Arquivo do mês de janeiro 2015

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Cientistas conseguem desacelerar a velocidade da luz

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Cientistas conseguem desacelerar a velocidade da luz

Uma equipe de pesquisadores escoceses recém anunciou ter conseguido flexibilizar um das grandes metas da ciência moderna: a velocidade da luz. Ao que parece conseguiram que a luz viajasse a um ritmo menor que sua própria velocidade, enviando fótons através de uma máscara especial que altera sua forma e retarda-os abaixo da constante que determina a velocidade da luz.

Durante o experimento os cientistas notaram que os fótons (partículas individuais de luz) se mantiveram viajando a velocidades menores ainda após atravessar a mascara e regressar ao espaço livre, um comportamento que, se for confirmado, poderia transformar a perspectiva científica em relação à luz. Quando atravessa materiais como a água ou cristal, a luz diminui ligeiramente sua velocidade mas retoma sua constante uma vez que volta ao espaço livre, coisa que desta vez não ocorreu.


A utilidade de fechar os olhos para nos concentrarmos em nossos próprios pensamentos

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A utilidade de fechar os olhos para nos concentrarmos em nossos próprios pensamentos

Parece que o gesto de fechar os olhos para nos concentrar e recordar melhor algumas coisas não é tão fútil quanto críamos. Ao menos as testemunhas de crimes fornecem detalhes mais precisos sobre os acontecimentos quando fecham os olhos, segundo aponta um estudo realizado por uma equipe de especialistas da Universidade de Surrey, no Reino Unido, que foi publicado na revista Legal and Criminology Psychology.

No experimento, que foi dividido em dois, participaram 178 pessoas. No primeiro, os participantes viram um filme sobre um roubo. Mais tarde, cada participante respondeu a uma série de perguntas (alguns com os olhos fechados e outros com os olhos abertos) relacionadas com o conteúdo audiovisual que tinham presenciado. Os que tinham fechado os olhos responderam corretamente a mais de 23% das perguntas.

No segundo experimento, os participantes viram um programa de TV onde reconstruíam um crime no qual um idoso tinha sofrido um roubo em sua casa. Os resultados foram similares ao do primeiro experimento. Segundo Robert Nash, líder do estudo:

- "Chegamos a conclusão que fechar os olhos ajuda à construção de relações com a lembrança das testemunhas. Ademais, estabelecer uma relação de antemão com as testemunhas, isto é, fazer com que estejam mais confortáveis e dispostas, é vital se queremos animar às testemunhas a utilizar esta útil técnica durante as entrevistas".

Via | Science Daily.


Não precisa desligar o WiFi para dormir: confirmam que não tem influência em nossa saúde

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Não precisa desligar o WiFi para dormir: confirmam que não tem influência em nossa saúde

Uma equipe de cientistas espanhóis da Faculdade de Medicina e da Escola Superior de Engenharia Informática da Universidade de Castilla-La Mancha (UCLM) realizaram um estudo que durou quatro anos que confirma que a influência das ondas de telefonia sobre a saúde é tão insignificante quanto uma lâmpada de 100 W a 1 km de distância.

No estudo 75 pessoas foram expostas a estas ondas em várias faixas de freqüência: FM, TV e seis faixas de telefonia móvel, WiFi, etc. Os voluntários transportavam seus medidores exposímetros com uma sensibilidade de 0,000000066 W/m2, o mais preciso do mercado, durante todo o dia, anotando por onde estavam caminhando ou onde ficavam. Também levavam um GPS com o qual depois eram situados em um mapa. Ao todo, realizaram 8.640 registros por voluntário e obtiveram 13 milhões de dados.


Usar uma máscara facial altera nossas lembranças

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Usar uma máscara facial altera nossas lembranças

Ainda que não sejamos consciente disso, nosso corpo nos ajuda a pensar e recordar as coisas que fazemos. Em sucessivos experimentos, os neurocientistas comprovaram que podemos esquecer algo concreto pelo mero fato de atravessar uma porta, ou que se injetamos um pouco de Botox na glabela temos mais dificuldade para recuperar determinadas expressões emocionais. Tudo isto acontece porque nosso corpo, e nossa cara, está reproduzindo de alguma maneira o que sentimos, como quando sorrimos se algo nos agrada ou nos retesamos se nos causa preocupação.

