Arquivo do mês de fevereiro 2015

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O que acontece no cérebro feminino durante o orgasmo?

LuisaoCS

O que acontece no cérebro feminino durante o orgasmo?

No sentido mais materialista possível, nossos impulsos e reações corporais são processadas pelo cérebro: esta mão que sentimos tocando superfícies ásperas ou suaves é, em realidade, a reação do cérebro traduzindo as sensações que a mão lhe indica. No sexo ocorre mais ou menos a mesma coisa, e o mistério de que ocorre no cérebro de uma mulher excitada (esse “continente obscuro” que pasmou Freud) parece ter sido ao menos vislumbrado.

Um estudo da Universidade Rutgers em Nova Jersey utilizou máquinas de ressonância magnética para observar o cérebro de várias mulheres durante o orgasmo. Os cientistas identificaram 30 zonas do cérebro ativadas, incluindo os centros responsáveis pelas emoções, o tato, a alegria, a satisfação e a memória. O truque está em que nem sempre são ativadas na mesma ordem para cada mulher.


Após 10 anos homem revê sua esposa com olho biônico

LuisaoCS

Após 10 anos homem revê sua esposa com olho biônico
Allen Zderad começou a ter problemas relacionados com a visão há 20 anos devido a uma doença degenerativa chamada retinite pigmentosa, que causa sérios danos na retina. Após dez anos, ele perdeu a visão quase que totalmente, restando-lhe a capacidade de apenas enxergar luzes fortes.

A história começou a mudar quando o oftalmologista Raymond Iezzi Jr., da Clínica Mayo, que trata um dos netos de Allen, vítima da mesma doença, em estágio inicial, encontrou no avô um sujeito ideal para a pesquisa que estava desenvolvendo.


Ter fome nos inclina a comprar mais coisas, inclusive se não for comida

LuisaoCS

Ter fome nos inclina a comprar mais coisas, inclusive se não for comida

Todos sabem que não é muito aconselhável ir ao supermercado com o estômago vazio: provavelmente acabaremos enchendo o carrinho com muito mais caprichos do que se estivéssemos saciados.

No entanto, o que agora confirmam é que não só compramos mais comida se temos fome, também compramos mais de tudo, inclusive coisas que não têm nada a ver com a alimentação, segundo um estudo de Alison Jing Xu, da Universidade de Minnesota, que acaba de ser publicado na revista PNAS, intitulado "Hunger promotes acquisition of nonfood objects".

Xu e sua equipe realizaram uma série de cinco experimentos de comportamento que incluíram um total de 379 pessoas. Num experimento, os voluntários foram questionado num café, classificados de acordo com a fome que sentiam, e depois pediram que eles opinassem a respeito de uma série de produtos alimentícios, como sanduíches ou bolachas, bem como artigos não alimentícios como o iPad Mini.


O que acontece quando você agita e abre uma Coca-Cola a vários metros sob o mar

LuisaoCS

O astronauta Chris Hadfield, que já nos mostrou mil e uns aspectos cotidianos da vida na gravidade zero graças a sua estadia na Estação Espacial Internacional, nos mostra o que acontece quando você abre uma latinha de Coca-Cola em uma instalação de treinamento prévio às missões no espaço localizada vários metros debaixo do mar.

Mais concretamente, o que acontece se previamente você agita a lata. Em Terra você ficaria salpicado de Coca. Sob o mar, a 2,5 vezes a pressão que há sobre a terra, a nível do mar, no entanto, não acontece nadica de nada. Porque a pressão da lata e a que há na atmosfera são equivalente. Já não há perigo de que algum engraçadinho nos entregue uma latinha previamente sacudida ao extremo.


Descobrem por que a maconha desperta a larica

LuisaoCS

Descobrem por que a maconha desperta a larica

Para surpresa dos cientistas, os canabinóides ativam uma região que é considerada chave na sensação de saciedade e provocam o efeito contrário ao esperado. Este achado pode ajudar a desenvolver fármacos para alguns transtornos alimentícios.

Segundo as cifras da organização das Nações Unidas (ONU), 177 milhões de pessoas consomem maconha no mundo. E uma boa parte deles estarão familiarizados, sem dúvida, com os recorrentes ataques de fome que acontece com esta substância, apesar de que um esteja saciado. Durante muitos anos, os cientistas analisaram quais são os ingredientes que produzem esta resposta, até o ponto de ter desenvolvido produtos análogos que servem para despertar o apetite em pessoas com anorexia, por exemplo, mas um estudo publicado esta semana na revista Nature, intitulado "Hypothalamic POMC neurons promote cannabinoid-induced feeding", demonstra que o mecanismo é mais complexo do que se pensava.


A ilusão óptica que pode durar mais de três meses

LuisaoCS

A ilusão óptica que pode durar mais de três meses

Não é incomum que falemos de ilusões visuais e auditivas no NDig, de modo que considero que você já está preparados para provar a mãe de todas as ilusões. Conhecida como efeito McCollough, em honra à neurocientista Celeste McCollough que a descobriu em 1965, e é uma ilusão proporcionada pela percepção da orientação e da cor em nossa retina e no córtex cerebral.

O efeito acontece quando olhamos alternativamente dois padrões de linhas e cor. O primeiro é uma trama de linhas horizontais vermelhas e negras e o segundo uma trama de linhas verticais negras e verdes. Para que a ilusão surja é necessário olhar alternativamente cada um dos dois desenhos durante alguns minutos e terminar olhando uma trama de linhas horizontais e verticais brancas e negras. Se tudo ocorrer conforme o esperado, as primeiras linhas brancas nos aparecerão avermelhadas e as segundas ficaram esverdeadas (bem a contrário do que caberia esperar pela orientação original).


Os genes revelam a história secreta dos tentilhões de Darwin

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Os genes revelam a história secreta dos tentilhões de Darwin

Uma equipe de cientistas analisa o genoma da espécie mais carismática para explicar a seleção natural. O trabalho mostra a importância da hibridação no processo de diversificação dos tentilhões e o importante papel de um gene que também molda o crânio dos humanos.

Ainda que Charles Darwin não tenha lhes dedicado especial atenção, a publicação em 1947 do livro "Os tentilhões de Darwin" do biólogo David Lack converteu estes passarinhos na espécie mais carismática à hora de explicar a seleção natural. As espécimes recolhidos por Darwin em sua viagem pelas Galápagos estavam relacionados, mas tinham desenvolvido adaptações específicas, motivo pelo qual se converteram no melhor exemplo de como acontecem mudanças adaptativas na espécies em função de fatores ambientais.


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