Arquivo do mês de maio 2015

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Depois do diesel sintético, Audi anuncia a gasolina sintética: limpa e livre de petróleo

LuisaoCS

Após aproximadamente um mês que a Audi tenha anunciado que havia conseguido desenvolver combustível diesel sintético a partir de água, ar e CO2, a marca faz outro anúncio na mesma linha: a criação de uma gasolina sintética de octanagem 100 que queima de forma limpa.

"A e-benzina da Audi é produzida sinteticamente sem utilizar petróleo (...) não contém sulfeto nem benzeno e queima de forma limpa. É combustível de alta octanagem capaz de fazer funcionar motores de alta compressão para conseguir uma maior eficiência e sua produção requer unicamente hidrogênio, CO2 e luz solar."

A e-benzina da Audi foi desenvolvida na França em colaboração com a Global Bioenergies, onde afirmam que se trata de uma real gasolina que contém unicamente hidrocarbonetos, sem o restante de elementos associados, tal e qual explicam no vídeo que abre este post.


Computadores que processam dados milhões de vezes mais rápido que os atuais

LuisaoCS

Computadores que processam dados milhões de vezes mais rápido que os atuais

Substituir a eletrônica pela fotônica é o objetivo. Graças a esta migração, nossos dispositivos, computadores, portáteis, tablets, celulares... poderão chegar a funcionar milhões de vezes mais rápido que os que utilizamos na atualidade.

Agora, uma equipe de engenheiros da Universidade de Utah, nos EUA, desenvolveu um divisor de feixe ultra-compacto que divide as ondas de luz em dois canais separados de informação, o que nos aproxima cada vez mais à fabricação de chips fotônicos de silício que utilizariam a luz em vez dos elétrons como até agora. O estudo foi publicado na revista Nature Photonics.

Os fótons de luz transladam a informação através da internet pelas redes de fibra óptica; no entanto, para que nosso computador possa manejar esses dados, os fótons devem ser convertidos em elétrons. Se substituíssemos esse passo e o fluxo de luz fosse contínuo ainda dentro dos processadores, a computação poderia ser milhões de vezes mais rápida.

Para resolver isto, os cientistas criado o menor divisor de feixe de luz por polarização na parte superior de um chip de silício, o que permite que este divida a luz guiada entrante entre seus dois elementos. O novo algoritmo desenhado para este novo dispositivo reduziu seu tamanho de 100x100 microns a 2,4x2,4 microns (1/5 da espessura de um cabelo humano). Graças a esta redução no tamanho, um mesmo chip poderia integrar milhões de divisores de feixes de luz.

As aplicações práticas mais próximas para nós seriam estas: a bateria de nossos dispositivos tecnológicos duraria muitíssimo mais; nossos smartphones ou tablets consumiriam muito pouca energia e gerariam por isso menos calor.

Via | IFL Sscience.


Nova camuflagem de invisibilidade com fins bélicos estaria pronta em 18 meses

LuisaoCS

Nova camuflagem de invisibilidade com fins bélicos estaria pronta em 18 meses

Muitas inovações técnicas e cientistas ocorrem no campo militar por uma razão: podem ser aproveitados da última tecnologia fazendo uso de recursos econômicos privados, além de que sua eficácia é colocada em um contexto bélico, onde os erros humanos costumam custar vidas. Tomando isto em conta, a marinha dos Estados Unidos e várias companhias estão desenvolvendo protótipos para camuflar materiais, o que pretende criar um "traje de invisibilidade" cujo primeiro protótipo seria apresentado em 18 meses.

O exército planeja construir trajes para soldados "camaleões" com cobertura de invisibilidade para o adversário em 360º, que funcione em diferentes condições de luz e sem importar o tipo de clima onde se encontre (seja deserto, neve e níveis de congelamento, vento, chuva, fumaça, selva, etc.).

As especificações dadas pelo exército, no entanto, ainda não encontram soluções completas: idealmente este camuflajem não deve requerer baterias adicionais ou fontes de energia, deve durar um mínimo de 4 horas e pesar não mais de 1 kg.

Guy Cramer, diretor executivo da companhia canadense Hyperstealth Biotechnology afirma ter mostrado camuflajem feita com meta-materiais aos cientistas do exército no ano passado, e ainda que não seja possível revelar o funcionamento de ditos materiais (afinal isso consiste sua vantagem em frente aos possíveis inimigos), diz que o desenvolvimento da invisibilidade com fins bélicos entrou em uma nova fase.

