Arquivo do mês de setembro 2013
A síndrome “Truman Show”: que fazer quando a paranoia se torna real?
Muitos de nós provavelmente recordemos bem "The Truman Show", o filme de 1998 protagonizado por Jim Carrey, que estreou no precoce auge dos reality shows. Apesar de que as "Câmeras Ocultas" e similares já existissem há décadas na televisão, a mudança de milênio e as dúvidas sobre o E2K mudaram nossa relação com a tecnologia de uma maneira mais rápida e repentina que em qualquer outro momento da história.
No filme, Nick Lotz é protagonista de um reality show onde tudo o que ele vê ou faz é registrado e transmitido em tempo real a milhões de pessoas ao redor do mundo. Mas segundo Andrew Marantz do New Yorker, sentir-se observado e vigiado não é exclusivo da ficção:
Existe a cor rosa?
Os cientistas parecem estar de acordo que esta cor não faz parte da região do espectro de luzes. Em outras palavras, nenhum objeto natural ou artificial do mundo, nem sequer os flamingos, emitem luz rosa. Se levarmos em conta que todas as cores são apenas ondas de luz com frequências determinadas, é curioso descobrir que não existe uma que corresponda especificamente a cor rosa. Quando nosso cérebro percebe esta tonalidade, o que detecta em realidade é a combinação de duas cores, o vermelho e o violeta, que estão situadas em extremos opostos do arco-íris.
Explicando de forma mais simples: rosa é o nome dado a algo que estritamente não pode existir naturalmente, que em verdade é um esforço resultante de nosso cérebro para misturar os comprimentos de onda que separam o vermelho e o violeta.
Não obstante, negar sua existência também não parece ser totalmente correto. Jill Morton, professor da Universidade do Havaí, assegura que conquanto o rosa não seja uma parte do espectro de luz sim existe como a soma de outras cores.
Via | MDig.
Quando a realidade supera a ficção: o peixe Alien
Nas águas subtropicais e temperadas do hemisfério sul, a profundidades compreendidas entre 1.200 e 2.000 metros, habita um peixe surpreendente cujo aspecto recorda por sobremaneira o de uma das criaturas mais famosas da história do cinema: o Alien.
Tal e qual podemos observar na fotografia composta superior, a tonalidade desta espécie conhecida com o nome científico de Idiacanthus atlanticus, a forma de sua cabeça e sua apreciável dentição se assemelham muito muito às do personagem que H. R. Giger criou no final dos anos 70 para o filme Alien.
Felizmente, ao contrário do que acontece com o monstro do cinema, este peixe atinge um tamanho máximo de 50 centímetros, motivo pelo qual, para além de seu assustador aspecto, não supõe perigo algum para a raça humana.
Sabe qual é a ave que passa mais tempo sem pisar a terra?
É o andorinhão-preto (Apus apus), um pássaro especialmente adaptada para o voo, com asas falciformes, que pode permanecer no ar até 3 anos, sem necessidade de fazer nenhuma parada técnica.
Suas garras diminutas tem presa extraordinariamente forte que permitem a estas aves pendurar-se em penhascos, paredes verticais e lugares elevados de onde possam prosseguir o vôo, apenas se soltando no vazio, por causa da especial morfologia de suas asas e de suas débeis patas pelo pouco uso.
O andorinhão-preto dificilmente pousa no solo, a não ser por acidente, pois quando isso acontece são incapazes de alçar vôo. Se você encontrar um indivíduo caído, pode ajudá-lo vôo soltando o bichinho de um lugar elevado. A etimologia de Apus apus vem do antigo Grego onde "apus" significa "sem pés".
Eles fazem quase tudo voando: alimentam-se no ar de insetos (especialmente moscas), acasalam-se algumas vezes no ar, e de noite elevam-se até os 2.000 m de altura e ali dormem, voando. Durante seu sono o adejo reduz-se dos habituais 10 movimentos por segundo para 7.
O andorinhão-preto só aterrissa mesmo nos penhascos para pôr seus ovos, para dar um descanso a suas asas (afinal ninguém é de ferro), ou simplesmente quando está aborrecido.
Devido a seus estranhos hábitos aéreos pouco se conhece sobre a vida destas aves.
Use o dedo para atenuar os seus conceitos pré-estabelecidos
Existem vieses cognitivos aos montes e nosso cérebro, pese a sua quase perfeição como máquina, está cheio de bugs que nos levam a uma percepção distorcida do que acontece a nossa volta, salpicando a realidade com elementos oníricos. E o pior, é que complicamos ainda mais quando enfiamos coisas que não "eczistem" na cachola.
Nosso cérebro está acostumado a ver as coisas em um plano geral para criar um contexto do que estamos vendo, assim que é muito difícil destacar algum rosto conhecido no meio da multidão, porque, em princípio, o cérebro vai processar a imagem como um todo.
É exatamente isso o que acontece na imagem acima: nosso cérebro processa a informação considerando as áreas sombreadas da peça superior em relação a inferior, com uma contribuição importante proporcionada pelo fundo contrastante marrom e azul claro, de forma que percebemos dois tons de cinza, o superior mais escuro e o inferior mais clarinho. Só que, em realidade, este contraste não existe. Seu cérebro está pregando lhe uma peça. Para ver basta colocar o dedo cobrindo a junção entre as peças e voilá! A mágica acontece, como é possível ver na ilustração após o ilusório salto.
Diga me que tipo de música escutas e te direi como és?
A maioria de movimentos juvenis e ideológicos, além de apresentar um código indumentário inflexível e característico, também sempre vem acompanhados de seu correspondente código musical: a geração beat escutava jazz, os hippies, folk e rock dos anos 60. Os emos e os góticos escutam música melancólica e por ai vai um grandessíssimo etcétera.
No entanto, a música não diz tanto de nós como cremos. Porque a música na realidade só serve para identificar nossa postura, mas não necessariamente deveremos agir conforme a mesma.
Por exemplo, apesar da associação estereotipada de brutalidade com o heavy metal, a maioria de fãs deste gênero musical são pessoas dóceis, introvertidas e pacíficas, tal e qual sugere um estudo liderado por Adrian North, um especialista em psicologia social aplicada da música da Universidade britânica de Heriot-Watt, cuja pesquisa on-line foi respondida por 36 mil internautas de todo o mundo.
A pobreza afeta o quociente intelectual das pessoas
Os esforços para enfrentar os problemas materiais básicos esgotam as capacidades mentais das pessoas pobres, deixando-lhes pouca energia cognitiva analítica para dedicar à sua educação, assinalou um estudo publicado recentemente na revista Science.
Esta mobilização das capacidades cognitivas para superar situações estressantes, como o fato de saber se terá dinheiro suficiente para alimentar à família ou pagar o próximo aluguel, pode supor uma redução de 13 pontos do QI de uma pessoa, isto é um decréscimo de 10% com respeito à média da população -O QI médio mundial é 100. No Brasil, a média é 86-.
Um retrocesso deste tipo equivale à sofrida depois de uma noite sem dormir, precisaram os pesquisadores: