Arquivo do mês de março 2015

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A que idade nosso cérebro atinge seu desenvolvimento máximo?

LuisaoCS

A que idade nosso cérebro atinge seu desenvolvimento máximo?

Em vários âmbitos nosso corpo desenvolve-se fisicamente até atingir um ponto máximo, após o qual começa a decair. Há uma idade para a maturidade sexual, também para a fortaleza muscular e para a saúde ocular, e ainda que em muitos destes casos se trate de momentos que podem ser identificados com facilidade, em outro dito parâmetro é controvertido. Por exemplo, com o cérebro.

Até agora não existe uma idade que possa ser assinalada como o ponto em que o cérebro humano atinge seu apogeu. Já Aristóteles, em seus célebres Problemas, se perguntava por que a aprendizagem era mais simples em idades precoces e ainda na juventude e bem mais complicada para os velhos, algo que por momentos parece uma regra, salvo quando conhecemos pessoas idosas que sem maiores problemas manejam um computador ou aprendem um novo idioma.


O Grande Colisor de Hádrons poderia entrar em contato com um universo paralelo nos próximos dias

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O Grande Colisor de Hádrons poderia entrar em contato com um universo paralelo nos próximos dias

O Grande Colisor de Hádrons (LHC) está por reiniciar sua pesquisa dos grandes segredos do universo em alguns dias. O experimento mais caro da história da física, com instalações no CERN, na Suíça, já provou sua valia ao encontrar o bóson de Higgs, a chamada "partícula de Deus" que serve como o fundamento da massa no universo. Nesta temporada os pesquisadores acham que talvez poderiam gerar micro-buracos negros, que poderiam ser uma porta para a descoberta de universos paralelos e possivelmente a uma nova teoria que refute o Big Bang como origem do universo.

Estas excitantes pesquisas têm a ver com o que se conhece como a teoria de gravidade arco íris (nada a ver com a novela de Thomas Pynchon, ainda que algumas das coisas pesquisadas pelo LHC parecem retiradas diretamente da ficção científica). Esta teoria sustenta que já que os diferentes comprimento de onda a luz têm diferentes energias, a gravidade as afeta de maneira diferente.


Escutar vozes na cabeça é bem mais comum do que cremos

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Escutar vozes na cabeça é bem mais comum do que cremos

Um dos epítomes do desequilíbrio mental, ao menos no plano pop, é escutar vozes "dentro de sua cabeça". Este sintoma, tão potencialmente poético quanto perturbador, é associado coloquialmente com esquizofrenia, bipolaridade e outros fatores da fauna dos "malucos". No entanto, ao que parece, escutar vozes na cabeça é bem mais comum do que até agora se cria.

Calculam que na atualidade entre 5 e 15% das pessoas apresentam este sintoma. Ademais, um estudo recente publicado no diário médico The Lancet e patrocinado pelo Welcome Trust descobriu que 81% dos participantes alguma vez já experimentaram esta situação advertindo que escutam mais de uma voz, enquanto 70% escutam frases específicas e a metade só percebe sons.


A promiscua e misteriosa genética dos trevos de quatro folhas

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A promiscua  e misteriosa genética dos trevos de quatro folhas

Há 300 espécies diferentes de trevos, mas em um consenso mais ou menos geral, o trevo branco (Trifolium repens) de quatro folhas é o da sorte. E o fato de que tenha tantos trevos de quatro folhas é porque a planta é nativa de três continentes e prolifera muitíssimo; entre tantos e tantos trevos juntos um ou outro tem um erro de cromossomo. Mas ao que parece as quatro folhas não são nenhum erro, e se tivesse um seria ter só três.

A fama do trevo de quatro folhas expandiu-se tanto que agora cientistas estão indagando a genética dos trevos para saber o que acontece a nível do DNA com estes casos de trevo.

