O título do vídeo, "Roda anti-gravidade", pode levar a um entendimento equivocado do mesmo. Derek do Veritasium explicou há algum tempo neste vídeo como funciona o efeito de precessão giroscópica, algo que segue surpreendendo poderosamente tanto a quanto aos que veem vídeos deste fenômeno físico a cada vez que alguém experimenta com ele.

A demonstração é feita com um anilha circular metálica (de uns 20 kg) presa através de um rolamentos a uma barra e que é impelido a rodar com muitos RPMs. Quando não existe o movimento de rotação é difícil, para não dizer impossível, levantar o peso com uma mão; mas, ao contrário, quando está girando "parece perder seu peso" para se tornar bem leve.

É quase, quase, como a anti-gravidade... só que não! A precessão é o movimento associado com a mudança de direção no espaço, experimentado pelo eixo de rotação de um corpo. Um exemplo de precessão pode ser encontrada no movimento realizado por um pião, quando seu eixo de rotação já não é o vertical, fazendo um movimento oscilatório (de "cabeceio") similar ao de precessão.

Mais exatamente uma precessão pura é aquele movimento do eixo de rotação que mantém seu segundo ângulo de Euler constante. Este movimento, conhecido como nutação também acontece no eixo de rotação da Terra.

Há 14 bilhões de anos, nosso universo irrompeu com uma "faísca" extraordinária que iniciou o Big Bang. Na primeira e fugaz fração de um segundo, o universo se expandiu de forma exponencial, estendendo-se bem mais além do que atingem ver os melhores telescópios construídos pelo homem. Esta expansão acelerada, conhecida como inflação cósmica, era até o momento uma simples formulação teórica difícil de provar, entre outros motivos, pelo grau de uniformidade que apresenta o universo visível.

Agora, uma equipe de cientistas liderado pelo Centro Harvard-Smithsonian para a Astrofísica, protagonizou uma autêntica meta na cosmologia. Através do telescópio BICEP2, instalado no Polo Sul, obteve as primeiras imagens das ondas gravitacionais, consideradas como as "contrações do Big Bang", que corroborariam a expansão ultra-rápida do universo e validariam o último suposto da Teoria da Relatividade Geral de Einstein.

Uma das aproximações mais ingênuas e parciais à moral humana é a que determina que há pessoas boas e pessoas más, assim, tal e qual um filme de super-heróis e vilões. No entanto, as coisas não são tão simples. As pessoas boas podem ser más em determinadas circunstâncias, e vice-versa, sem contar o quão porosos e mutantes podem ser os termos "bom" e "mau".

Um fenômeno que coloca em evidência até que ponto as pessoas mais aparentemente normais e civilizadas são capazes de se comportar de forma cruel acontece nas multidões. Os psicólogos denominam isso de multidões inflamadas.

Grupos de pessoas que, por exemplo, são capazes de incitar um suicida que está a ponto de se atirar desde as alturas para que não pense tanto, que pule logo, que "desocupe a moita" de uma vez.

Ao que parece o escritor Julio Verne não estava muito errado quando em 1864 fantasiou uma "Viagem ao centro da Terra" onde os protagonistas encontravam um autêntico oceano nas profundidades de nosso globo. A descoberta de um diamante rico em água oferece novas provas sobre a existência de grandes volumes de água nas profundidades da Terra.

A descoberta deste mineral chamado ringwoodita, uma forma de peridoto, foi possível graças a uma equipe de pesquisadores da Universidade de Alberta (Canadá), liderados pelo especialista em geoquímica do manto terrestre Graham Pearson, que chegaram à pedra em 2008 depois que garimpeiros a descobriam no meio do cascalho do leito de um rio de um garimpo em Juina, no estado do Mato Grosso. O mineral veio à superfície desde as profundidades da Terra devido a que provavelmente tenha sido arrastado por uma rocha vulcânica conhecida como "kimberlita".

A análise do mesmo determinou que 1,5% de seu peso é água, o que equivale a uma quantidade significativa, confirmando assim as teorias a respeito da existência de grande quantidade de água no profundo da Terra. Os pesquisadores esclarecem que é possível que entre 410 e 660 quilômetros no interior terrestre tenha tanta água como se uníssemos todo o líquido dos oceanos do planeta.

A ringwoodita poderia ser o mineral mais abundante desta zona do manto -entre os mantos superior e inferior-, segundo afirmam os pesquisadores em seu estudo publicado na revista Nature.

Via | Science Daily.

Em certos setores há uma verdadeira obsessão por estimular os bebês com o máximo de estímulos possíveis, com a esperança de que desenvolvam maiores habilidades mentais. No entanto, há habilidades que devem ser aprendidas em determinadas idades, não antes. É o caso da leitura.

Ao menos é o que sugere um estudo realizado por pesquisadores da Escola Steinhardt de Cultura, Educação e Humanas da Universidade de Nova Iorque publicado no Journal of Educational Psychology: os bebês não podem aprender a ler, por mais que tentemos.

O estudo foi realizado com 117 bebês entre 9 e 18 meses de idade, que foram divididos a esmo em dois grupos. As crianças do primeiro grupo receberam um pacote com um DVD, cartões e livros para que fossem empregados diariamente durante um período de sete meses; os bebês do segundo grupo, o de controle, não receberam estes materiais. Em decorrência desses sete meses, os pesquisadores realizaram uma visita a domicílio, quatro visitas ao laboratório e avaliações mensais sobre o desenvolvimento da linguagem dos bebês.