Arquivo do mês de fevereiro 2013
Normalmente acordamos de bom humor?
Segundo um estudo recente da Universidade de Cornell (EUA) baseado no acompanhamento da atitude e do estado de ânimo de 2,4 milhões de usuários do Twitter de 84 países, a maioria das pessoas acordam de bom humor, mas o sorriso esvaece dos lábios à medida que o dia avança. Este efeito, dizem os autores, é independente do contexto cultural.
Até agora os autores eram conscientes de que existem emoções cíclicas como o entusiasmo, alerta, medo ou enfado. Mas os ritmos afetivos foram estudados em grupos pequenos e bastante homogêneos, e sem possibilidade de observar em longo prazo as mudanças horárias. O uso combinado do Twitter junto com um software que monitora a linguagem permitiu dar um passo a mais neste tipo de pesquisa, e revelou que as atitudes mais positivas são detectadas à primeira hora da manhã e ao se aproximar da meia noite.
Por outro lado, a ciência também demonstrou que para melhorar o bom humor matutino há várias estratégias úteis. Assim por exemplo, vários estudos recentes sugerem que praticar sexo pela manhã faz com que as pessoas se sintam mais felizes, além de fortalecer o sistema imunológico, evitar resfriados e melhorar a qualidade do cabelo, da pele e das unhas.
Via | mnn.
Em que países usam mais o cinto de segurança?
França, com 97% de uso do cinto de segurança por parte dos ocupantes dos assentos dianteiros dos carros que circulam por suas estradas, é o lugar do mundo onde regularmente mais aplicam esta medida de segurança ao volante. Em segundo e terceiro vem a Noruega e Canadá, com uma taxa de 91%.
O cinto de segurança reduz em mais de 45% o risco de morte no banco da frente e de 25 a 75% o risco de morte no banco traseiro. Não existe um estudo que aponte o percentual de uso do cinto no Brasil, mas diante das consequências é possível afirmar que este número é bem baixo. Já na Europa, o Conselho de Segurança no Transporte diz que a média de uso do cinto nos assentos dianteiros dos veículos supera os 76% dos viajantes. Veja o top 10:
- França (97%);
- Noruega (91%);
- Canadá (91%);
- Suíça (89%);
- Finlândia (89%);
- Portugal (88%);
- Holanda (86%);
- Espanha (86%);
- Dinamarca (84%);
- EUA (81%);
Como lavar as mãos no espaço?
Do departamento de conhecimentos que a gente nunca sabe e que é sempre curioso aprender como é feito, por cortesia de Chris Hadfield, que nos mostra como fazem para lavar as mãos no espaço, neste caso respondendo a perguntas de estudantes. Spoiler: com água e sabonete, por surpreendente que pareça.
As curiosas esculturas de papel de Li Hongbo
Recebi do amigo Julio Cesar, via e-mail, o link com este vídeo no qual falam do trabalho de Li Hongbo. Nunca havia visto nada parecido, suas obras são compostas de milhares de folhas de papel sobrepostas entre as quais cola em lugares calculados estrategicamente. Depois, para criar as esculturas, usa uma serra elétrica e o resultado é realmente incrível.
A que idade somos mais empáticos?
Um novo estudo realizado com 75.000 adultos chegou à conclusão de que as pessoas de meia idade são capazes de sentir mais empatia que os jovens e os idosos. Isso significa que são mais propensas a responder emocionalmente ante as experiências alheias e de colocar no lugar dos demais para tratar de compreendê-los.
O estudo, publicado no Journals of Gerontology: Psychological and Social Sciences, assegura que a evolução da empatia humana ao longo da vida adulta tem forma de "Ou" invertido, atingindo seu máximo em torno dos cinquenta anos de idade. Segundo Ed O'Brien, pesquisador da Universidade de Michigan e coautor do trabalho, esta evolução deve-se a que as habilidades cognitivas e as experiências acumuladas durante a primeira etapa da vida adulta melhoram a função emocional; no entanto, quando a capacidade cognitiva começa a se deteriorar pelo envelhecimento, a habilidade para empatizar também é afetada.
Insônia? Talvez seja por usar seu tablet ou notebook antes de dormir
Nos anos recentes insistiram muito, em termos quase laudatórios, na mobilidade dos dispositivos e novos gadgets como uma qualidade positiva que, entre outras coisas, nos permite utilizá-los em quase qualquer momento e lugar, algo que, efetivamente, pode ser vantajoso, mas também prejudicial, entre outros aspectos, em relação a nosso sono e a qualidade de nosso descanso.
De acordo com um estudo realizado por Mariana Figueiro, do Centro de Pesquisa de Iluminação do Instituto Politécnico Rensselaer, com sede em Nova Iorque, passar um bom momento em frente à tela de algum destes dispositivos com seu brilho no máximo, altera a segregação de melatonina, um hormônio fundamental no funcionamento cíclico de certos processos corporais como o sono.
Enfeiando famosos mediante uma ilusão óptica
Dê o play e olhe fixamente primeiro os rostos que vão se alternando a direita e a esquerda do vídeo. Tudo normal, não é mesmo, somente um alternância de rostos muito conhecidos. Volte o vídeo no início, dê o play novamente e fixe os olhos na cruz central. E agora? Continuam normais?
No laboratório de Matthew B. Thompson descobriram esta curiosa ilusão óptica, batizada como The Flashed Face Distortion Effect, por acidente enquanto Sean Murphy, um dos estudantes que trabalha ali, preparava um conjunto de imagens de caras alinhada à altura dos olhos para um de seus experimentos.
Como em muitos outros casos, ainda não sabem ao certo por que vemos e o que vemos no vídeo quando fixamos à cruz, ainda que especulam que pode ter a ver com como nosso cérebro processa os rostos. Ao mudar rapidamente e por estarem alinhadas à altura dos olhos parece que por algum motivo nosso sistema visual exagera nas diferenças entre umas e outras. Pessoalmente creio que é porque nosso cérebro percebe de forma mais rápida os padrões de reconhecimento do conjunto olhos e boca e guarda um atraso no conjunto total do rosto de forma que os primeiros ficam sobrepostos com a informação que nosso cérebro retém do conjunto facial em um tipo de atraso.
Também funciona com não famosos, claro.