Arquivo do mês de abril 2013
O computador está vivinho da Silva
Nos últimos tempos, o hoje homem mais rico do cemitério, Steve Jobs, vinha realizando uma campanha de marketing subliminar que visava minar o mercado de computadores e indiretamente fortalecer o de tablets e smarthphones. Hoje, Chester Ng, co-fundador e diretor de marketing da SweetLabs, escreve um interessante artigo no TechCrunch, onde fala sobre a tal morte dos PCs, que tanto foi alardeado depois dos últimas números de vendas de computadores no mundo:
"Muitos tentam fazer com que pensemos que a diminuição das vendas de computadores novos significa que estes estão sendo jogados pela janela ao mesmo tempo que as pessoas gritam obscenidades sobre o Windows 8 e fazem amor com seu novo telefone ou tablet.
A realidade é que no mundo pós PC o computador já não é o rei e tem que compartilhar o protagonismo com os smatrtphones, o tablet e o televisor. As pessoas compram e utilizam o dispositivo que melhor se adapta a suas necessidades, mas daí a dizer que o PC está obsoleto é um grande exagero. Vai demorar muito para que isso aconteça."
O caso é que ao usar menos o computador e ao dedicar mais dinheiro e atenção a outros dispositivos tornamo-nos menos exigentes com os computadores. O ciclo de substituição dos computadores diminuiu. O fato é que há pouco tempo trocávamos de PC quase que anualmente (ou menos) e agora, um computador velho com 4 ou 6 anos segue sendo válido e bem funcional. Não é à toa que o XP siga aí faceiro com mais de 30% da fatia de mercado.
Ademais, os dispositivos portáteis podem ter boa aplicação no lazer ou nas necessidades emergenciais, mas dificilmente encontrarão aplicação satisfatória no trabalho.
Fonte: TechCrunch.
Arranha-céu transforma-se em uma tela gigante para jogar Pong
Os cidadãos da Filadélfia que na noite da sexta-feira passada se encontravam nas proximidades da Universidade Drexel puderam contemplar como uma das fachadas do Cira Centre, um arranha-céu de 133 metros de altura desenhado pelo arquiteto César Pelli, se transformou em uma tela gigantesca que serviu de cenário para jogar uma partida do mítico videogame Pong.
Ao contrário do que alguém pudesse pensar ao observar as imagens, não foi simplesmente um espetáculo de luzes e cores, senão que foi criado para que as pessoas que se encontravam nas imediações do edifício pudessem jogar algumas partidas com a ajuda de um computador portátil desde onde controlavam os movimentos das rudimentares barras de tênis que tornaram este jogo famoso no início dos anos 70.
Via | The Verge.
Seabreacher X, um tubarão bem divertido
O Seabreacher X é o modelo de mais alto desempenho na família de embarcações Seabreacher, que também tem modelos que são em forma de um golfinho e uma baleia assassina. Pesa 600 kg, tem 300 CV de potência e pode navegar a 80 km/h, girar quase instantaneamente e deslocar-se submerso a um ou dois metros de profundidade.
Infelizmente não é um brinquedinho para qualquer bolso. Cada Seabreacher é único e com um preço que começa em 160 mil reais, são de domínio exclusivo dos muito ricos. Por isso, não é de estranhar que cada um seja construído à mão, com especificações exatas do comprador.
Presidente da Nestlé acha que a água não é um direito, deveria ter um valor de mercado e ser privatizada
Na última segunda, vi com certo ceticismo um extrato de vídeo de Peter Brabeck-Letmathe, chefe executivo e ex CEO da Nestlé, onde assegura que o acesso à água não tem por que ser um direito humano, senão, todo o contrário: a água deveria ser tratada como qualquer outro bem alimentício e ter um valor de mercado estabelecido pela lei da oferta e da procura. Só desta maneira, aponta, empreenderíamos ações para limitar o consumo excessivo que acontece na atualidade.
Se a dinâmica econômica de nossa época caracteriza-se por algo, provavelmente seja pela privatização, pela tentativa de conversão de tudo, absolutamente tudo, em uma mercadoria, em um objeto susceptível de ser comprado e vendido, produzido e eliminado, quase sempre por uma minoria que se arroga a propriedade dos meios que fazem possíveis todos estes processos.
Mas para além do sentido estritamente material desta tendência -que, por outra parte, na realidade nunca é "estritamente material"-, surgem atitudes cujo sinal comum é a voracidade, essa ambição desmedida na qual a brecha entre a exploração e obtenção de ganhos econômicos chegou a níveis possivelmente intoleráveis.
Como prova disto temos o depoimento de Peter Brabeck-Letmathe, diretor executivo da Nestlé, uma das maiores empresas de alimentos processados do mundo. Em 2005, como parte do documentário "We Feed The World" (uma exploração do diretor austríaco Erwin Wagenhofer sobre a origem dos alimentos e bebidas que chegam a nossas mesas), Brabeck-Letmathe disse, sem empacho nem reservas, que o acesso à água potável não teria por que ser considerado um direito humano e sim, pelo contrário, que deveria ter um valor que permitisse ser comercializada. Logo depois do salto você pode ver o fragmento do documentário onde o empresário qualifica de extremistas as ONGs que defendem que a água deve ser um direito fundamental do ser humano:
Empresa privada tenta patentear genes que provocam câncer uterino e de seio
Uma companhia de biotecnologia americana, Myriad Genetics, descobriu e isolou os genes BRCA 1 e BRCA 2 associados com câncer intra-uterino e de seio. O problema começou quando a Myriad patenteou a descoberta, agenciando 20 anos de uso de tal gene para pesquisa, diagnóstico e tratamento. Como era de se esperar, os protestos não demoraram a chegar.
Deixar passar um gesto deste tipo criaria um precedente importante: pode uma companhia privada afirmar que legalmente possui a propriedade sobre um gene que está no corpo da cada ser humano? Será que não seria o mesmo que pagar por saber o que ocorre dentro de nossos próprios corpos? Os opositores incluem grupos de médicos, prêmios Nobel e pacientes que afirmam seu direito a ter uma segunda opinião.
E ninguém nega os benefícios das patentes: permitem que as pessoas que inventam coisas possam se beneficiar economicamente por um tempo de sua invenção. O problema é que estamos falando de natureza, isto é, de algo que está aí disponível para todos. Ainda que Einstein tenha demorado muitos anos em entender o E=mc2, isso não o autorizou a patentear uma lei da natureza; o mesmo ocorreu quando Jonas Salk inventou a vacina da pólio: quando lhe perguntaram se patentearia a fórmula respondeu sabiamente:
- "Não há patente para isso... poderia alguém patentear o sol?"
Quanta comida você pode comprar com 5 dólares pelo mundo?
How Much Food Can You Buy For $5 Around The World? mostra em um vídeo o que é possível comprar de diferentes alimentos em vários países do mundo. Claro que um dado muito importante seria o de quanto tempo demoraria em reunir essa quantidade de dinheiro nos países em questão.
Via | Huff Post.
Um efeito dominó com 10.000 iPhones
Vídeo realizado pelo estúdio de animação Aatma Studio onde criam um gigantesco efeito dominó que utiliza 10.000 iPhones como peças. Lógico que pouca coisa ali é real: os aparelhos forma criados por computador (CGI) para dar vida a toda a sequência.