Graças a um estudo da Universidade de Oxford publicado na Scientific American lá em 2008, conhecemos bem o efeito exercido em nosso cérebro pela contemplação do rosto de um bebê humano. Para realizar o estudo empregaram uma técnica de mapeamento da atividade do cérebro humano por meio de detecção de campo magnético conhecida como magnetoencefalografia, mediante a qual o neurocientista Morten Kringelbach pediu a 12 adultos que realizassem uma atividade no computador enquanto projetava os rostos de bebês e de adultos -de expressão semelhante- em uma tela próxima.

O envelhecimento cerebral é um dos processos vitais que maiores efeitos provocam na saúde humana, pela óbvia importância que este órgão tem para o funcionamento adequado de nosso corpo e ainda nosso equilíbrio mental. Daí também que saber como e porque o cérebro envelhece e, derivado disto, se há uma forma de frear dito declive, seja um motivo de estudo muito importante dentro da neurociência contemporânea.

Recentemente pesquisadores da Escola de Medicina de Yale identificaram um gene que, no cérebro de ratos, é o causador da perda de plasticidade nos cérebros adultos. Como se sabe, a plasticidade é essa capacidade para aprender coisas novas, para criar novas conexões sinápticas e também para se recuperar com maior facilidade e prontidão de lesões cerebrais.

Só um pequeno trago de cerveja pode excitar o cérebro e aumentar o desejo de beber. É o que sugerem pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Indiana depois de um experimento que foi publicado na revista especializada Neuropsichopharmacology. A pesquisa foi realizada com 49 homens que receberam 15 mililitros de água, ou bebidas energéticas ou sua cerveja favorita em um período de 15 minutos. Isto é, a dose era tão pequena que o álcool não tinha influência no corpo, só o sabor. Enquanto isto ocorria, os voluntários passaram por um escâner cerebral.

Os resultados mostraram que o cérebro liberava mais dopamina após a cerveja e que os homens estavam mais propensos a dizer que tinham vontade de tomar uma bebida alcoólica. E os efeitos eram maiores em homens com histórico familiar de alcoolismo, o que poderia significar que há um fator de risco hereditário para esta doença, já verificado no senso popular.

Cientistas franceses realizado recentemente interessantes estudos sobre a consciência e memória no cérebro dos bebês. Graças a isto determinaram mediante comparação com os padrões de sinais cerebrais de adultos que os primeiros sinais de memória e consciência aparecem perto dos 5 meses, talvez inclusive antes (a partir de 2 meses). Esse seria o momento do clique!, quando algo muda na forma em que o cérebro dos bebês percebem o mundo e processam a informação que recebem do exterior.

A partir de 12 meses os sinais dos chamados potenciais de eventos relacionados (ERP por suas siglas em Inglês) já são quase iguais aos dos adultos, ainda que só um poquinho mais lentos.

Via | ScienceNow.

A NASA publicou um vídeo bastante impressionante que resume três anos de atividade sobre a superfície do sol, em três minutos. Podemos ver erupções solares e ejeções de massa coronal com incríveis detalhes.

As imagens foram captadas pelo observatório espacial Solar Dynamics Observatory (SDO), que mantém vigilância sobre o sol, que se aproxima de a seu pico máximo de atividade em seu ciclo regular de 11 anos.

A sensação de que outros nos olham é um mecanismo evolutivo desenhado para nos manter alertas e prontos para interações inclusive antes de que estes ocorram. Inclusive de forma inconsciente estamos programados para monitorar a posição da cabeça e a direção do olhar; mas um novo estudo afirma que nosso cérebro nos enviaria esta reação simplesmente para ver se estamos mesmo em estado de atenção.

O professor Colin Clifford, psicólogo da Universidade de Sydney, explica para isto a importância do olhar:

- "Uma olhada direta pode assinalar dominação ou ameaça, e se percebe algo como ameaça, não quererá que passe despercebido. De modo que simplesmente assumir que outra pessoa está nos olhando pode ser a estratégia mais confiável".

Os pesquisadores fizeram com que um grupo de voluntários determinasse a direção na qual uma série de rostos olhava, sem que fosse claro para onde dirigiam os olhos. Apesar dessa ambiguidade, os participantes sentiram que estavam sendo observados por eles.

Posteriores estudos permitirão entender se este comportamento se trata de uma aprendizagem ou inclusive de um programa genético, o que poderia esclarecer sobre porque as pessoas com autismo às vezes não sabem dizer se alguém está os observando, ou então porque as pessoas ansiosas se sentem incomodadas quando são observadas.

Via | Daily Mail.

A fada dos dentes logo ficará sem trabalho, acontece que pesquisadores acreditam que um dia teremos a tecnologia adequada para desenvolver as escassas células tronco dos dentes ou dos cordões umbilicais, e obter a capacidade de cura de doenças futuras, inclusive da leucemia de um adulto.

Segundo o especialista Neil Counihan o processo consiste em guardar os dentes da criança que deverá ser levado a um laboratório especializado onde será extraído a polpa do interior do dente, a qual será congelada com nitrogênio líquido até requerer seu uso.