Para aprofundar no conhecimento deste fenômeno, a neurocientista Jenny-Charlotte Baumeister, pesquisadora do centro SISSA de Trieste (Itália), decidiu provar o que ocorre com nossa memória quando não podemos gesticular nem mover um músculo do rosto. Ela provou primeiro com máscaras de gesso, mas eram muito rígidas e incômodas, de modo que terminou escolhendo uma máscara facial de algas vendida como produto cosmético e que imobiliza por completo o rosto da pessoa.


E-Dura: o implante que fez com que ratos paralíticos andassem

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E-Dura: o implante que fez com que ratos paralíticos andassem

Depois de inserir e-Dura na medula de ratos paralíticos, estes conseguiram voltar a caminhar após um período de treinamento. É a descoberta feita por um grupo de internacional de cientistas, liderados desde a Escola Politécnica Federal de Lausanne na Suíça.

O E-Dura é um dispositivo flexível e elástico que pode ser implantado na medula espinhal para estimulá-la, elétrica e quimicamente, sem causar atrito nem dano tissular.

A equipe vai agora realizar ensaios clínicos em seres humanos, e já preparam o protótipo para sua comercialização.

Via | Telegraph.


Um novo método anticoncepcional sem hormônios e reversível

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Um novo método anticoncepcional sem hormônios e reversível

Um novo método anticoncepcional para o qual não seria necessário o emprego de hormônios e que ademais é completamente reversível está sendo desenvolvido por Alberto Darszon, pesquisador do Instituto de Biotecnologia da Universidade Autônoma do México.

O fundamento deste achado reside em que os espermatozoides, assim como outras células, têm canais iônicos que lhes permitem trocar substâncias químicas com seu meio. Se estas vias forem bloqueadas, não há intercâmbio entre óvulo e espermatozoide.

Isto é, que a chave está em criar uma substância que bloqueie estas vias, algo que ainda está sendo feita, para assim inibir as mudanças de concentração iônica com carga elétrica dentro e fora da membrana do espermazoide. Tal e qual assinala Darzson:

- "Se encontrarmos uma molécula que inibe especificamente uma proteína que realiza um papel fundamental em uma célula e só pode ser encontrado nesse tipo celular, o fármaco não terá efeitos em outros tipos celulares. Este é o caso dos canais iônicos CatSper e o Slo3".

Via | UNAM.


O segredo dos ratos que “cheiram” doenças

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O segredo dos ratos que “cheiram” doenças

Um estudo da Universidade de Genebra revela o sistema que permite aos ratos detectar e evitar seus colegas doentes. A chave está no órgão vomeronasal, situado no nariz, que detecta grandes moléculas como os feromônios. Sua função nos humanos é ainda um mistério.

Viver em grupo tem muitas vantagens, mas também alguns riscos. Por isso algumas espécies desenvolveram estratégias para evitar a transmissão de patogênicos, como as lagostas que fogem das colegas que têm vírus ou os pássaros que evitam o casal que tem parasitas. Alguns roedores, como os ratos, são capazes de advertir da presença de um indivíduo doente e tratar de evitar o contacto, mas até agora desconheciam os mecanismos neuronais desta resposta.

A equipe de Madlaina Boillat, da Universidade de Genebra, publicou nesta semana na revista Current Biology um trabalho, intitulado "The Vomeronasal System Mediates Sick Conspecific Avoidance" no qual descrevem a forma em que o órgão vomeronasal dos ratos lhes permite detectar determinados sinais químicos que indicam doença. Na primeira fase dos experimentos os pesquisadores documentaram o comportamento dos ratos com respeito aos colegas doentes em circunstâncias normais.


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