Arquivo do mês de outubro 2015

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Os efeitos proporcionados ao corpo após um mês sem álcool

LuisaoCS

Os efeitos proporcionados ao corpo após um mês sem álcool

Dois estudos realizados pelos pesquisadores do londrino Hospital Royal Free concluíram que não beber álcool durante um mês pode sanar o fígado e reduzir a pressão arterial e os níveis de colesterol. Um mês de descanso do álcool pode ajudar a prevenir graves doenças na idade avançada, além de ter outros "benefícios incríveis" para a saúde, segundo revelam médicos britânicos com base em vários estudos.

Os pacientes que não tomaram bebidas alcoólicas durante quatro semanas mostraram um menor risco de desenvolver câncer e diabetes.

- "Os resultados foram espantosos", comentou o professor Kevin Moore, que participou em ambos os experimentos. - "Se tivesse um medicamento capaz disso teria um mercado de milhares de milhões de reais", assegurou o professor, acrescentando que os pacientes mostraram uma redução do 40% de gordura no fígado, perderam perto de três quilos de peso, e seus níveis de colesterol melhoraram.


A OMS cataloga as carnes processadas como geradoras de câncer

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A OMS cataloga as carnes processadas como geradoras de câncer

Cientistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgaram na Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer (IARC) na França uma pesquisa que determina que as carnes processadas agora são catalogadas como elementos geradores de câncer do Grupo 1.

Os carcinógenos do Grupo 1 são substâncias ou exposições geradoras de câncer que se encontram na máxima categoria de risco da OMS. Bacon, salsichas, embutidos e carnes maturadas agora compartilham classificação junto ao plutônio, consumo de fumo e inclusive o vírus do papiloma humano.

Ademais, concluiu-se que as carnes vermelhas se encontram agora no Grupo 2A como "possíveis geradores de câncer".

As carnes processadas diferenciam-se principalmente por serem alimentos que são modificados em sua estrutura molecular com processos de salgamento, cura, fermentação ou defumação com o fim de aumentar sua vida útil ou potencializar seu sabor.

A IARC chegou a dita conclusão após avaliar 800 estudos multicontinentais onde se estabeleceu que o consumo de carnes processadas incrementa o risco de padecer câncer de cólon e outros tipos de tumores devido aos nitratos e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos que chegam a compô-las em diversas etapas de sua elaboração.

O achado mais dramático do estudo concluiu que o consumo diário de 50 gramas. de carne processada aumenta o risco de câncer colorretal em até 18%.

Segundo algumas agências de notícias, representantes da indústria da carne se mostraram em desacordo com estas classificações alegando que o câncer é uma doença multifatorial que ademais envolve o estilo de vida e fatores ambientais.

Via | Big History.


Crianças que tomam antibióticos ganham peso mais facilmente do que aqueles que não

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Crianças que tomam antibióticos ganham peso mais facilmente do que aqueles que não

Um novo estudo, realizado por pesquisadores da Escola Bloomberg de Saúde Pública da Universidade Johns Hopkins, descobriu que as crianças que recebem antibióticos parecem ganhar peso mais rapidamente em comparação com aqueles que não tomam esses medicamentos.

- "O IMC pode ser alterado para sempre pelos antibióticos que você toma quando criança. Nossos dados sugerem que a cada vez que damos um antibiótico para uma criança, ela ganham peso mais rápido ao longo do tempo", diz o professor Dr. Brian Schwartz.

Os pesquisadores analisaram registros de saúde de 163.820 crianças entre três e dezoito anos de idade a partir de janeiro de 2001 a fevereiro de 2012.

Via | Universidade Johns Hopkins.


Sair para correr pode produzir um efeito similar ao consumo de maconha

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Lembro-me de cruzar uma estrada deserta próximo de casa, todos os dias, alternando corrida e pedalada, praticamente sozinho. Hoje, mal começa a anoitecer e é possível ver dezenas de pessoas calçando tênis caríssimos, roupa de malha apertada colorida, que correm de um lado ou outro (às vezes na pista mesmo, porque passam poucos carros) tomando seus energéticos e isotônicos, enquanto ouvem música nos fones de ouvido ou controlam seus progressos em uma pulseira inteligente.

