Arquivo do mês de maio 2013
Curtir: o efeito do elogio na Internet
Todos gostamos de tapinhas nas costas. De fato, a maioria de nossas ações estão encaminhadas a buscar, implícita ou explicitamente, o elogio, o respaldo, o reconhecimento dos demais. Porque, permitam a licença poética, somos mais nós quando nos refletimos nos olhos dos demais, apesar de tudo o que dizem a propósito da individualidade ou o "faço as coisas porque quero fazê-las sem me importar o que os demais digam".
Esta inclinação humana inclusive pode advertir em um sinal tão aparentemente insignificante como um "Curtir" em algum de nossos estados do Facebook. Ao menos é o que sugere Yochai Benkler, um especialista em leis de Harvard, e Helen Nissenbaum, professora da Universidade de Nova Iorque, em seu ensaio de 2005 "Common Wisdom: Peer Production of Educational Materials", cuja tese central é que os estímulos sociais são muito importantes à hora de que a gente aborda atividades de todo tipo.
Ex-CEO do Google acha que o YouTube já superou à televisão
Eric Schmidt, ex-CEO e agora presidente do diretório no Google, manifesta abertamente a confiança que tem sobre YouTube, serviço de vídeos que segundo ele já superou a TV tradicional. Porque além de informar à imprensa que o YouTube acaba de ultrapassar o bilhão de usuários únicos ao mês, Schmidt ainda apontou que YouTube é "o futuro que já está aqui", isto quando foi consultado a respeito de quando o vídeo através da Internet deslocaria a televisão:
- "Isso já aconteceu", disse sem titubear. E para ajudar ainda mais ao desenvolvimento desta plataforma, Schmidt acha que há novas melhorias a realizar à medida que a plataforma vai crescendo e transformando em um serviço fundamental da rede.
Via | Electronista.
Unicef diz que os Likes do Facebook não salvam vidas
O fundo infantil das Nações Unidas Unicef lançou uma campanha para apelar a uma das formas de ativismo mais vistas na Internet: clicar no botão "Curtir" do Facebook. A organização aponta a algo bastante óbvio, só clicar em em botão não ajuda a salvar pessoas, o que se faz necessário é que as pessoas tirem a bunda da cadeira e doem dinheiro.
Google agora reconhece o Estado da Palestina em todos seus produtos
No primeiro de maio, Google introduziu uma mudança sutil, mas bastante polêmico no marco da diplomacia internacional: mudou o nome da edição Palestina de seu buscador em google.ps onde anteriormente líamos "Territórios Palestinos" agora mostra o termo "Palestina" em árabe e em inglês.
O que ocorre é que "Territórios Palestinos" é um termo que costuma ser empregado pela comunidade internacional para evitar se referir diretamente a Palestina, pois conforme Israel, ainda não contam com um estado próprio já que os israelenses continuam avançando e comendo suas fronteiras, enquanto o mundo finge que nada vê.
No entanto, em novembro do ano passado, a ONU outorgou a Palestina o status de estado "observador não membro", algo que conquanto não é um reconhecimento como país soberano, é uma forma implícita que a maioria dos membros da ONU arrumou para respaldar a Palestina como Estado independente.
Em uma entrevista nesta sexta-feira com a BBC, o porta-voz da Google, Nathan Tyler, assegurou que "mudamos o nome de Territórios Palestinos a Palestina em todos nossos produtos. Consultamos uma grande quantidade de fontes e autoridades a respeito de como nomear os países, e neste caso, seguimos os padrões da ONU, ICAAN, ISO e outros organismos internacionais".
A Autoridade Palestina celebrou a decisão da empresa de Mountain View, onde Sabri Saidam, assessor do Presidente Palestino Mahmoud Abbas, afirmou que "é um passo na direção correta e que anima outros a se unir e dar uma definição correta a Palestina em vez de Territórios Palestinos".
Via | BBC.