Arquivo do mês de abril 2015

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Cientistas ganham prêmio por criar método efetivo para dessalinizar água com energia solar

LuisaoCS

Pesquisadores do Instituto Tecnológico de Massachussets (MIT) apoiados pela companhia Jain Irrigations Systems conseguiram ganhar o prêmio Desal 2015 com um projeto em que propõem um método de dessalinização de água de baixo custo potencializado com energia solar.

O método de nome eletrodiálise é um projeto que está sendo desenvolvido há vários anos no MIT. Este ganhou por cumprir de maneira correta com os três requerimentos para o prêmio Desal: ser eficiente, sustentável e de baixo custo.

A eletrodiálise funciona fazendo passar uma corrente de água entre dois eletrodos com cargas opostas. Como o sal dissolvido na água consiste em íons positivos e negativos, os eletrodos expulsam os íons para fora da água, deixando a mais fresca no centro da corrente. Uma série de membranas separa o fluxo de água potável dos fluxos cada vez mais salgados.

O uso de membranas em outros métodos de dessalinização com energia solar não é novo, mas com o método do MIT pode ser extraído até 90% de água potável do líquido salgado original. Com outras técnicas o máximo que conseguiram extrair foi até 60% de água doce.

Via | Science Alert.


As falsas lembranças provocadas pela cannabis

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As falsas lembranças provocadas pela cannabis

A distorção das lembranças parece estar associada ao abuso de cannabis, segundo sugere um novo estudo realizado pelo Instituto de Pesquisas Biomédicas do Hospital de São Paulo e da Universidade Autônoma de Barcelona, e que foi publicada na revista Molecular Psychiatry.

Outros estudos já haviam comprovado que a maconha pode incorrer em problemas na memória, e agora, ademais, chegaram a conclusão que o uso crônico da droga induz lembranças fictícias.

O experimento foi realizado com um grupo de consumidores crônicos da cannabis e um grupo de controle, que se submeteram a um teste de memória com palavras. Depois da memorização das palavras, os voluntários viram as palavras antigas junto a palavras novas tanto relacionadas semanticamente com as primeiras quanto sem nenhuma relação. Os participantes tinham que recordar quais palavras pertenciam ao primeiro grupo, as que tinham memorizado anteriormente.

Os resultados foram contrastados com testes de imagem por ressonância magnética e mostraram os consumidores de cannabis em franca pior posição. Ademais, os escâneres cerebrais mostraram uma menor ativação nos cérebros dos consumidores de maconha na área associada ao processamento das lembranças e do controle dos recursos cognitivos.

O estudo encontrou estes déficits de memória apesar de que alguns participantes já haviam abandonado o consumo da droga um mês antes da realização do teste.

Via | Sinc.


Ainda que não creia, ver pessoas doentes dispara seu sistema imunológico

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Se você não tiver nada melhor a fazer, ou se começa a sentir que vai adoecer, procure fotografias de pessoas claramente doentes e dispare seu sistema imunológico enquanto o faz. Ainda que pareça disparatado, a Sociedade Britânica de Imunologia descobriu que isto pode ser altamente efetivo para gerar defesas.

Assim, tão apenas vendo alguém espirrando, com manchas de varicela no corpo, com algum tipo de urticária indefinida, com a pele amarela de hepatite ou inchado por alguma infecção (e isto inclusive visto em meras fotografias), seu sistema imunológico começa a enviar umas coisas chamadas citocinas, que podem podem ser proteínas ou peptídeos, dependendo da função que cumpram; mas as que são liberadas ao ver este tipo de imagens de pessoas doentes são específicas para as bactérias, e estas começam a defender seu corpo da possibilidade de que algo como o que está vendo lhe ocorra.

Por isso não se furte a preparar um slideshow com imagens de doentes para seu bem-estar geral, quando necessite.

Via | BSI.


O vínculo entre um cão e seu dono é similar ao de uma mãe com seu filho

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O vínculo entre um cão e seu dono é similar ao de uma mãe com seu filho

O carinho ou amor que sentimos por nossos amigos caninos (e o que recebemos por sua vez) tem uma razão importante. Vários experimentos realizados por uma equipe de cientistas do departamento de Ciência Animal e Biotecnologia da Universidade Azabu (Japão) demonstraram que o hormônio do amor, a oxitocina, é a que, com a evolução deste animal junto a seu melhor amigo, criou uma conexão tão forte quanto a que se cria a nível biológico entre pais e filhos. Assim, o simples contato visual entre o cão e seu dono fortalece seus vínculos afetivos, segundo conclui o estudo publicado na revista Science.

