Uma equipe de pesquisadores liderados por Xiang Liu dos Laboratórios Bell nos Estados Unidos publicaram um estudo na Nature Photonics onde afirmam ter descoberto um novo método para melhorar radicalmente a velocidade da fibra óptica através de um método muito similar de como funcionam os audiofones supressores de ruído ambiental.

O assunto é que as linhas de fibra óptica utilizam ondas de luz para transmitir informação, mas enviá-las a grandes distâncias requer um monte de energia, o que implica uma maior quantidade de interferência, ou ruído. O método dos audiofones supressores de ruído consistem em compensar este ruído do sinal gerando um sinal inverso (conjugação de fase) que anula os efeitos da interferência, algo que seria muito difícil de implementar para as conexões de fibra ótica.

No entanto, o caminho seguido por Liu e sua equipe consistiu em enviar a informação original junto a seu sinal em conjugação de fase (invertida), o que simplificou o processo de supressão de ruído a um nível tal que a equipe foi capaz de enviar informação por uma distância de 12.800 quilômetros a 400 Gbps com um baixo número de erros.

- "No receptor, se sobreimpomos as duas ondas, então todas as distorções magicamente se cancelarão umas a outras, obtendo o sinal original. Este conceito, em retrospectiva, é bastante simples de entender, mas incrivelmente, ninguém tinha pensado nisso antes", afirmou o doutor Liu.

Via | BBC News.

Não restam dúvidas que o grafeno é um material espantoso e conforme passa o tempo, parece que avança do estágio cientificamente irreal ao magicamente possível. Recentemente descobriram uma qualidade a mais deste impressionante material e segundo uma equipe de pesquisadores espanhóis, o grafeno também possui qualidades magnéticas, o que poderia fazer deste material muito útil para a criação de componentes eletrônicos super rápidos e super confiáveis.

O achado foi feito por membros do Instituto Madrileno de Estudos Avançados junto com a Universidade Autônoma de Madri e a Universidade Complutense de Madri. Eles criaram um filme de grafeno a partir de um cristal de rutênio em uma câmera à vácuo. O efeito magnético apareceu quando a equipe evaporou moléculas de tetraciano-p-quinodimetano no grafeno.

Esta descoberta poderia levar o grafeno a substituir os semicondutores de silício em um futuro não muito distante permitindo que as empresas tenham acesso a componentes mais rápidos, menores, baratos, leves e com um consumo de energia bem mais eficiente, assumindo que conseguissem fabricar este material em massa, permitindo dessa forma um salto sem precedentes no avanço da micro-eletrônica.

Outra qualidade deste novo grafeno magnético é que poderia ser aproveitado para novas placas-mãe experimentais capazes de aproveitar as qualidades magnéticas dos elétrons bem como a física quântica resultando no futuro em equipamentos de cômputo que requererão uma fração da energia requerida hoje em dia.

Cada vez mais nos aproximamos do dia em que o grafeno possa fazer parte importante de nossas vidas cotidianas.

Via | Clean Technica.