Arquivo do mês de julho 2015
Placebos podem funcionar mesmo quando você sabe que são placebos
Pesquisadores da Universidade do Colorado dizem que pacientes continuaram a relatar que as drogas placebo estavam funcionando mesmo depois de que foram informados que os medicamentos não tinham qualquer propriedade curativa.
Esta descoberta pode levar a novas formas de tratar a dependência de drogas ou ajudar no tratamento da dor.
- "O que nós pensamos agora é que eles exigem tanto a crença no poder do tratamento quanto experiências que são consistentes com essas crenças. Essas experiências fazem o cérebro aprender a responder ao tratamento como um evento real", dizem os pesquisadores.
Escutar heavy metal nos deixa mais tranquilos e otimistas, segundo estudo
Apesar de todo o estereótipo da pinta de malvado, as roupas pretas rasgadas, as melenas desalinhadas e o solo frenético da guitarra e as vozes as vezes guturais e demoníacas, o heavy metal ou o punk não potencializam uma atitude agressiva, segundo um recente estudo publicado na revista Frontiers in Human Neuroscience. Na verdade o que faz é "regular a tristeza e aumentar a positividade".
Ademais, os níveis de irritabilidade, estresse e hostilidade são reduzidos consideravelmente depois de escutar uma canção do gênero. Para chegar a esta conclusão tão contraintuitivas monitoraram um grupo de pessoas com idades compreendidas entre os 18 e os 34 anos enquanto escutavam este tipo de música junto a peças de controle, incluindo bandas como Parkway Drive, Slipknot, Metallica, Judas Priest, System Of A Down e Manowar.
A maioria dos fãs do heavy, ademais, são pessoas dóceis, introvertidas e pacíficas, tal e qual sugere um outro estudo liderado por Adrian North, da Universidade britânica de Heriot-Watt, cuja pesquisa on-line foi preenchida por 36.000 internautas de todo o mundo. Segundo a pesquisa de North, portanto, podemos dizer que os fãs do heavy metal se parecem muitíssimo aos fãs da música clássica.
Outro estudo da Universidade australiana de Queensland, liderado por Felicity Baker e William Bor, confirma esta ideia, descartando que a música seja um fator causal do comportamento antissocial.
Via | Independent.
Os macacos que não esquecem seus leopardos
Muitos dos animais que vivem em grupo desenvolveram mecanismos para alertar uns aos outros do perigo. Os mais sofisticados, como alguns macacos da África, têm chamadas identificativas para cada perigo; o uivo para advertir da presença de um leopardo, de um ave de rapina ou de uma serpente, por exemplo. Mas, são estes sistemas inatos ou aprendidos? A pergunta é interessante porque em alguns estudos com aves chegaram a conclusão que perdiam o medo de seus predadores em apenas uma geração, o que induziria a pensar que são aprendidos.
Interessada por este tema, a pesquisadora Melissa Burns-Cusato colocou em prática um interessantíssimo experimento, onde se serviu de uma população de macacos do velho mundo (Chlorocebus sabaeus) que vivem nas ilhas Barbados e que chegaram a esta ilha há uns 600 anos. Em todo este tempo, esta população viveu livre da ameaça dos predadores, de modo que, o que aconteceria se colocassem uma gravação do uivo utilizado pela mesma espécie, só que da África, para avisar de que há um leopardo por perto?
Formação cognitiva pode proteger contra a toxicodependência
Um estudo com ratos mostrou que o tempo gasto em um ambiente de aprendizagem estimulante pode prevenir a toxicodependência. No estudo, os ratos que não foram desafiados intelectualmente, estavam ansiosos para voltar para suas câmaras onde tinham sido injetados com cocaína durante semanas. Aqueles com formação cognitiva mostraram menos preferência de voltar para as drogas.
- "Nossos dados são animadores porque eles sugerem que as experiências positivas de aprendizagem, através da educação ou da brincadeira em um ambiente estruturado, poderia esculpir e desenvolver circuitos do cérebro que desenvolvem uma capacidade de resistência em indivíduos em risco", disse a pesquisadora Linda Wilbrecht.