A oxitocina, essa substância química que atua como neurotransmissor no cérebro, não só gera vínculos afetivos entre os seres humanos senão que também entre outras espécies, concretamente os cães. Para demonstrá-lo, os pesquisadores realizaram vários experimentos com 30 cães (15 fêmeas e 15 machos) de diferentes raças e idades, e seus donos (24 mulheres e 6 homens).


O universo como processo: a beleza das reações químicas

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Uma forma de ver o universo é como uma gigantesca reação química que iniciou provavelmente há 14,5 bilhões de anos com uma primeira expansão. Este único processo de expansão e complexificação da matéria continua até hoje. O universo é uma correnteza que arrasta todos os seres em seu curso. Um só movimento que inclui todos os movimentos. Somos como cristais crescendo em uma solução, enzimas dentro do metabolismo cósmico, reações que brotam em um rio de energia e desaparecem na espuma quântica.

O Instituto de Tecnologia Avançada da Universidade de Ciência e Tecnologia da China demonstrou uma notável sensibilidade estética com estes vídeos que seguramente lhes permitem reunir fundos. A beleza da química, a beleza do interior da matéria, a beleza do que une e separa, dissolve e coagula. Imagens que nos fazem vislumbrar as transmutações perpétuas, a dança da água e do fogo e sua coreografia de formas geométricas.

Ver os segredos das forças que animam a matéria e a vida -as miríficas reações que estão ocorrendo neste instante dentro de você e ao seu redor- nos ajuda a entender o que tinha em mente Rosa Luxemburgo quando disse "Não é possível explicar a magia da vida a alguém que não consegue percebê-la nas coisas mais pequenas".


Quer ter mais relações com sua parceira? Pois deixe que ela durma bem

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Quer ter mais relações com sua parceira?: Pois deixe que ela durma bem

Uma das arritmias que mais pesam sobre as relações de casal é sem dúvida a sexual. O fato de que uma das partes queira com mais freqüência ter um encontro que a outra geralmente se traduz em problemas ou enredos emocionais. Sobra dizer que geralmente, a parte mais ativa é o homem, ainda que, claro, existem muitas exceções.

Em todo caso, para aqueles homens que desejam maior frequência por parte de sua parceira, a seguinte descoberta certamente vai ser de seu interesse. Um estudo publicado no Journal of Sexual Medicine descobriu que nas mulheres existe uma relação entre dormir bem e o apetite sexual.

Depois de analisar ambas variáveis em 171 jovens universitárias, os pesquisadores chegaram a conclusão que apenas 1 hora a mais de sono (da média de 7:22 das participantes) provocava um incremento em seus desejos de fazer sexo. De fato, quando as mulheres dormiam bem (melhor e ais do que a média de suas noites) as possibilidades de que buscassem um encontro com seus parceiros no dia seguinte aumentava em 14%.

Durante a noite ocorrem coisas incríveis a nível físico e cerebral. Estar descansado, dormir bem, favorece uma série de processos noturnos que resultam determinantes para nossa saúde e nosso estado humor. Neste sentido, se você proporcionar a sua parceira uma boa e longa noite de sono, além de ter mais sexo, estará fazendo um lindo favor a sua existência.

Via | Medical Xpress.


Nova teoria explica como se formou a Lua a partir de uma “segunda Terra”

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Nova teoria explica como se formou a Lua a partir de uma “segunda Terra”

Nova informação parece comprovar a hipótese de que a Lua se formou como consequência do impacto mais aparatoso da história de nosso planeta. A ideia geral é proposta pela Hipótese do Impacto Gigante que sustenta que um planeta do tamanho de Marte, conhecido como Theia, impactou à Terra em seus primeiros anos. Ainda que relativamente bem recebida esta hipótese, que data da década de 1970, não explicava porque a composição das pedras lunares é sumamente similar à da Terra e as mesmas revelam indícios da colisão com outro planeta.

Um novo artigo publicado pela revista Nature explica que o corpo celeste que chocou com nosso planeta poderia ter uma composição muito similar. Uma simulação de alta precisão dos primeiros anos de nosso sistema solar sugere que uma "segunda Terra", do tamanho de Marte, impactou e se uniu a nosso planeta, fazendo com que se gerasse uma enorme nuvem de rochas e pó. Este material teria formado a Lua.


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