Em Hong Kong um homem de 66 anos foi ao médico porque sentia uma dor em seu abdômen provocado, ao que parece, por uma protuberância que podia sentir ao tato. Para sua surpresa, o médico que o atendeu descobriu que o homem em realidade era uma mulher e o inchaço um quisto em um de seus ovários.

O caso tão estranho deve-se a uma combinação de duas desordens genéticas estranhas em si mesmas e bem mais ainda nesta insólita coincidência. Trata-se, por um lado, da síndrome de Turner e por outro da hiperplasia adrenal congênita (HAC). A primeira caracteriza-se por provocar que uma mulher perca algumas de suas capacidades características (por exemplo, ficar grávida) e a segunda por potencializar o efeito dos hormônios masculinos e, em consequência, fazer com que a pessoa tenha uma aparência bem masculina (ainda que se trate de uma mulher).

- "Por definição o paciente é uma mulher que não pode engravidar. Mas ela também tem HAC, o que lhe dá a aparência de um homem", declarou Ellis Hon Kam-lun, professor de pediatria da Universidade Chinesa, que ademais assegurou que este se trata de um caso tão raro, que dificilmente poderá existir outro no futuro.

Eu sei no que você amigo leitor está pensando, mas agora vem a explicação. O "homem", por sua vez, é um descendente de chineses que nasceu no Vietnã há 66 anos, tem apenas 1,37 metros de altura, barba espessa e um pinto pequeno, mas funcional, e sem testículos.

Via | South China Morning Post.

Utilizando um diadema ou capacete especial, os cientistas-artistas de Thinker Thing criaram um método para fazer objetos em impressoras 3D a partir de ondas cerebrais. Utilizando financiamento do governo chileno e ajuda de crianças do país andino, a ideia é fazer com que a criatividade e as possibilidades desta nova tecnologia possam ser accessíveis desde o pensamento.

O aparelho que serve de interface entre as ondas cerebrais e a impressora 3D se chama Emotiv Epoc, e consiste em um sistema de detecção em 14 zonas do cérebro que são ativadas segundo diferentes estados emocionais e diferentes frequências eletrônicas. Depois, o programa associa as respostas a "blocos de construção" virtuais a partir de um processo interpretativo que seus criadores descrevem como similar ao DNA.

A companhia busca fazer um tipo de monstros, e atualmente as peças produzidas são uma classe de ensaios ou variações -como os homens de madeira descritos pelos antigos quiché no Popol Wuj da cultura maia que precederam os homens de carne e osso-, pelo que o "DNA" dos objetos vai mutando através de cada nova geração. Segundo seus criadores, o comportamento das novas mutações, independente de seu estado, é determinado pela mente.

Fonte: Wired.