Arquivo do mês de maio 2013
Será que a memória dos peixes só dura alguns poucos segundos realmente?
Todos já ouvimos falar na crença popular de que os peixes são desmemoriados, e que tudo o que vêem, esquecem em poucos segundos. Inclusive dizem que o mais burro é o dourado de aquário que só consegue reter lembranças de 2 segundos: - "Oi, prazer eu sou o Dourado... Oi, prazer..." O paradigma deste mito foi também bem representado em Dory, a peixe que esquecia tudo em Buscando Nemo.
No entanto,isto, conforme dito, é um mito sem nenhuma sustentação científica: os peixes têm uma memória que pode remontar a vários meses no passado e até podem aprender alguns truques de um adestrador com paciência. Por exemplo, associando um som com comida, e que meses mais tarde ainda respondam a esse estímulo, o que indica que têm ao menos algum tipo de memória a longo prazo.
Homens com violão pegam mais mulheres
Provavelmente o título tenha ficado meio sexista, mas é isto mesmo que acontece: os homens resultam mais atraentes para as mulheres enquanto seguram um violão, tal e qual concluiu um estudo francês coordenado por Nicolas Guéguen, da Universidade de Bretagne-Sud, e publicado na revista Psychology of Music.
Na experiência, os pesquisadores provocaram encontros de um jovem atraente, de 20 e poucos anos, com mulheres. Um terço dos casos levava uma capa de violão nas costas, em outra percentagem similar, uma bolsa esportiva, e sem nada nas mãos no restante. Quando ele levava o violão, 31% das mulheres deram seu número de telefone quando ele deu uma "cantada", em frente a apenas 9% que respondeu afirmativamente quando portava uma bolsa.
Os pesquisadores asseguram que o resultado confirma a teoria de que a música tem um papel importante na seleção sexual, e que em humanos é mais fácil seduzir uma potencial parceira se o homem sabe tocar um instrumento musical e, de preferência, o tem nas mãos. Agora vai papai!
Via | Daily Mail.
À espera da iminente queda da nona gota do experimento da gota de piche
O professor Thomas Parnell iniciou em 1927 um experimento científico que ainda está em curso quase 90 anos depois, a experiência da gota de piche. Seu objetivo era demonstrar que o piche, ainda que nos pareça um sólido, é em realidade um líquido extremamente viscoso.
Para isso naquele ano esquentou um pouco de piche e colocou em um funil cuja base cortou três anos depois, em 1930, quando o piche tinha voltado a endurecer.
E desde então vieram contando e anotando as vezes que o piche gotejou, a última foi em 2000. John Mainstone, o responsável atual pelo experimento, perdeu aquela queda da gota e agora, com 78 anos de idade, não quer perder desta vez.
Desde 1930 o piche pingou oito vezes, sendo elas em:
Adeus cabelo branco para sempre?
Os cabelos brancos que adornam nossa cabeleira de branco poderiam ter seus dias contados, segundo um novo estudo publicado na revista The FASEB Journal. Seus autores demonstraram que os fios ficam grisalhos como conseqüência de um processo de estresse oxidativo em massa que implica no acúmulo de peróxido de hidrogênio no folículo piloso do cabelo, o que faz com que o cabelo branqueie a si mesmo desde dentro.
E o que é mais importante, comprovaram que este processo pode ser remediado e "curado" com um tratamento desenvolvido e patenteado pelos próprios cientistas que consiste na ativação de uma pseudocatalase modificada usando luz a luz ultravioleta B.
Praticando com um simulador de guilhotina
Passar pela guilhotina é algo que só acontece uma vez, de modo que há que desfrutar ao máximo. Saborear o momento. Praticar alongamentos de pescoço para que o corte seja mais limpo e permita que a cabeça rebata na cesta com mais graça.
Disunion é um jogo que recria a sensação de ser guilhotinado em frente a uma multidão barulhenta. Concebido em um fim de semana por Erkki Trummal, Andre Berlemont e Morten Brunbjerg durante as jornadas Exile Game Jam da Dinamarca, suas pretensões são levar a guilhotina aos lares e oferecer aos emos jogadores uma chance de ser um nobre francês com o pescoço cortado.
Sim, também me ocorreu mais de um nome que mandaria jogar Disunion só para que tivesse a ideia do que passa em minha mente de vez em quando.
Fonte: Gamasutra.
Os programadores dos anos 80 programavam com papel e lápis
Hoje damos por fato que é normal ter aplicações mágicas, smartphones e tablets quase tão finos como uma folha de papel. No entanto, antes as coisas eram muito, muito diferentes. Há um par de décadas, por exemplo, os programadores não eram os garotos mimados das grandes tecnológicas, da Apple, Google e companhia, nem tinham super computadores, nem criavam start-ups. Em 1985, como conta John Graham-Cumming , sua principal ferramenta para trabalhar era apenas papel e lápis.
Graham-Cumming, um programador, conta lhe atribuíram a missão de escrever o software para uma máquina que etiquetava garrafas. Foi todo um desafio. Teve que escrever o código a mão sobre papel porque não dispunha de um sistema para automatizar o processo. Utilizava um painel com teclado e uma diminuta tela, chamado KIM-1, para testar e introduzir o código. Era, quando menos, um trabalho estóico.
Empunhar as mãos ajudaria no processo de memorizar e recordar coisas
Cientistas da Universidade de Montclair em New Jersey, Estados Unidos, fizeram um curioso achado ao relacionar a ação de empunhar a mão com o processo de formação da memória, depois de realizar testes eletroencefalográficos a um grupo de 49 voluntários aos quais pediram que apertassem as mãos enquanto memorizavam palavras, para depois ver em que situações havia melhor retenção dos dados.
Por que empunhar a mão direita? Descobriram que dita ação aumenta a atividade neuronal na zona do cérebro correspondente ao lóbulo frontal, a que tem um papel fundamental à hora de guardar e recordar memórias, além de ser a parte mais evoluída de nosso cérebro e a encarregada das tarefas cognitivas mais complexas.
Desta forma concluíram que apertar a mão direita pode facilitar a lembrança das coisas, além de registrar um aumento nas emoções de alegria ou enfado. Ao mesmo tempo, notou-se que contrair a mão esquerda ativa o hemisfério central direito, relacionado com os estados emocionais de tristeza ou ansiedade.
Em definitiva, entre o grupo de 49 voluntários observou-se que as pessoas que apertavam o punho direito no momento de memorizar as palavras e depois empunhavam sua mão esquerda quando era a vez de recordá-las, foram os que melhores resultados obtiveram, sendo uma conclusão muito preliminar, mas que é tão fácil de comprovar, já que não perdemos nada em fazê-lo. ;-)
Via | ABC.