Uma equipe de pesquisadores do Japão liderados por Akira Asano da empresa Burton desenvolveram um display aérea em 3D capaz de projetar texto e imagens no ar. O visor trabalha com o disparo de um pulso de infravermelho de 1kHz diretamente em um scanner 3D que por sua vez se concentra e reflete o laser para um ponto específico no ar. Moléculas do laser, em seguida, ionizam, liberando energia sob a forma de fotons. Embora o potencial para este tipo de vídeo ainda deva ser revisto, Asano sugere que poderia ser usado como um auxílio de comunicação em caso de um desastre, comunicando as rotas de evacuação ou transmitindo a localização de suprimentos de emergência. Pessoalmente, eu ficaria satisfeito com uma borboleta a laser 3D no meu quintal.

Não é a primeira vez que relacionam o trabalho em turnos com problemas de saúde. Já foi associado a doenças cardiovasculares ou úlceras e agora, um novo estudo realizado por uma equipe de pesquisadores da Universidade de Toulouse II-Le Mirail (França) afirma que pode alterar a função cerebral, afetando tanto à memória quanto à velocidade de processamento.

Os cientistas contaram com a participação de mais de 3.000 voluntários que trabalhavam em uma ampla faixa de setores, representando 1.484 deles trabalhadores de turnos rotativos ao menos 50 dias ao ano. Analisaram sua capacidade cognitiva -avaliando a memória a curto e longo prazo, a velocidade de processamento e sua capacidade cognitiva global- em três momentos: 1996, 2001 e 2006.

O ex-comandante da Estação Espacial Internacional, o ex-astronauta canadense Chris Hadfield, foi um dos astronautas que melhor utilizou a Internet para divulgar a ciência desde o espaço além de nos deleitar com versões em gravidade zero de canções como Jewel in the Night, Is Somebody Singing em colaboração com Barenaked Ladies, e sua meta mais famosa, o cover de Space Oddity de David Bowie

Hadfield sabia que quando subiu o cover da canção de 1969 ao YouTube não ia ficar permanentemente na plataforma de vídeos, pois os donos das licenças do material fonográfico de David Bowie lhe permitiram que só permanecesse durante um ano sua versão do tema, o que foi retirado em maio passado quando acumulava 22 milhões de reproduções.

No entanto, o cover de Hadfield novamente está em YouTube depois do acordo entre ele, os donos das licenças de Bowie, e a Agência Espacial Canadense; para permitir durante outros dois anos mais a existência do vídeo na plataforma.

O astronauta explicou em seu blog que a demora para voltar a enviar vídeo foi devido ao complexo processo legal para solicitar uma exceção à aplicação do direito autoral por um vídeo criado em uma estação espacial. Que copyright rege quando o vídeo foi criado no espaço, e em um lugar construído com a colaboração de sete países? Até Hadfield caçoava que seria necessário um advogado espacial, e que se tivesse que ser advogado, gostaria de ser desse tipo.

Enquanto estudava design gráfico na faculdade, o artista alemão Peter Dahmen foi incumbido de criar um objeto 3D com papel. Ele logo percebeu um pequeno problema. Independentemente do que ele projetasse, não havia nenhuma maneira segura de transportá-lo para a classe no seu trajeto de trem diariamente. Em vez de correr o risco de danificar seu projeto, Dahmen inventou uma maneira de fazer a sua escultura de papel dobrável assim como um livro pop-up, uma decisão original que mudou o curso de sua vida. Ele gostou tanto do desafio que se tornou obcecado com a criação de projetos mais elaborados, o que levou a uma carreira em tempo integral como um engenheiro de papel.

O cinegrafista Christopher Helkey recentemente encontrou com Dahmen para que ele demonstrasse algumas de suas mais incríveis esculturas de papel, muito mais do que você pode ver em seu canal no YouTube.

Ronnie Street é famoso on-line por seus épicos vídeos de corridas de rua e parkour. Ele realmente leva o esporte radical para o próximo nível. Pois falando em níveis, no seu mais recente vídeo, Ronnie colocou um toque nerd em sua rotina habitual, adicionando efeitos especiais e sons de um videogame. Ou seja ele adaptou suas rotinas a um game jogado por um nerd chato e irritante.

Para demonstrar que dois objetos de diferentes pesos caem ao mesmo tempo, Galileu Galilei subiu à Torre de Pisa para realizar um dos experimentos mais famosos da história. Galilei demonstrou que os objetos caem ao mesmo tempo sem importar seu peso, é questão de sua resistência ao ar que chegue ou não antes. Em um sistema fechado onde não há ar e portanto não há atrito, os objetos caem ao mesmo tempo e isso foi demonstrado em muitas ocasiões, ainda que nenhuma como a do Comandante David Scott durante sua missão Apollo 15 na superfície da Lua, onde gravou exatamente este experimento.

Mas isto foi há mais de 40 anos. Agora graças ao programa Human Universe da BBC, temos o mesmo experimento de uma forma espetacular, na maior câmera de vácuo da NASA, com 37 metros de altura e 30 de diâmetro, capaz de absorver 700.00 litros de ar por segundo. Tem duas portas com uma espessura de 2,5 metros que uma vez fechadas hermeticamente, ativam um sistema de turbinas que demora três horas para esvaziar a maioria do ar. Nesta sala, dois objetos como uma grande e pesada bola de boliche e algumas leves penas, são lançadas ao mesmo tempo.

Poucos dias atrás, pesquisadores americanos e Países Baixos publicaram um estudo na revista Nature Photonics onde descrevem um método para atingir transferências de dados de até 255 terabits por segundo, se anotando como a conexão digital mais rápida jamais atingida no planeta e superando o anterior recorde de 43 terabits por segundo.

Para consegui-lo, utilizaram um único cabo de fibra óptica que possui uma tecnologia de vários núcleos, especificamente sete núcleos operando em apenas uma linha de vidro. Ademais, dito cabo possui uma extensão de nada menos que um quilômetro, acrescentando méritos a esta nova técnica que poderá ser implementada nas linhas submarinas que alimentam a Internet de grandes cidades e países, mas muito a longo prazo.

A estimativa é que 255 Tbps poderia mover todo o tráfego de dados da Internet em sua horário de ponta utilizando apenas uma linha de fibra óptica multi-núcleo, já que a velocidade se traduz em aproximadamente 32 TB por segundo, com o qual podemos transferir um arquivo de 1GB em menos de 0,03 milissegundos ou então o conteúdo de um HD com capacidade de 1 TB em 31 ms.

Via | Nature.