- "Sabemos mais ou menos onde está a mutação no cromossomo", apontam, - "Mas o trevo parece fazer todo o possível para tornar seu genoma inescrutável". Há algo fascinante dentro destas miniaturas verdes. Cada trevo tem o dobro de cromossomos dos humanos, e cada par de cromossomos vem de uma espécie diferente. Como se fossem extraterrestres.


As diferentes reações de homens e mulheres em relação as flatulências

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As diferenças em como reagem homens e mulheres em relação as flatulências

Parte do orçamento destinado ao departamento de sociologia da Universidade de Indiana, nos EUA, foi utilizado na fascinante e bizarra pesquisa "Fecal Matters: Habitus, Embodiments and Deviance", obra de Martin Weinberg e Colin Williams, cujo tema versa sobre nada menos que as neuroses anais, as flatulências, enfim... os peidos.

Cada cultura, faixa etária, classe social e grupos de identidade sexual associa diferentes características a um dos atos mais humanos e cotidianos que existem, bem como diferentes estratégias de conciliação. Isto é, de fazer que não se note, ou que se note em excesso com fins de entretenimento.

Em resumo, o estudo realiza uma ampla pesquisa entre homens e mulheres heterossexuais e entre homens e mulheres não heterossexuais a respeito de seus hábitos e operações fecais: se dão risada ou não quando escutam flatulências próprias ou alheias, se acham que as pessoas deixam de ser atraentes quando soltam uma bufa, e toda classe de divertidas métricas, chegando a algumas conclusões interessantes.


Cientistas desenham vinho que não causa ressaca

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Cientistas desenham vinho que não causa ressaca

Uma notícia que milhões de pessoas estavam esperando já pode ser vislumbrada no horizonte. Logo poderiam desfrutar dos benefícios do vinho, incluída sua mística trans-perceptiva e sua cálida poesia corporal, mas sem ter que depois pagar, com mal-estar, a experiência.

Aproveitando técnicas cirúrgicas de manipulação genética, pesquisadores da Universidade de Illinois estão testando uma levedura alterada que não só teria valores nutricionais potencializados, senão que contém menos subprodutos tóxicos que o fermento normal, os quais em boa medida são responsáveis por provocar a ressaca que caracteristicamente acontece à ingestão desta milenar bebida.

Esta engenharia genética aplicada ao processamento de vinho permite alterar a mínima variável e detectar as consequências precisas de componentes pontuais, por exemplo aqueles que dotam com um sabor específico uma certa colheita. Ademais, permitiria também modular a fermentação maloláctica, que é complementar e dá leveza ao vinho, mas que também gera muitas das toxinas que no dia seguinte nos perseguem.

Via | Eureka Alert.


Médicos sul-africanos realizam com sucesso o primeiro transplante de pênis

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Médicos sul-africanos realizam com sucesso o primeiro transplante de pênis

Um novo e potente mercado pode ser visto no horizonte. Os milhares de homens complexados ou ao menos insatisfeitos com seus membros poderiam logo recorrer a uma medida extrema que, supomos, supera com sobras as pomadas, bombinhas de vácuo, pílulas e outras porcarias que prometem alongar ou engrossar seu pênis.

Médicos da África do Sul concretizaram com sucesso o primeiro transplante completo de pênis. O paciente, cujo nome não foi revelado, é um jovem de 21 anos que perdeu dito órgão numa circuncisão mal realizada feita há três anos. Em algumas zonas do país é parte de um ritual para entrar à idade adulta, mas em muitas ocasiões é feita sem conhecimentos técnicos e com consequências desastrosas.

A cirurgia despertou certa polêmica já que a complexidade do procedimento questiona a relevância do órgão quanto ao fato de que não é questão de vida ou morte. No entanto, o Doutor Van der Merwe assegurou em declarações para a BBC:

- "Alguma pessoas argumentam que não salva sua vida, mas muitos destes jovens que sofrem amputações dos membros são relegados, estigmatizados e terminam tirando sua vida".

Via | BBC.


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