Notícia bombástica para um começo de ano: a Google vendeu a Motorola à Lenovo por 2,91 bilhões de dólares, em uma operação na qual a empresa chinesa vai pagar 660 milhões de dólares em numerário, outro 750 milhões em ações e os 1,5 bilhões restantes em prestações durante os 3 próximos anos.

Com esta compra estratégica, Lenovo pretende que sua divisão de dispositivos móveis ganhe presença nos mercados ocidentais, onde até agora estava ausente. Apesar de que em 2013 tenha comercializado 45 milhões de smartphones e melhorou seus resultados em quase 90% com respeito ao exercício anterior, a prática totalidade das vendas foram na China.

Nelson Carvajal decidiu gastar seu tempo ocioso compilando algumas cenas de todos os filmes que receberam um prêmio Oscar por Melhores Efeitos Visuais nos últimos 35 anos, começando por Star Wars. O período deve se ao fato de que apenas em 1977, uma categoria do prêmio específica para efeitos visuais foi introduzida. O resultado é uma entranhável coleção de boas lembranças e -por que não?- uma lista para repassar esses filmes que marcaram época.

A música de fundo é Time, de Hans Zimmer, da também premiada A Origem (Cristopher Nolan, 2010).

Pese que tenha lá sim um grande talento musical de estilo ostentoso e extravagante, este sujeito gosta de mostrar que em outras questões é um grande energúmeno. Com a mesma facilidade que escreve canções bacanas como Purple Rain, Raspberry Beret ou When Doves Cry, com as quais conquistou milhões de fãs, o demente não duvida em levar aos tribunais esses mesmos fãs para proteger os direitos autorais sobre suas composições.

O último episódio desta ridícula e inacabável batalha que Prince mantém contra o mundo aconteceu nesta semana quando apresentou um processo no Distrito Norte da Califórnia contra 22 internautas que publicaram links de downloads de algumas de suas atuações em suas contas do Facebook e Blogger.

Como você testaria os freios de seu tanque de guerra? Se for louco como os holandeses, você quase atropelaria 23 pessoas que têm uma fé cega no funcionamento do freio de emergência de um tanque Leopard. Inclusive ninguém olha para atrás, porque se fizesse provavelmente se borraria. Mas em qualquer caso não tente isto em casa ainda que tenha um tanque ai no seu quintal.

Via | Jalopnik.

As asas desta mosca (Goniurellia tridens) provocam uma espécie de ilusão visual e vem despertando um pequeno debate entre os biólogos. O padrão de manchas recorda à silhueta de duas formigas, o que poderia beneficiar o inseto e ser uma adaptação evolutiva. O caso é que muitas espécies de insetos evoluído para mimetizar-se com seu meio ou parecer com outros animais, ou inclusive para distrair a atenção de seus predadores para que, por exemplo, comam a parte menos vital de seu corpo.

Será que estas moscas evoluíram para se confundir com as falsas formigas de suas asas? Alguns biólogos inclinam-se por pensar que talvez não tenha existido tal adaptação, senão que são os observadores que vemos formigas onde elas não existem. Este tipo de moscas apresentam muitos padrões de manchas em suas asas e só algumas lembram uma formiga ou uma aranha. Talvez estejamos vendo uma pareidolia, ao observar formigas nas asas, assim como essas pessoas que logo começam a rezar por ver a face de Cristo ou imagens santificadas em toda classe de porcarias.

Via | Biodiversity in focus.

Difícil esquecer esse idílico paraíso natural chamado o “Mundo de Marlboro” que, dotado de prístinas pradarias e manadas de cavalos selvagens, inundou a mídia dos 70 e 80. A ridícula associação do fumo com a natureza encontrou nesta longa campanha mediática seu mais representativo ícone. O “Mundo de Marlboro” era habitado por galhardos vaqueiros, cujo líder, personificado pelo ator Eric Lawson, morreu hoje aos 72 anos por causa de uma doença pulmonar relacionada ao tabagismo. A parada respiratória aconteceu devido a uma obstrução pulmonar crônica.

Com isto termina, ao menos simbolicamente, uma era para a indústria do fumo. O único rastro de sua era dourada são resíduos publicitários, caricaturescamente cínicos, que utilizaram para imprimir quantidades substanciais de nicotina, alcatrão e dezenas de outros misteriosos químicos nos organismos de gerações inteiras de seres humanos. Hoje, o ”Mundo de Marlboro” já não existe, mas ainda seguiremos pagando durante anos as consequências de achar que alguma vez foi real.

Após descobrir o seguinte relógio, acho que poderia constituir um estupendo complemento de contemplação do sistema solar, com toda classe de informação suplementar: nada menos que um relógio clássico, salvo que não mostra à hora senão a disposição dos seis planetas do Sistema Solar mais próximos ao Sol, e em tempo real. Como se fosse um planetário miniaturizado.

Seu nome é Complication Poétique Midnight Planétarium. A caixa e máquina são de ouro rosado (uma liga de ouro e cobre). Aventurina, serpentina, jade escura, turquesa, jaspe vermelho, ágata azul e sugilita foram utilizadas para representar Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter e Saturno. Trata-se de uma obra de arte de engenharia que só pode ser solicitada por encomenda e se levarmos em conta como referência os preços de outros relógios feitos por Van Cleef & Arpels (de 20 a 50 mil dólares), não restam dúvidas de que o Midnight Planétarium não é muito barato.