Arquivo do mês de outubro 2014

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Subestimamos os efeitos da mudança climática

LuisaoCS

Subestimamos os efeitos da mudança climática

Quanto mais estudamos a mudança climática mais podemos-nos assombrar com seus envolvimentos, desde mudanças na gravidade até a mais perigosa e preocupante: a mudança simplesmente deixou de interessar aos estudiosos. Agora, novas medidas do Laboratório Nacional Lawrence Livermore (LLNL), descobriram que os cálculos do aquecimento global no hemisfério sul estão incorretos.

Segundo o LLNL o calor aumentou entre 28% e 58% do que tinham medido originalmente. O engano foi atribuído a um erro no cálculo das camadas de água mais inferiores aos 700 metros, um problema derivado dos instrumentos de medida da época.

A nova tecnologia conseguiu medir uma tendência da qual já vinham falando na literatura científica, mas jamais havia sido quantificada. O novo método conseguido modelar o transporte do calor que parece estar encerrado no fundo do oceano, mas que segue interagindo com a atmosfera quando surge à superfície, contribuindo a aquecer o globo. Porque um aumento na taxa de aquecimento do oceano implica que a Terra, em geral, aquece mais rápido.

O artigo está disponível na Nature Climate Change e foi dirigido pelo PhD Paul Durack. Este é o primeiro passo para refinar as medidas da Mudança Climática no globo, com o fim de ter um melhor entendimento de quão severo é o problema.


As populações de animais selvagens diminuíram à metade desde 1970

LuisaoCS

As populações de animais selvagens diminuíram à metade desde 1970
Considerado o maior primata das Américas e considerada uma espécie criticamente ameaçada de extinção, esse animal só é encontrado na Mata Atlântica e sofre com o desmatamento da região.

O Fundo Mundial para a Natureza (WWF) apresentou o Relatório Planeta Vivo, um estudo científico onde avaliam o impacto da atividade humana sobre as espécies animais. A conclusão mais destacada do mesmo é que nos últimos 44 anos aconteceu um descenso de 52% nas populações de mais de 10.000 espécies de mamíferos, aves, répteis, anfíbios e peixes.

Ou dito de outra maneira: em menos de duas gerações humanas reduziram-se à metade as populações de animais vertebrados em seus correspondentes meios naturais. As maiores diminuições da biodiversidade estão acontecendo nos países em via de desenvolvimento das regiões tropicais, onde as ineficientes políticas conservacionistas estão favorecendo a destruição das reservas de vida selvagem.


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