Isso, claro, se não se tratar de um grande blefe estadounidense para pressionar psicologicamente seus numerosos inimigos militares.

Via | Daily Mail.


Um drone que segue o dono como um cachorrinho... e pode ser molhado

LuisaoCS

Parece que o futuro dos drones já está aqui. A cada vez mais gente utiliza estas pequenas aeronaves não tripuladas para gravar belas paisagens ou para imortalizar a prática de esportes extremos. Como era de esperar, estes pequenos quadricópteros são cada vez mais avançados e hoje você vai ver um vídeo que demonstra isso.

O drone mostrado no vídeo se chama Lily e seu frontal se assemelha a uma pequena cara nipônica sorridente. Lily não requer de uma pessoa para manejá-lo. Ele tem a capacidade de seguir o dono aonde quer que vá com base em um pequeno controle remoto, que pode ser levado comodamente no pulso como se fosse uma pulseira.

O preço do brinquedo, como seria de esperar, é um pouco salgado: 999 dólares, mas na promoção de pré-venda está saindo a 529 dólares (remessa inclusa para o Brasil). Considerando mais os impostos da importação deve chegar aqui no Brasil por uns 2.800 reais.

Se quiser pagar menos, tem muita gente aguardando o lançamento do Cheerson CX-22, um drone xing ling mais completo que o próprio DJ Phantom: quarenta minutos de voo, dual GPS, FPV de 500 metros, gimbal 3 eixos, câmera 1080 e função "segue o dono" (a mesma do Lily). Tudo isso por 620 dólares, menos da metade do preço do DJ Phantom 3.

Eu tenho o Cheerson CX-20. Paguei em torno de 420 dólares, pedi ao vendedor que a remessa fosse feita explicitamente como "shipping gift" na Ali Express e não paguei nada de imposto. Pretendo fazer o mesmo com o Cheerson CX-22. Uma hora eu acabo preso! ^^


Um cubo dentro de um cubo dentro de um cubo

LuisaoCS

Segundo dizem fazer isto "não é muito difícil" e tão somente requer um pouco de experiência como torneiro, um bom torneiro evidentemente. Trata-se de fabricar um cubo metálico que vai dentro de um cubo que vai dentro de outro cubo. Ao que parece simplesmente fabricar um bom cubo dentro de outro cubo é indicativo de certa habilidade com o torno; fazê-lo três vezes não é para qualquer um.


Protótipo de avião elétrico que decola como um helicóptero e voa como um avião

LuisaoCS

O Greased Lightning GL-10 desenvolvido pelo Langley Research Center da NASA é um protótipo de avião teleguiado com dez motores elétricos que pode decolar e aterrissar como um helicóptero e voar como um avião mudando a orientação dos motores, de forma similar a como funciona o V22 Osprey.

Ainda que inicialmente seu desenvolvimento está destinado a um tipo de aeronave não tripulada ou drone, os engenheiros responsáveis pelo desenvolvimento não descartam que uma versão de maior escala possa servir como meio de transporte pessoal, com capacidade para entre uma e quatro pessoas.


Bala da DARPA que muda de direção agora pode acertar alvos em movimento

LuisaoCS

Em meados do ano passado a Agência de Projetos de Pesquisas Avançados de Defesa dos Estados Unidos, DARPA, anunciou o desenvolvimento de uma bala que tem a capacidade de modificar sua direção no ar em tempo real para assim garantir que impacte seu objetivo.

Agora, o organismo de defesa norte-americano publicou um novo vídeo no YouTube mostrando o funcionamento da bala EXACTO -acrônimo de Extreme Accuracy Tasked Ordnance (Artilharia Encarregada de Precisão Extrema), e nome também do programa dentro da DARPA onde desenvolveram a bala- demonstrando que esta agora é capaz de manobrar no ar para acertar alvos em movimento.

Na demonstração em vídeo do ano passado a tecnologia só era capaz de modificar o percurso da bala no ar, mas agora ver no vídeo que a bala é capaz de se adaptar a um objetivo em movimento para assim impactar seu alvo é algo bastante terrível.

Quem sabe, talvez em um futuro um franco-atirador norte-americano supere o recorde de Simo Häyhä, o soldado finlandês que matou mais de 500 soldados soviéticos na Guerra de Inverno (quando a União Soviética tentou invadir Finlândia três meses antes que começasse a Segunda Guerra Mundial), ainda que Häyhä, apelidado de "morte branca", usava um velho rifle sem sequer uma mira telescópica.

Via | Gizmodo.


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