Arquivo do mês de maio 2014

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Um raio nunca cai duas vezes no mesmo lugar - Mitos da Ciência

LuisaoCS

Pode até parecer improvável que um raio venha a cair duas vezes no mesmo lugar, mas é possível, sim. Basta ver locais que costumam ser atingidos por raios com frequência, como por exemplo alguns pontos elevados da geografia brasileira;

Dos 3,15 bilhões de raios que golpeiam a Terra e seus habitantes durante um ano, 100 milhões deles desabar em nossas terras. A grande frequência de tempestades elétricas durante o verão torna nosso país especialmente suscetível às descargas elétricas, particularmente nos pontos muito elevados e isolados.

A popular frase "Um raio nunca cai duas vezes no mesmo lugar" só encontra procedência se falarmos do mesmo raio, é apenas um ditado popular. Um raio pode, sim, cair até mais de duas vezes no mesmo lugar.E se você só acredita vendo, dê uma olhada no vídeo acima que mostra raios atingindo o Empire State Building, em Nova York, não apenas duas, mas três vezes seguidas.


Esta alucinante ilusão óptica desafia sua percepção de perspectiva e de tamanho

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Esta alucinante ilusão óptica desafia sua percepção de perspectiva e de tamanho

Como acontece com as melhores ilusões ópticas, entender seu funcionamento não as torna menos incríveis a olho nu. O primeiro lugar do concurso anual de ilusões ópticas da Neural Correlate Society foi outorgado este ano a Christopher D. Blair, Gideon P. Caplovitz e Ryan E.B. Mruczek, da Universidade de Nevada em Reno, é uma variação de uma ilusão clássica de Ebbinghaus.

Um Ebbinghaus nem sequer precisa explicação: trata-se de dois conjuntos de círculos cujo centro é do mesmo tamanho em ambos casos (em laranja), mas os quais estão rodeados por círculos de outros tamanhos, o que os faz parecer menores ou maiores com respeito aos demais.


Os dinossauros estão extintos - Mitos da Ciência

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Os dinossauros estão extintos - Mitos da Ciência
Archaeopteryx lithographica - um dinossauro terópode emplumado

Não, os dinossauros não estão extintos, pelo menos nem todos. As aves são um grupo de dinossauros terópodes que evoluíram na era mesozóica, versões modificadas dos dinossauros carnívoros, como os tiranossauros.

As aves compartilham centenas de características do esqueleto com os dinossauros, especialmente com as derivadas dos terópodes maniraptoranos como os dromeossaurídeos.

Achados fósseis estão confirmando que esses bichos tinham penas, esqueletos com ossos ocos. postura bípede e outros detalhes anatômicos que fazem deles os ancestrais mais próximos das aves.


Gravidade zero na Estação Espacial Internacional - Mitos da Ciência

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Gravidade zero na Estação Espacial Internacional - Mitos da Ciência

É bastante comum a confusão das pessoas com relação a "gravidade zero" na Estação Espacial Internacional. Em verdade gravidade na ISS é apenas um pouco mais fraca do que em terra firme. Aqui, a gravidade é de 9,78 m/s², enquanto a gravidade aproximada da ISS é de 8,4m/s². O efeito "gravidade zero" só ocorre porque a ISS está "caindo eternamente" por causa da curva ocasionada pela força centrípeta, a uma velocidade em órbita de 7,71 km/s.


Irmãs que a vida fez: a história de Sarah e Paige

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Irmãs que a vida fez: a história de Sarah e Paige

Muitos de nós temos um amigo que conhecemos toda a nossa vida, geralmente um garoto da mesma rua ou o filho de amigos de nosso pais, com quem crescemos partilhando tudo. Mas este não é o caso de Sarah e Paige, adolescentes com um vínculo longo de vida, apesar do fato de viverem 13.000 km distantes: uma nos EUA e a outra na Nova Zelândia, e que suas famílias nunca tinham se encontrado pessoalmente. As meninas se conectaram por uma condição rara e forjaram uma amizade duradoura através de e-mails, telefonemas e Skype.

Sua história começa quando ainda estavam no útero. A ultrassonografia mostrou que Sarah iria nascer com apenas uma parte do braço esquerdo e sua mãe então procurou na internet por um outro pai, em qualquer lugar, que pudesse oferecer apoio. Sua pesquisa levou-a para os pais de Paige no outro lado do mundo. Ela tinha a mesma condição e os pais das meninas começaram a compartilhar cartas e fotos.


Becca nos envia uma mensagem poderosa para desestigmatizar os transtornos mentais

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Becca nos envia uma mensagem poderosa para desestigmatizar os transtornos mentais

Antes de morrer, o psiquiatra americano Leon Eisenberg, que na década de 60 definiu o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) disse que o diagnóstico da síndrome está sendo muito superestimado e que, em verdade, este é um exemplo de doença fictícia. Ainda assim as prateleiras das farmácias, cada vez mais são invadidas por medicamentos psiquiátricos para crianças.

Becca Calla foi uma dessas crianças que, na falta de um bom diagnóstico, foi "entupida" de remédios. Becca teve que experimentar as tristes idas e vindas do destino em uma idade muito precoce. Apesar de seus diagnósticos com múltiplas doenças, incluindo síndrome de Tourette, TOC, transtorno mental generalizado e TDAH, Becca converteu-se em um farol de felicidade. Logo após o hiperativo salto você poderá ver um vídeo e conhecê-la. Ela parece mesmo uma dessas pessoas que tem bicho carpinteiro. Linda!


Precisão não é a mesma coisa que exatidão

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Precisão não é a mesma coisa que exatidão

Precisão e exatidão são conceitos que se misturam ou se confundem com frequência e que na linguagem de rua são utilizados habitualmente como sinônimos. No entanto, uma medida pode ser precisa e, ao mesmo tempo, inexata. Para entender bem a diferença veja o gráfico acima.

Na imagem é possível observar quatro alvos nos quais o centro representa o valor verdadeiro ou de referência. No caso 1 não temos nem exatidão nem precisão, os disparos estão dispersos e afastados do valor buscado. No caso 2 os disparos estão bem mais agrupados, o que indica que há uma grande precisão, mas como o ponto médio de todos eles se encontra de novo afastado do centro do alvo há uma falta de exatidão, devido à distorção (erro sistemático) existente entre o valor médio e o valor verdadeiro (centro do alvo). No terceiro caso, temos boa exatidão, mas escassa precisão (disparos dispersos). E no último caso os disparos estão muito agrupados em torno do centro do alvo (sua distribuição de probabilidade é muito estreita), sendo este o caso ideal de boa precisão e boa exatidão.


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