Arquivo do mês de novembro 2014

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O LHC descobriu outras duas novas partículas

LuisaoCS

O LHC descobriu outras duas novas partículas

Antes de ser suspenso para manutenção, e melhorias, o LHC criou quantidades navegáveis de dados sobre as colisões. Por isso, o processo de analisar todos os resultados tomaram anos, e agora sabemos que entre 2011 e 2012 detectaram pela primeira vez dois bárions, mas não tínhamos nos dado conta. As partículas, chamada Xi_b'- e Xi_b0, foram detectadas pelo experimento CMS em um dos detectores de propósito geral do LHC no lado francês da instalação.

As duas novas partículas eram teorizadas pelo modelo de quarks, um esquema de classificação de partículas subatômicas, e são parentes de uma partícula que já havia sido observada em 2012. Todas estas partículas são parte da família dos bárions, cuja estrutura consta de três quarks e são famosos porque dois membros da mesma, o nêutron e o próton, formam o núcleo do átomo.

Os quarks vêm em seis tipos diferentes: o acima, abaixo, encanto, estranho, cume e fundo; nunca se encontram isolados na natureza, tendem a formar grupos chamados hádrons. Estes são partículas de duas ou três quarks, a este tipo de grupos pertencem os bárions. É por isto que o modelo de quarks predizia estas partículas.

As novas partículas X_ib são formadas por um quark fundo, um estranho e um abaixo. Dado que o quark estranho é particularmente pesado, estas partículas têm seis vezes mais massa que um próton. Esta, a massa, foi um dos aspectos que estudaram sobre as novas partículas, além da taxa de produção das mesmas e a largura, isto é, que tanto produzem.


Cientistas submetem cães a ressonâncias magnéticas para ver que pensam de nós

LuisaoCS

Cientistas submetem cães a ressonâncias magnéticas para ver que pensam de nós

Há boas razões por trás da frase "os cães são os melhores amigos do homem" e da noção de que a lealdade é melhor demonstrada por um cão. Uma pesquisa recente submeteu um grupo de cães a ressonâncias magnéticas para ver como respondiam a diferentes cheiros. Já que os cães navegam na realidade fundamentalmente através de seu agudo sentido do olfato, pesquisadores de cognição animal da Universidade de Emory escolheram provar este tipo de estímulos.

Os resultados mostraram uma crescente atividade nos centros de recompensa do cérebro quando os cães cheiravam o aroma de seus donos. De fato, entre todos os cheiros que foram testados, os cães sempre deram prioridade às impressões olfativas de seus donos sobre qualquer outro cheiro.


Neandertais e humanos são espécies diferentes (apenas por um nariz)

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A resposta à maneira em que o homem de Neandertal e nossos antepassados Homo sapiens conviveram na Terra parece que esteve o tempo todo em frente a nossos narizes. O nariz poderia ser o "elo perdido" que os paleontólogos não encontravam porque buscavam no lugar equivocado, segundo uma pesquisa do laboratório de paleontologia da Icahn School of Medicine de Nova Iorque.

Esta pesquisa realizou um mapa morfométrico tridimensional do rosto humano de diferentes populações atuais, tratando de vincular com os fósseis disponíveis de Neandertal, talvez tentando estabelecer uma genealogia ou ao menos uma traço evolutivo. Mas o que encontraram foi bem mais interessante.


Um vírus poderia estar nos tornando mais estúpidos

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Um vírus poderia estar nos tornando mais estúpidos

Não, não se trata da progressiva degradação intelectual de nossa civilização infectada pelos programas de reality show, a cultura das celebridades, o amor pela comida lixo, os jogos de futebol e os joguinhos para matar o tempo no "smartphones" (o nome destes aparelhos é questionável) ou algum outro vírus memético. Cientistas descobriram um vírus que afeta a cognição humana, que previamente achavam que só infectava a certas algas da família clorela (Chlorella).

O clorovírus ACTV-1 faz parte do viroma orofaríngeo dos seres humanos e, segundo a pesquisa realizada por cientistas da Universidade de John Hopkins e da Universidade de Nebraska, publicada na revista PNAS, produz alterações na função cognitiva de humanos e roedores. A mucosa humana contém uma enorme quantidade de microorganismos, muitos deles inofensivos, outros benéficos e outros mais, patogênicos; a eles se soma o clorovírus, que foi identificado em 40 de 92 humanos de diferente extração populacional depois da retirada de uma amostra da mucosa.


Por que alguns machos matam às crianças de sua própria espécie?

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Por que alguns machos matam às crianças de sua própria espécie?

Um estudo com 260 espécies de mamíferos aponta à estrutura social destes animais como causa do infanticídio. Em alguns casos, as fêmeas adotam a promiscuidade como sistema de defesa.


A vida de muitas espécies de mamíferos é uma mistura agitada de sexo, ciúmes e assassinatos. Alguns dos primeiros casos de infanticídios por machos foram documentados pela doutora Sarah Blaffer Hrdy nos anos 70 quando observava os langures (Semnopithecus) da Índia. Nestes grupos de primatas, quando um novo macho se tornava o alfa, atacava e matava os filhotes das fêmeas para que estas voltassem a ficar com ciúmes, o que levou Sarah a pensar que isto dava aos machos mais oportunidades de transmitir sua carga genética.


Quanto mais um casal se beija, mais similares se tornam entre eles

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Quanto mais um casal se beija, mais similares se tornam entre eles

Os casais que se beijam na boca ao menos nove vezes ao dia compartilham comunidades similares de bactérias e com cada beijo apaixonado trocam 80 milhões de microorganismos. Os cientistas estudam o papel destes ecossistemas em processos como a digestão.

Trocar saliva com nosso casal faz-nos um pouco mais parecidos a ela. É uma das principais conclusões do estudo publicado pela equipe de Remco Kort na revista Microbiome, quem analisaram o que acontece em nossa fauna bacteriana quando nos beijamos na boca.


Neurologistas encontram uma possível fonte da juventude cerebral

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Neurólogistas encontram uma possível fonte da juventude cerebral

Carla Shatz e seus colegas da Universidade de Stanford são responsáveis por uma pesquisa, publicada na revista Science Translational Medicine, que levou a descobrir uma maneira de reverter o cérebro adulto a um estado "plástico", que em ocasiões é descrito como "infantil", mas onde podem ser estabelecido novas conexões neuronais; a descoberta é importante porque permite abrir faixas de novos tratamentos terapêuticos contra doenças como o Alzheimer, além de um melhor entendimento da maneira em que nosso cérebro aprende.

"Plasticidade" cerebral implica a habilidade do cérebro para adaptar-se a novas condições. Na pesquisa trabalharam com uma proteína contida nos neurônios chamada PirB (isto para os animais, mas em humanos se chama LilrB2), a qual parece estabilizar as conexões neuronais.


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