Arquivo do mês de julho 2014
Isto é o que acontece quando dão LSD a soldados no campo de batalha
Como parte de um experiência militar realizada em 1963, um grupo de soldados britânicos consumiu LSD quando se encontravam no campo de batalha. Este védeo mostra o que os oficiais descobriram.
Cinquenta minutos após ter provado a droga, os soldados encontram dificuldades para comunicar-se. Ainda são capazes de realizar grandes esforços físicos; no entanto, nem todos são capazes de se concentrar para fazer as sua tarefas. Alguns tentam manter o senso da responsabilidade, mas não é fácil.
Uma hora e dez minutos após a droga, há um homem trepado em uma árvore tentando alimentar às aves. O comandante renuncia; ele não consegue se mater sob controle e muito menos a seus homens. Já não aguenta mais, precisa se soltar e começar a rir.
Foi assim que rompeu-se o mito de que o LSD tornava as tropas em sanguinários assassinos.
Podem os animais predizer um desastre que está a ponto de ocorrer?
Há milhares de anos, o ser humano é ciente de que os animais podem predizer um desastre que está a ponto de ocorrer. Em 1997 técnicos da Universidade da Califórnia estudaram que os elefantes são capazes de detectar a debandada de uma manada de qualquer animal a uma distância de até 48 quilômetros, o que se supõe que isto pode servir para detectar os tremores que precedem um terremoto.
Os estudos revelam que os terremotos liberam impulsos eletromagnéticos que podem ser detectados pelos animais, motivo pelo qual a ideia de que os animais podem ser capazes de detectar estes fenômenos guarda bastante credibilidade.
Podem os cães sentir ciúmes?
Qualquer dono de cão teve a sensação de que sua mascote fica meio enciumado quando paramos a acariciar outro cão no parque. Mas ainda que alguns pensem que se trata de uma forma de antropomorfizar o comportamento destes animais, os cientistas confirmaram que os amantes dos cães estão com razão.
Nossos amigos de quatro patas podem agir igualzinho um filho ciumento, inclusive se o intruso for apenas um cão de pelúcia. O comportamento dos cães quando seus donos falam e acariciam um cão de brinquedo vai desde um simples empurrão, passando por tentativas de se interpor entre o bichinho e seu dono, até comportamentos agressivos contra o cão de pelúcia.
Este comportamento dos cães
apóia a ideia de que nem todos os ciúmes requerem a capacidade de refletir sobre si mesmo, ter agentividade e compreender as intenções conscientes. Existe uma forma mais básica de emoção que provavelmente evoluiu como uma forma de obtenção de recursos, tais como alimento e afeto. Isto é o que experimentam os bebês quando suas mães olham carinhosamente para outros bebês, e também por membros de outra espécie social, os cães.
Via | Science.
Um moeda lançada de um arranha-céu poderia matar? - Mitos da Ciência
Existe um mito muito popular de que uma moeda de 1 centavo lançada desde o terraço do Empire State Building (e suas variantes) poderia matar se caísse na cabeça de alguém passando na calçada naquele momento. Isso é praticamente impossível. Pese que um objeto em queda experimenta uma aceleração constante durante toda sua queda como efeito da gravidade, a moeda também sofre uma força de frenagem pelo atrito contra o ar, que compensa a força da gravidade.
Quanto mais rápido cai nossa moeda, maior será a resistência do ar até um ponto em que a força da gravidade e a de resistência se igualam, conseguindo uma aceleração zero, momento no qual a moeda atingirá sua velocidade máxima e esta se torna constante. O que se chama velocidade terminal.
Bebida quente, proximidade social
Temos o costume de definir os sentimentos como cálidos. Se uma pessoa é distante, dizemos que é fria. São apenas metáforas, mas segundo um estudo publicado na Psychological Science, a experiência real de calor ou de frio também parece influir em nossa percepção das relações sociais.
O estudo incluiu duas experiências. No primeiro experimento, um grupo de voluntários recebia uma bebida fria ou quente, e a seguir pediram que preenchessem um questionário e que selecionassem uma pessoa conhecida para avaliar a relação que tinham com ela. Os que receberam a bebida fria escolheram alguém distante e os demais, uma pessoa mais próxima.
Durante o experimento, em um dado momento, perguntaram aos participantes se estes eram conscientes de que estavam sustentando uma bebida quente ou uma bebida fria. Não o foram. Ademais, os resultados ofereciam uma correlação: os que sustentavam a bebida quente manifestaram um nível de proximidade maior que os que seguravam bebidas frias.
O segundo experimento consistiu em comprovar a diferença que se estabelece ao contemplar uma cena filmada em uma habitação fria ou em uma quente. Os da habitação quente empregaram também uma linguagem mais concreta para descrever a cena com respeito aos da habitação mais fria, que empregaram uma linguagem mais abstrata: isto é, mais do tipo "João bateu em José" (concreto) antes de que "João estava chateado com José" (abstrato). A linguagem concreta está vinculada com a proximidade social.