As asas desta mosca (Goniurellia tridens) provocam uma espécie de ilusão visual e vem despertando um pequeno debate entre os biólogos. O padrão de manchas recorda à silhueta de duas formigas, o que poderia beneficiar o inseto e ser uma adaptação evolutiva. O caso é que muitas espécies de insetos evoluído para mimetizar-se com seu meio ou parecer com outros animais, ou inclusive para distrair a atenção de seus predadores para que, por exemplo, comam a parte menos vital de seu corpo.

Será que estas moscas evoluíram para se confundir com as falsas formigas de suas asas? Alguns biólogos inclinam-se por pensar que talvez não tenha existido tal adaptação, senão que são os observadores que vemos formigas onde elas não existem. Este tipo de moscas apresentam muitos padrões de manchas em suas asas e só algumas lembram uma formiga ou uma aranha. Talvez estejamos vendo uma pareidolia, ao observar formigas nas asas, assim como essas pessoas que logo começam a rezar por ver a face de Cristo ou imagens santificadas em toda classe de porcarias.

Via | Biodiversity in focus.

Stephen Hawking acaba de publicar um artigo no qual sugere que os buracos negros, ao menos como os conhecemos, não existem. Hawking causou rebuliço à comunidade científica há um par de dias com uma nova teoria, que ainda não tem cálculos, que diz que estes objetos elusivos não contam com o que se conhece como um horizonte de acontecimentos.

Os buracos negros, como se conhecem, são objetos que só podem ser observados indiretamente por causa de sua atração gravitacional e que chegaram a tal ponto de densidade, que sua gravidade gera um horizonte de acontecimentos, do qual nada pode escapar de seu interior, nem sequer a luz.

Hawking, um dos cientistas mais importantes no estudo destes misteriosos objetos cósmicos, acrescentou em 1974 um aspecto quântico a esta teoria baseada na relatividade (a quântica e a física da relatividade costumam ter conflitos básicos). Segundo Hawking, os buracos negros deveriam emitir uma pequena quantidade de radiação, o que faria que eventualmente se evaporem. Se os buracos negros morrem, então existe um problema: a física quântica sustenta que a informação não se destrói (assim como a matéria e a energia na física tradicional).

Com a chegada da internet, não só ficou fácil ter acesso a pornografia, senão que socialmente é cada vez mais aceita. Agora a Ciência nos brinda uma justificativa a mais para navegarmos em páginas de entretenimento adulto. Aparentemente, observar mulheres sem roupa torna os homens mais inteligentes para a reprodução. A publicação, intitulada "A verdade nua", publicada na renomada Plos One, revelou um segredo sobre a busca de casal.

No estudo da Universidade de Tampere, na Finlândia, mostraram aos voluntários fotos de homens e mulheres em que os modelos usavam tanto roupas normais ou maiôs, ou estavam nus. Ao mesmo tempo, as respostas cerebrais visuais eram registradas a partir da atividade elétrica cerebral dos participantes. Este método permite que os pesquisadores investiguem os estágios iniciais do processamento de informação visual.

A atividade sexual melhora a memória e o raciocínioA neurociência descobriu que, contrário ao que se acreditava até bem pouco tempo, o cérebro humano tem a capacidade de gerar novos neurônios e de modificar sua estrutura. Algumas drogas e o exercício físico e mental detonam processos de neurogênese no cérebro. Entre estes está o sexo.

Dois estudos recentes apontam que ter sexo melhora o desempenho cognitivo. Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Maryland reportou em abril passado a melhora em sua performance cognitiva marcada por uma série de ratos de idade média que permitiram acasalar. Em novembro, pesquisadores da Universidade de Konkuk, na Coréia do Sul, concluíram que a atividade sexual neutraliza os efeitos negativos que tem o estresse crônico na memória.

É possível que os pais transmitam associações traumáticas a seus descendentes através do material genético? Um estudo demonstrou que os filhos de mães que sofreram algum tipo de violência e em decorrência desenvolveram estresse pós-traumático, respondem com sobressalto mais pronunciado a estímulos estressantes; em outras palavras, o trauma infantil das mães pode alterar a resposta no estresse dos filhos.

É possível dizer que esta resposta dos filhos origina-se por que foram criados com mães que sofriam de estresse pós-traumático; no entanto, um novo estudo parece demonstrar que os características traumáticas transgeracionais não se transmitem unicamente por vias comportamentais: as experiências traumáticas de fato parecem abrir caminho através do material genético.

Cientistas do Instituto Avançado para a Ciência Computacional RIKEN de Kobe, do Instituto de Ciência e Tecnologia de Okinawa e do Centro de Pesquisa Forschungszentrum Jülich utilizaram o supercomputador K Computer, que dispõe de 705.024 processadores e 1,4 milhões de GB de RAM, para realizar a simulação mais minuciosa já realizada sobre a atividade registrada no cérebro humano.

Apesar da formidável capacidade deste supercomputador, considerado como o quarto mais potente do mundo depois do Tianhe-2 chinês e dos estadunidenses Titan e Sequoia, foram necessários 40 minutos de cálculos ininterruptos para reproduzir o funcionamento que o mais complexo de nossos órgãos efetua durante 1 só segundo.

Se tem um cão, talvez já dever ter observado que às vezes eles dão algumas voltas antes de defecar. Essas voltas não são arbitrárias: uma equipe de cientistas alemães e tchecos descobriu que os cães se alinham com o campo magnético da Terra quando fazem suas necessidades.

Os pesquisadores observaram 70 cães de 37 raças durante 1.893 defecações e 5.582 urinadas durante dois anos para chegar à conclusão de que os cães preferem excretar com o corpo alinhado no eixo norte-sul sob condições calmas do campo magnético. Conquanto a conclusão seja interessante, eles não ainda não sabem por que os cães se comportam assim: