Arquivo do mês de janeiro 2015
Professora de Harvard adverte que logo mosquitos-drones extrairão seu DNA para o governo
No seguinte teste da consolidação da tecnocracia de supervigilância cidadã, a professora de Harvard, Margo Seltzer, anunciou ante líderes mundiais em Davos, que a privacidade morreu e predisse que no futuro próximo robôs do tamanho de mosquitos perpetuamente monitorarão os cidadãos, ao ponto de coletar seu DNA e outra informação biométrica para os governos e corporações. Pois se os pernilongos já nos pareciam incômodos, o futuro parece ser ainda mais insidioso do que poderíamos imaginar, é que vamos ter que distinguir o zumbido de um mosquito -som que em inglês se chama "drone"- de um drone.
Seltzer disse que a privacidade como a conhecemos no passado já não é mais possível:
- "Não se trata de saber se isso vai acontecer ou não, já está acontecendo. Vivemos já num estado de vigilância completa, o estado nos vigia".
DARPA planeja programar nossos cérebros para fazer-nos “normais”
Da psiquiatria à sociologia e dos espetáculos à educação pública, as elites do poder dedicam grandes esforços para compreender e determinar a melhor maneira de controlar às massas. Desde a Segunda Guerra Mundial comprovamos uma e outra vez a efetividade da propaganda para homologar a opinião pública; mas em nosso século, essa homologação, esse consenso quanto ao ente chamado realidade parece ser obra de nossa obsessão neurológica.
A DARPA (agência de pesquisas de projetos avançados da defesa, dependente do Pentágono) publicou através de sua página que começará uma pesquisa sobre sistemas neurotecnológicos para terapias emergentes. O objetivo destes elegantes polissílabos inclui "mapear" o cérebro, o qual parece algo muito bom, mas também "prevenir a violência através da melhora da saúde mental, desenvolvendo terapias de circuito fechado que incorporem documentação e análise de atividade cerebral com estimulação neural próxima ao tempo-real".