mundo acumulam uma riqueza que supera os recursos dos 3,5 bilhões de pessoas menos favorecidas, isto é a metade da população total do planeta. Este dado foi extraído do mais recente relatório publicado pela organização Oxfam, que você pode consultar no seguinte link: "An economy for the 1%".

Mas como já mencionamos, o mais indignante não é em si a absurda inequidade econômica que hoje reina senão o fato de que está tendência, longe de se reverter, segue se alimentando. E como amostra a Oxfam adverte que apenas há 5 anos, em 2010, eram necessárias reunir às 388 pessoas mais ricas para equiparar sua riqueza com a da metade da população mundial que menos dinheiro tem. A pergunta é óbvia: até quando?


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