Um grupo de físicos da Índia e Itália desenvolveu uma interessante teoria na qual propõe a possibilidade de que exista um buraco de minhoca no centro de nossa galáxia que poderia comunicar com um universo distante.

- "A distribuição da matéria escura em nossa galáxia mimetiza a presença de um buraco de minhoca estável, o qual inferimos resolvendo a equação regular da relatividade geral", diz Paolo Salucci, líder da pesquisa publicada na Annals of Physics.

O Iron Man Mark II Special Floating Edition é uma prova de estilo como poucas. Trata-se de um Iron Man cabeçudo que flutua sobre uma plataforma graças a maravilhosa propriedade magnética. Ainda que saibamos disso porque lemos as instruções, claro; porque estávamos pensando que se tratava de bruxaria.

Lembra-se todo o tempo gasto em aulas de inglês do ensino médio tentando desesperadamente pronunciar algumas palavras da forma mais medíocre que o Joel Santana? Pois para os falantes de inglês, dominar a arte de pronunciar idiomas latinos não é muito diferente e os erres não são os únicos responsáveis por essa dificuldade. A letra "jota", o "til" e demais acentos, e a combinação geral de sílabas podem ser intimidantes e aparentemente impossível de ser pronunciado corretamente por eles.

Um foguete russo Proton-M estava sendo lançado em uma estação no Cazaquistão, quando de repente a nave falhou e explodiu segundos após o lançamento. Às vezes, as coisas parecem menos reais quando você vê por de trás de uma câmera, mas só leva alguns segundos para que a realidade exploda na sua cara. Depois de uma explosão dessa magnitude, não é muito boa ideia ficar próximo a janelas e objetos frágeis que podem se partir com a onda de choque resultante.

A ideia de que nossa intuição é uma arma mais poderosa que a reflexão cobrou força nos últimos anos, impulsionada por autores como o questionado Malcolm Gladwell, que dedicou sua obra "Blink" a elogiar a "inteligência intuitiva", ou alguns iluminados que fazem questão da defesa da inteligência emocional em frente à razão. Alguns neurocientistas já tinham assinalado a inconsistência de alguns dos argumentos em defesa da intuição, mas a metanálise apresentada por uma equipe de pesquisadores holandeses faz alguns dias pode ser a prova definitiva.

Os defensores da intuição asseguram que nosso cérebro é capaz de tomar decisões por nós a nível inconsciente que são melhores que as que racionalizamos e se conhece tecnicamente como "vantagem do pensamento inconsciente" (UTA, por suas siglas em inglês). Em um trabalho publicado na revista Judgement and Decision Making e resenhado pela Nature, os cientistas apresentam uma análise estatística dos estudos realizados ao redor deste fenômeno e um trabalho realizado ad hoc para conhecer os efeitos deste mecanismo mental, sob o título de "Unconscious thought not so smart after all".

Nosso cérebro, apesar de toda a informação que processa, só consome energia. Tal e qual explica amplamente o neurocientista Read Montague em seu livro "Your Brain Is (Almost) Perfect", não há ponto de comparação se observamos o consumo de energia de Gary Kasparov e Deep Blue (o super-computador desenvolvido pela IBM) quando disputam uma partida de xadrez.

Segundo Montague, o cérebro do jogador humano gastaria a ordem de quinze ou vinte watts de energia, enquanto o Deep Blue consumiria a ordem de milhares de watts. De igual forma, conquanto Deep Blue precisava uma grande quantidade de ventiladores para combater o calor que gerava ao realizar tantos milhares de cálculos -era capaz de calcular 200 milhões de posições por segundo, duas vezes mais rápido que a versão de 1996-, o cérebro de Kasparov mantinha a temperatura normal.

As crianças aprendem a ler pronunciando as palavras em voz alta, e pese que hoje seja comum que leiamos sozinhos em silêncio para nós mesmos, durante muito tempo isso foi considerado uma estranha anomalia.

Um grupo de neurologistas italianos realizou um interessante estudo, intitulado "Sound representation in higher language areas during language generation", que torna a realçar a relação entre o som e a linguagem desde o papel anatômico. Para provar esta relação, reuniram um grupo de 16 voluntários (12 homens, quatro mulheres) que passaram por cirurgias para remover tumores cerebrais malignos.