Arquivo do mês de setembro 2013
Comentários no código
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// Querido mantenedor do código:
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// Uma vez você tentou 'otimizar' esta rotina
// e se deu conta do terrível erro que cometeu, favor incrementar o contador que há
// abaixo como alerta para o seguinte programador que passe
// por aqui:
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// total_horas_perdidas_aqui = 42
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"Os melhores comentários encontrados no código fonte" de todo tipo de projetos de software, algo que todo programador cruza alguma vez em sua vida, é um recopilado de um divertido post do Stack Overflow.
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// Quando escrevi este código apenas Deus e eu sabíamos
// o que estava fazendo. Agora só Deus sabe.
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Amém! Muitas vezes graças a tag <CWT></CWT>, um novo elemento XHTML que vem do inglês "Client Wanted This" ("Cliente Quis Isto").
Poderio
É um dragão, cospe fogo e é o maior robô andante jamais criado
Um dragão que cospe fogo é tão surpreendente quanto uma torneira que cospe água, sei, assumo que não é uma grande coisa, ainda que reconheça que às vezes me proponha se as torneiras realmente existem ou fazem parte de uma mitologia comum.
Em qualquer caso, aqui estamos falando de Tradinno, o maior robô andante segundo o livro Guinness dos Recordes. Aceitemos os fatos: não só é um dragão senão que ademais é um robô. Só falta mesmo viajar no tempo para ser perfeito.
Menina que não sente dor está inspirando os analgésicos do futuro
A analgesia congênita é uma mutação genética que faz com que as pessoas não sintam nenhuma dor. O problema com isso é que as pessoas que padecem da doença podem machucar-se gravemente; podem queimar-se, por exemplo, ao não se dar conta de que estão tocando algo quente. No entanto esta condição em uma garota está ajudando pesquisadores a identificar a mutação do gene que interrompe a percepção da dor. A descoberta poderia resultar no desenvolvimento de remédios para a dor que bloqueiem os sinais da mesma maneira.
Ingo Kurth do Jena University Hospital na Alemanha identificou a mutação em um gene chamado SCN11A. Este gene controla o desenvolvimento de canais nos neurônios de sensação de dor. Íons de sódio viajam mediante estes canais e geram impulsos nervosos elétricos que são enviados ao cérebro, que registra a dor. A sobreatividade na versão mutante de SCN11A previne a formação da carga que os neurônios precisam para transmitir um impulso nervoso, adormecendo o corpo da dor.
- "O resultado é o bloqueio na transmissão de sinais da dor", aponta Kurth.
Para confirmar sua descoberta, os pesquisadores inseriram uma versão mutada de SCN11A em ratos e comprovaram sua habilidade para perceber dor. Descobriram que 11% dos ratos com o gene modificado desenvolveram feridas parecidas àquelas vistas em pessoas com analgesia congênita, bem como ruptura de ossos ou feridas cutâneas. Também examinaram ratos com o gene SCN11A normal e nenhum deles desenvolveu tais feridas.
Conseguir fazer uma droga que cancele os sinais de dor completamente resultaria no analgésico mais poderoso que conhecemos até agora. A descoberta é uma pedra angular para a ciência e farmácia, e seguramente veremos esta droga exercendo em hospitais em pouco tempo.
Via | New Scientist.
De Volta para o Futuro 4
Este é certamente o cérebro mais estranho que já viu na vida
Crédito da foto: Adam Voorhes
A massa gelatinosa que vê na imagem acima, ainda que não acredite, é um cérebro. Seu dono morreu em 1970 no hospital estatal do Texas e seu encéfalo foi conservado em um frasco na universidade de Austin. Está devidamente etiquetado, com um número de referência, mas ninguém sabe nada de seu dono, já que o microfilme com sua informação clínica foi destruído.
A primeira coisa que chama a atenção deste cérebro é a ausência total de circunvoluções e sulcos. A etiqueta que o acompanha indica que o dono sofria de "agiria", a ausência de rugosidades características do córtex cerebral dos humanos. Este mal, também conhecido como lisencefalia (cérebro liso), é uma malformação congênita e as pessoas que sofrem não costumam viver mais do que alguns meses ou anos. O dono do cérebro da imagem, no entanto, chegou a idade adulta.
A NASA está oferecendo 12.000 dólares por permanecer deitado por 70 dias
A NASA começou a recrutar voluntários para um experimento no qual os participantes deverão permanecer 70 dias deitados em uma cama, depois dos quais receberão uma gratificação de 12.000 dólares. O objetivo deste ensaio é comprovar como as condições de gravidade zero, nas quais vivem os astronautas, afetam o funcionamento do sistema cardiovascular ou a força e tamanho dos ossos e músculos.
Com este fim já começaram a primeira fase de recrutamento de voluntários, que receberão um pagamento mensal de 5 mil dólares. Os participantes do experimento deverão passar 70 dias deitados em uma cama com os pés situados em uma posição ligeiramente superior à cabeça, recriando as condições de microgravidade dos astronautas.
Apesar da limitação espacial os participantes poderão entre outras coisas, jogar videogames, navegar pela Internet, ver televisão, ler livros, receber visitas e inclusive tomar banho no próprio habitáculo preparado para tal.
Ao terminar a experiência os voluntários voltarão à vida normal depois de uma etapa de 14 dias de recuperação, onde se adaptarão pouco a pouco às tarefas cotidianas de novo. Ademais, em todas as fases do estudo, os pesquisadores da NASA comprovarão o estado do sistema circulatório, muscular, ósseo, cardiovascular e nervoso, além de descartar possíveis problemas infecciosos ou nutricionais.
Via | NASA.