Arquivo do mês de agosto 2013

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Alguém quer ser androide? O cérebro pode sobreviver a morte do corpo

LuisaoCS

Alguém quer ser androide? O cérebro pode sobreviver a morte do corpo

No encontro da conferência Global Future 2045, três dos maiores neurologistas da atualidade discutiram a possibilidade de que o cérebro humano possa ser preservado em uma máquina depois que o corpo morra, e sobre o tipo de interface informática que permitiria que a consciência -se é que esta reside efetivamente no cérebro- pudesse se manifestar; dita interface está sendo desenvolvida atualmente para fazê-lo uma realidade durante as próximas décadas. Isto não só é um passo firme na busca da imortalidade, senão que permite entabular um debate enriquecedor nos âmbitos da neurologia, biologia, política e ética.

Os participantes no painel foram Theodore Berger, Mikhail Lebedev e Alexander Kaplan, e os três afirmam que é possível que o cérebro sobreviva ao corpo dentro de um carapaça cibernética. Não se trata de ficção científica: o cérebro é o último órgão do corpo que morre, e os tecidos cerebrais envelhecem de forma bem mais lenta que outros.

O cérebro contido em uma interface não-humana seria mantido com vida com substitutos biológicos de sangue (com o necessário substrato energético, bioquímico e hormonal), interfaces de duas vias entre o cérebro e o computador, próteses neurais, órgãos humanos criados artificialmente e outras ferramentas de biotecnologia que poderíamos ver ainda nessa geração.

Devido a que nenhum cérebro humano esteve nessas condições, os neurologistas não sabem como este procedimento afetaria o grau de consciência, inteligência, entendimento e outras categorias nas quais baseamos nosso entendimento da vida e experiência humanas. Em outras palavras, não temos referência do que é ser um robô, ou ao menos um cérebro dentro de um robô.

O trio de cientistas mostrou-se otimista em que a mistura de próteses cerebrais e interface informática poderão permitir transplantes de cérebros nas próximas décadas. Esperar para ver.

Via | Co.Exist.


Pela primeira vez em vídeo, o momento em que uma jiboia engole um bugio

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Pela primeira vez em video, o momento em que uma jiboia engole um bugio

A capacidade alimentícia da jiboia-constritora é quase mítica. A conhecida imagem no Pequeno Príncipe de uma destas serpentes engolindo um elefante, ainda que fantasiosa, em boa medida dá conta do conceito que se tem desta espécie em nosso imaginário coletivo do reino animal.

Recentemente pesquisadores brasileiros captaram pela primeira vez em vídeo o momento em que uma jiboia engole um bugio, um depoimento que conquanto é impressionante em si próprio, permite entender os riscos de predação que vivem os primatas.


O tubarão que prefere caminhar

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Uma nova espécie de tubarão foi descoberto pelos cientistas nas águas orientais da Indonésia. O que torna especial este achado é que ele prefere caminhar pelo fundo oceânico, ainda que possa nadar perfeitamente.

O esqualo, batizado como Hemiscyllium halmahera, é uma espécie de tubarão bambu que pode chegar até quase 70 cm de comprimento longo e vive no fundo do mar onde caça invertebrados marinhos e pequenos peixes.

Devido a seu tamanho não apresenta uma ameaça para os seres humanos.

Dois exemplares foram descobertos no arquipélago indonésio de Muluku pelo biólogo Dr. Gerald Allen, do Conservation International, e sua equipe. Segundo conta Allen na revista International Journal of Ichthyology:

- "A nova espécie é claramente diferenciada. Suas características incluem, em geral, uma coloração marrom com numerosas marcas poligonais mais escuras e umas manchas brancas dispersas por todo o corpo".

O estranho movimento deste tubarão pode ajudar a proporcionar algumas pistas sobre como os antepassados animais começaram a caminhar sobre a terra, dando passo à evolução.

Via | Sci News.


O comportamento do ferro-fluído

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Variando a intensidade do campo magnético situado sob uma superfície hidrófuga (repelente de líquidos) o ferro-fluído, uma combinação de água e nano-partículas magnéticas, dá lugar à divisão em numerosas gotinhas filhas que formam diferentes padrões. Finalmente, diminuindo o campo magnético, faz com que as gotinhas cônicas se tornem esféricas. Brincadeira de gente grande.


Buracos de minhoca poderiam permitir realizar viagens no tempo

LuisaoCS

Buracos de minhoca poderiam permitir realizar viagens no tempo

Os buracos de minhoca são uma ponte que teoricamente pode atravessar o espaço e o tempo, e foram preditos pela teoria da relatividade de Albert Einstein, um dos bastiões para os pesquisadores das viagens no tempo. Neste caso não se trata de construir um artefato que nos “leve” ou “traga” no contínuo espaço-tempo, senão de entender como funciona essa viagem em si.

Por exemplo, os físicos sabem que a viagem ao futuro é uma realidade incontroversível, segundo a teoria de Einstein. Inclusive conseguiram enviar pequenas partículas (chamdas muons, parecidas aos eletrons) para o futuro através da manipulação do campo gravitatório em sua volta. No entanto, enviar um ser humano ou uma nave espacial é uma qüestão mais complicada. E por outro lado, a viagem ao passado apresenta problemas diferentes.

Segundo o astrofísico Eric W. Davis do Instituto Internacional de Estudos Avançados de Austin (EartTech), uma pessoa pode ir ao futuro ou ao passado utilizando buracos de minhoca, mas há dois problemas: primeiro, que sua existência nunca foi comprovada; segundo, que se existir seriam tão pequenos que não poderiam albergar uma pessoa ou um veículo.


Veja o que acontece a gravação de vídeo de uma câmera localizada no rotor de um helicóptero

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Veja o curioso efeito que acontece quando uma câmera é colocada sobre o rotor de um helicóptero a partir do exato instante no qual a freqüência de giro do rotor entra em sincronia com a frequência que a câmera grava cada um dos frames que geram o vídeo. Por exemplo: se a câmera grava a 30 fps (frames por segundo), quando o rotor alcançar uma velocidade de 30 rps (rotações por segundo), em perfeita sincronia, o frame captado será sempre no mesmo ponto, gerando no espectador a falsa sensação de que as pás do helicóptero não se movem quando obviamente sim estão girando.


As mulheres mais inteligentes são as que menos querem ser mães

LuisaoCS

As mulheres mais inteligentes são as que menos querem ser mães

De acordo a um estudo realizado por Satoshi Kanazawa, psicólogo da Escola de Economia e Ciências Políticas de Londres, um maior quociente intelectual diminui o impulso de ter filhos, especificamente encontrou que o desejo da mulher de ter filhos diminui 25% para cada 15 pontos de QI adicionais.

Quando Kanazawa, que utilizou dados do Estudo Nacional de Desenvolvimento Infantil do Reino Unido, acrescentou fatores econômicos e de educação, o resultado permaneceu o mesmo: é menos provável que a mulher mais inteligente (linearmente) queira ter filhos.

Os números publicados pelo Instituto Nacional de Estatísticas de Londres revelam que a proporção de mulheres sem filhos quase duplicou desde a década de 1990. Uma da cada cinco mulheres de 45 anos de idade não tem filhos.

No entanto, o psicólogo critica a decisão das mulheres, porque "estão evitando seu destino biológico e desta maneira, a sociedade com menos mães inteligentes terá menos crianças inteligentes e isto pode ter drásticos desdobramentos no QI da população futura".

Via | Huff Post.


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