O veículo pelo que sempre sonhamos já é uma realidade. Bom, em realidade estamos ante um protótipo, já que o trabalho de Thorstin Crijns mantém-se em processo de testes. Como podemos comprovar, s trata de um peculiar multicóptero formado por um total de 16 motores e um grande cluster de bateria de íons de lítio capaz de dar vida a este singular meio de transporte. Mas claro, o sucesso deste drone pessoal baseia-se na estrutura principal, já que foi desenhado por computador com alumínio 6060 para obter o mínimo peso possível.

O resultado final são 50 quilos de peso total, 109 quilos se contarmos o piloto. Com um empuxo estático de 127 quilos, os números asseguraram o sucesso da máquina nas mãos do piloto. No vídeo logo acima você poderá ver um curto, mas bem sucedido vôo que demonstra o potencial do multicóptero. Como se costuma dizer nestes casos: "não tente isto em casa, se não quer ser decapitado!"

É um tipo de cavalo robótico chamado Legged Squad Support System (LS3), mas é popularmente conhecido como Cheetah para reptar o robô da Boston Dynamics do mesmo nome. É um robô fora de estrada desenvolvido no Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT) com fundos da Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa (DARPA) dos EUA. Foi desenhado para transportar até 200 kg de carga útil com uma autonomia de 32 km antes de ser abastecido novamente. E cada vez está-nos mostrando novas habilidades.

A última é única: correr e saltar obstáculos sem perder o equilíbrio. Para isso, está integrado com sensores a laser que informam a distância e o tamanho dos obstáculos em tamanho real. Algoritmos de seu software interno então decidem onde dobrar as patas dianteiras do robô e, ao mesmo tempo, o impulso que há que dar com as traseiras para saltar o obstáculo. Desta maneira é capaz de superar obstáculos de até 40cm de altura.

Que pode ser mais encantador do que uma miniatura de origami que dobra sozinha e ademais corre e nada? Poucas coisas, sem dúvida. O robô foi apresentado na Conferência 2015 da ICRA (Sociedade de Robótica e Automação de Seattle) e ao que parece cativou todos os assistentes no congresso.

Trata-se de uma placa plana com um magneto que dobra por si mesmo em poucos segundos e, quando esgotou suas atividades no mundo, se dissolve por completo em acetona. É a primeira vez que um robô consegue mostrar seu ciclo completo de vida e, eventualmente, o estará fazendo dentro de seu corpo.

O diminuto robô foi feito de magneto e PVC envolvido em cortes a laser de papel e polietileno. Pesa só 0,31g e mede 1,7cm por lado. Uma vez que é colocado em um elemento quente, o PVC se contrai nos lugares onde há cortes laser e se dobra para tomar forma.

Mas não só é adorável e auto-sustentável, senão que tem várias vantagens sobre um magneto comum: sua habilidade de flutuação e sua capacidade de realizar tarefas como mover objetos e cavar. Este não é o único desenho que pode ser usado; ele pode ser otimizado para realizar qualquer tarefa que alguém queira conseguir a pequena escala.

Os criadores, Shuhei Miyashita, Steven Guitron, Marvin Ludersdorfer, Cynthia R. Sung e Daniela Rus do MIT e TU Munich estão trabalhando na proposta de usá-lo no campo da medicina para limpar o sangue ou realizar tarefas magnéticas. Não é a primeira vez que o origami resolve problemas da medicina, mas é a primeira vez que, para dizer assim, tem uma vida (e uma morte) própria.

Via | Ieee.