Arquivo do mês de março 2015

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A Antártida atingiu a temperatura mais alta esta semana

LuisaoCS

Antártida atingiu a temperatura mais alta esta semana

Na terça-feira passada, na estação científica argentina Basee Esperança, os termômetros marcaram a temperatura mais alta já atingida na Antártida desde que existem registros: 17,5 °C. Foi o ponto culminante de uma semana que foi marcada por uma insólita onda de calor que elevou o mercúrio até marcas nunca atingidas antes. Anteriormente a esta histórica semana, o recorde de temperatura datava de 24 de abril de 1961 com 17,1 °C.

A tendência é preocupante. Segundo a informação reunida pela Agência Meteorológica do Japão, 2014 foi o ano mais quente na Terra desde que começaram a fazer registros em escala global em 1891.

E 2015 não vai ser melhor: ainda não deixamos para trás o mês de março e 5 países já igualaram ou superaram seus recordes históricos de temperaturas.

Via | Wunderground.


A indústria pesqueira caçou 2,9 milhões de baleias no último século

LuisaoCS

A indústria pesqueira caçou 2,9 milhões de baleias no último século

As baleias vem sendo caçadas pelas sociedades humanas há pelo menos uns 5.000 anos, com o objetivo de obter carne, azeite, gordura, espermacete e âmbar pardo> Mas foi necessário chegarmos até o princípio do século XX, quando as melhoras tecnológicas, unidas a um incremento na demanda de recursos, conformaram uma indústria pesqueira que massacrou suas populações e que levou muitas espécies à beira da extinção.

Mas apesar da importância que a caça industrial de baleias representou para muitas economias e de que nas últimas décadas se converteram num símbolo dos movimentos conservacionistas nas sociedades ocidentais, nunca até agora tinham realizado um estudo em profundidade que analisasse quantos exemplares foram capturadas durante os últimos 100 anos.


Tudo está conectado: Visualização da NASA mostra como a Amazônia depende do Saara

LuisaoCS

A selva tropical do amazônica e o deserto do Saara parecem ser os grandes opostos quanto à vida que albergam: um profuso, "o pulmão da terra" e também a "farmácia do planeta" e o outro o maior deserto do planeta, com condições inóspitas para a vida. No entanto, o Saara é indispensável para que o Amazonas possa encher a biosfera de oxigênio e diversidade. Aquilo que é mais árido é o que mantém aquilo que é mais úmido.

Cientistas da NASA utilizaram o satélite Calipso para mostrar um fenômeno que já era conhecido, a distribuição de pó do deserto do Saara que viaja à Amazônia em correntes atmosféricas. Uma massa de nuvens de aproximadamente de 182 milhões de toneladas de pó são produzidas na depressão Bodélé, localizada ao noroeste do Lago Chade, a cada ano –isto é o equivalente a 69 mil caminhões cheios de pó-.

Este pó mineral é composto de microorganismos que contêm fósforo, um nutriente vital para o crescimento das plantas. Calcula-se que ao redor de 27 milhões de toneladas de pó viajam todos os anos ao Amazonas depositando mais ou menos 22 mil toneladas de fósforo na selva, reabastecendo desta maneira a Amazônia de minerais e oligoelementos e mantendo o ciclo da vida.

Este processo é parte de uma complexa auto-regulação planetária, quando diminui a chuva na região do Sahel no seguinte ano aumenta a distribuição de pó e vice-versa A interdependência do ecossistema fica estampada em um círculo vital, já que a selva tropical amazônica, por sua vez, é a fonte primária de partículas de aerossol e afeta de maneira preponderante os ciclos biogeoquímicos, incluindo o do carvão, desta forma mantendo uma atmosfera capaz de sustentar a vida. Este caso também nos recorda a grande quantidade de fatores que devem ser combinados para que a vida surja e permaneça no planeta.


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