Arquivo do mês de outubro 2013
Cientistas reprogramam o genoma de uma bactéria
Cientistas das universidades de Harvard e Yale reprogramaram o genoma completo da bactéria Escherichia coli e melhoraram sua capacidade natural para resistir o ataque de certos tipos de vírus, em uma demonstração do tremendo potencial e as grandes possibilidades que este campo vai oferecer no futuro da ciência médica.
Farren Isaacs, professor assistente de biologia molecular e celular em Yale, manifestou que é a primeira vez que o código genético foi retocado de uma maneira essencial, dando lugar a um organismo dotado de melhores armas para subsistir ao assalto dos bacteriófagos.
Para consegui-lo, os pesquisadores substituíram um dos códons compostos de 3 nucleotídeos que codificam os aminoácidos das proteínas. Fazendo-o, criaram aminoácidos que não estão presentes na natureza e alteraram o genoma da bactéria.
A criação de um ente recodificado a nível genético é o primeiro passo de um longo caminho que no futuro poderia nos permitir desenhar organismos com um amplo leque de atuação que possam tanto combater doenças como servir de base para gerar novos materiais.
Via | Phys.org.
Jesus Cristo foi um mito criado por aristocratas romanos para controlar os pobres?
Em uma tese que sem dúvida desperta polêmica, mas igualmente nos permite ver a antiguidade da propaganda como um mecanismo de poder e controle, o pesquisador estadunidense Joseph Atwill sustenta que a história messiânica de Jesus Cristo foi em realidade um invento do Império Romano para pacificar os mais pobres, um "sistema de controle mental para produzir escravos que achavam que Deus tinha decidido sua escravatura".
Atwill é autor de "Caesar's Messiah: The Roman Conspiracy to Invent Jesus", um livro recém publicado no qual desmonta a ideia de que o cristianismo começou como uma religião e, em seu lugar, o coloca como uma sofisticada manobra de propaganda governamental. De acordo com o pesquisador, os livros que integram o Novo Testamento (base da doutrina cristã) não foram escritos pelos evangelistas e outros personagens a quem a tradição e o dogma atribuem sua autoria, senão por um grupo específico de aristocratas romanos no século I de nossa era.