Com shortão de futebol, camisa de malha rasgada, tênis importado chinês e cantando o meu próprio BPM, hoje me sinto um estranho no ninho onde antes eu era o rei. Mas há uma grande diferença eu e alguns poucos fazemos por prazer e não por modismo.

Eu acho que dentro de um tempo esses corredores coloridos devem desistir e a prática deverá voltar a ser marginal. No entanto, esta moda poderia ter um outro efeito potencializador da verdadeira prática. Não dá pra explicar muito bem, só quem passa pela sensação saberá entender: quando a gente faz um esforço brutal, correndo ou pedalando, em dado momento a dor parece sumir, o ácido lático evapora e acabamos experimentando efeitos psicoactivos muito similares aos da maconha, produzindo assim um tipo de euforia e alegria.


Será que a evolução nos encaminha a ter um cérebro cada vez menor?

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Como associamos maior inteligência a um cérebro de tamanho maior, muitos escritores de ficção científica imaginam os seres humanos do futuro (ou aos extraterrestres superiores) com cabeçorras. Mas esta ideia colide com outras duas. A primeira é que muitos biólogos consideram que os seres humanos já conseguimos deter a evolução de nossa espécie: adaptamos nosso meio a nós e os menos preparados já não morrem e são capazes de propagar seu DNA.

No entanto, ainda há o caso dos seres humanos que não vivem no acomodado mundo ocidental e lutam uma batalha contínua, que talvez perpetuem as ações da evolução darwiniana.

A segunda é que talvez existam matizes epigenéticas ainda não descobertas que melhorarim a "fiação" de nosso cérebro devido a um mundo cada vez mais complexo, ainda que nesse caso, o cérebro não tenha por que ser maior.


Pesquisadores reproduzem 100 estudos científicos; mais da metade indica resultados diferentes

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Pesquisadores reproduzem 100 estudos científicos; mais da metade indica resultados diferentes

Um estudo publicado na Science Magazine tratou de replicar 100 estudos divulgados em revistas psicológicas especializadas. Destes, somente 36% mostrou resultados consistentes com as descobertas originais. Segundo os pesquisadores, reproduzir as descobertas supostamente encontradas não só deveria ser parte da prática científica em todos os campos, senão que permitiria que a ciência e os editores de publicações científicas não se deixem levar por análises da moda, os quais às vezes não podem ser replicados com sucesso.

Mais de 270 pesquisadores ao redor do mundo participaram na recriação dos estudos, assessorados com frequência pelos autores originais. Deixaram fora da mostra uns 50 estudos a mais, que não tinham as condições apropriadas de reprodutibilidade. Discutiram os métodos e os detalhes, tratando de compreender a pesquisa a fundo. Mas muitas vezes descobriram que os fatores culturais locais, as condições específicas da primeira pesquisa e uma enorme quantidade de variáveis tornavam impossível replicar os resultados originais.

Por exemplo: ao recriar um estudo sobre agressividade na Alemanha, os pesquisadores da reprodutibilidade deram-se conta de que a percepção de agressividade no trato social se mede com parâmetros muito diferentes que nos Estados Unidos, onde as pessoas percebem como agressivas certas condutas que não seriam para um alemão e vice-versa. Segundo os pesquisadores:


Cientistas conseguem “apagar” a fé em Deus mediante estímulos elétricos no cérebro

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Cientistas conseguem “apagar” a fé em Deus mediante estímulos elétricos no cérebro

Um estudo da Universidade de York, no Reino Unido, encontrou uma fascinante correlação entre a atividade cerebral e nossos comportamentos motivados ideologicamente, entre eles o religioso. Publicado na Oxford Journals, os cientistas de York e da Universidade de Califórnia em Los Angeles (UCLA) utilizaram eletricidade no cérebro de alguns participantes, e encontraram modificações de comportamento palpáveis na religião e nacionalismo.

Os participantes dividiram-se em dois grupos, dos quais o primeiro recebeu um placebo sem impacto em seus cérebros, e o segundo recebeu dose de energia elétrica no córtex médio frontal posterior, uma zona associada à detecção e resolução de problemas. Escolheram esta área, segundo o doutor Keise Izuma, um dos autores do estudo, porque as pessoas com frequência recorrem à ideologia quando são confrontadas com problemas.


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