Cientistas revelam como deve ser um pênis perfeito
What is a Good Looking Penis? ("Como é um pênis bem aparentado?") Esse foi o título de um recente estudo científico. Sério! Pesquisadores investigaram o que as mulheres procuram em um pênis, e parece ser muito mais do que apenas tamanho e grossura.
O estudo, publicado no Journal of Sexual Medicine, foi parte de um projeto maior que incide sobre os homens com hipospadia corrigidos cirurgicamente, um distúrbio em que abertura da uretra de um homem não está na posição normal no topo do pênis. Os pesquisadores estavam ansiosos para saber quais aspectos penianos eram os mais importantes para as mulheres e se elas achavam que os pênis de homens que haviam sido submetidos a uma correção de hipospadia tinham uma aparência anormal.
Eles solicitaram a 105 mulheres para classificar a importância dos oito aspectos do pênis em uma escala de 5 pontos, variando de muito sem importância (1) a muito importante (5). Estes aspectos incluíam comprimento, diâmetro, forma e posição da abertura urinária (conhecida como meato). Os pesquisadores também perguntaram sobre a forma da glande, pele do pênis, escroto, pêlos pubianos, e aparência "cosmética" geral.
Os resultados sugerem que as mulheres acham mais importante a aparência estética geral (seja lá o significado disso); enquanto que a posição e a forma do meato são considerados irrelevantes como aspecto da aparência peniana. Ao contrário do que diz o clichê sobre o tamanho, o comprimento só foi classificado como o sexto aspecto mais importante, a bitola foi classificado em terceiro lugar e os pêlos pubianos ficaram com o segundo posto. No entanto, o estudo foi pequeno, por isso é um pouco difícil generalizar as conclusões.
Em geral, quando se tenta descobrir o que torna um pênis perfeito, os pesquisadores descobriram que "não há um único aspecto do pênis que seja essencial".
Via | Discover Mag.
O Grande Colisor de Hádrons descobre nova partícula: o pentaquark
O Grande Colisor de Hádrons (LHC) dos laboratórios de Suíça do CERN foi ligado novamente e acaba de fazer sua primeira descoberta importante nesta etapa pós "partícula de Deus". Cientistas do CERN confirmaram a descoberta de uma partícula subatômica cuja existência haviam teorizado faz mais de 50 anos, o pentaquark.
A existência desta partícula vem sendo pesquisada desde que em 1964 os físicos Murray Gell-Mann e George Zweig propuseram a existência dos quarks para explicar os bárions e os mésons. A nova partícula estava composta por quatro quarks e um antiquark. O nome "quark" surgiu do uso desta palavra em "Finnegans Wake" de James Joyce, e dentro de sua imaginativa especulação linguística conhecem-se seis diferentes sabores de quarks: acima, abaixo, encanto, estranho, cume e fundo. Os quarks encanto, estranho, cume e fundo existiram, mas foram destruídos nas primeiras frações de segundo do universo; no entanto, os cientistas recriaram-nos em laboratório. O pentaquark é uma nova associação de quarks -que se soma aos bárions e aos mésons– composta por cinco destes quarks.
Uau! As montanhas geladas de Plutão em detalhes!
As imagens que acaba de transmitir a sonda New Horizons à Terra deixou o mundo com a boca aberta. São as fotografias com mais detalhes jamais feitas da superfície de Plutão, tomadas pela sonda em seu sobrevoo da passada terça-feira, uma hora e meia antes de sua máxima aproximação, a mal 12.500 quilômetros do planeta anão.
Na primeira imagem em alta resolução publicada ontem pela NASA apreciam-se detalhes do terreno e uma série de montanhas geladas que atingem uma altitude de até 3.500 metros. Por enquanto, admite a equipe, não têm a mínima ideia se a origem destas montanhas é tectônica ou não.