Arquivo do mês de fevereiro 2013
De grátis
- Linda Doyle via @JPBarlow.
Incrível recriação digital de Audrey Hepburn em comercial de chocolate
Não demora para chegar o dia em que possamos ver celebridades mortas estrelando filmes. Um comercial de chocolates fez precisamente isso ao integrar à atriz britânica Audrey Hepburn, falecida em 1993, mostrando-a como na época de sua juventude. O trabalho foi realizado pela empresa de efeitos visuais Framestore, que realizou trabalhos para estúdios de Hollywood e diferentes marcas comerciais em material publicitário.
A campanha inclui substituição completa do rosto por geração por computador para trazer de volta Hepburn à vida. O trabalho começou buscando uma atriz que se parecesse o máximo possível à verdadeira Hepburn, a quem fizeram capturas dos movimentos dos músculos do rosto, para depois poder substituir sua face com a do ícone da moda e do cinema.
Depois gravaram o comercial na costa de Amalfi na Itália, coletando ao mesmo tempo com múltiplas câmeras toda a informação de rastreamento do rosto e iluminação necessária para integrar depois na versão digital. Depois da gravação, começaram a criar as diferentes formas de expressão facial do modelo virtual, para depois misturá-los de forma convincente e recriar à atriz. Esta não é a primeira vez que trazem de volta ícones do passado. A J'adore, por exemplo, trouxe Marilyn Monroe, Grace Kelly e Marlene Dietrich para contracenar com Charlize Teron em seu comercial de perfume, mas o aparecimento das divas não era tão extenso nem tão realista como o que vemos agora.
Estudar as flutuações termais dos ferrofluidos poderia ajudar-nos a entender melhor o aparecimento de multiversos no universo
É provável que já tenham visto um vídeo de ferrofluido ai pela rede fazendo coisas incríveis como mudar de forma ao ser expostos a ímãs, ou em instalações de arte interativas, mas agora os cientistas acham que os ferrofluidos podem ser mais do que uma experiência visual e artística, podem ser modelos do multiverso.
Pesquisadores da Universidade de Maryland e da Universidade de Towson sugeriram estudar os ferrofluidos para entender como se formam os multiversos. Isto se deu após que os cientistas mostraram interesse em usar os metamateriais para criar modelos de comportamento físico. Os metamateriais são materiais feitos por humanos que demonstram características que não se observam em materiais naturais, mas que coincidem com comportamentos estrambóticos do universo físico. De fato, alguns cientistas acham que se um campo magnético fosse aplicado a um vazio no espaço, este se comportaria como um metamaterial.
Dilatadores retais: um raro dispositivo médico dos anos 20
Ainda que o pudor ou a moral dominante negue ou tente dissimular ou ocultar, há situações em que é necessário recorrer a medidas desesperadas e até humilhantes para preservar a integridade física, seja qual for a forma que esta tome em tantos âmbitos como se desenvolva nossa existência.
Em questões de saúde, por exemplo, há doenças que socialmente são tachadas de vergonhosas e que, por esse motivo, é comum que obriguem os que padecem delas a empreender missões labirínticas para encontrar sua cura.
Com certa frequência tratam se de afecções relacionadas com a área sexual, mas, curiosa e estranhamente, as doenças do aparelho digestivo têm uma reputação parecida, algo que mais vale manter em segredo em vista das lesões que, simultaneamente, abalam nossa dignidade.
Nos anos 20, um tal Dr. F. E. Young tinha uma companhia que comercializava dilatadores retais com formato fálico, um objeto cujo uso era aconselhado em casos de constipação crônica e hemorroidas, uma espécie de supositório reutilizável que devia ser operado diretamente sobre a zona em conflito em busca de uma solução do mesmo.
Feitos de borracha sólida e fabricados em quatro tamanhos diferentes, estes dilatadores prometiam ao doente ajudar com essas operações que o indivíduo saudável realizada naturalmente todos os dias.
E você aí fazendo "docinho" para tomar Lacto Purga ou Leite de Magnésia. ;-)
Via | Dangerous Minds.
O que faz com que um livro resulte “trepidante” para seu cérebro?
Quando executamos qualquer movimento, desde soprar uma vela até segurar um garfo ou chutar uma bola, uma zona concreta do córtex cerebral relacionada com a execução das ações voluntárias é ativada. O surpreendente disso é que, usando as técnicas de neuroimagem, o neurocientista Friedemann Pulvermüller, da Universidade de Cambridge, comprovou que esta parte do cérebro também se "acende" quando uma pessoa escuta de forma passiva ou lê em silêncio em um livro certos verbos que fazem referência a movimentos (soprar, saltar, pular, chutar, etc.).
Seus resultados foram publicados na revista Neuron, e dão uma pista interessante aos escritores a respeito de como conseguir fazer com que um livro possa despertar a ansiedade no leitor.
Botas de unicórnio
As botas de unicórnio da Oonacat foram pensadas para aquelas mulheres afeiçoadas em relinchar e dar coices à mínima provocação. Custam perto de mil reais. Isto seria uma pechincha se fossem fabricadas com pele de unicórnio, patas de unicórnio e feitas a mão por um hábil unicórnio que amputou as patas para que alguém pudesse usar as botas e montar a cavalo para fazer uma gracinha. Mas não é bem assim. Em realidade são usadas para caminhar. Ou, bem, algo parecido. No vídeo acima é possível ver como é cômodo usá-la no recesso do lar.
O que dói mais, a dor emocional ou a física?
"Isto vai doer". Uma combinação adequada de palavras pode potencializar uma sensação, mudar nossa forma de perceber, de pensar e inclusive nossa forma de caminhar. E um estado emocional pode fazer com que uma dor se converta em crônica. Quando vamos tomar uma injeção, por exemplo, uma simples advertência sobre o que vamos sentir pode provocar muito mais dor. Nosso cérebro antecipa a dor e ativa a sensação antes inclusive de que a agulha tenha entrado na pele. Ouch!
Na última década os cientistas demonstraram que nossa sensação de dor é maior se nos avisam antecipadamente do estímulo e que é possível induzir mal-estar apenas indicando que algo o provoca. Um grupo de pesquisadores da universidade holandesa de Radboud-Nijmegen realizou um estudo em 2011 com mais de cem voluntários e submeteu-os a uma série de testes. Expostos à mesma substância, aqueles a quem se advertiu de que sofreriam um forte coceira não pararam de coçar-se, e algo parecido aconteceu com os que foram advertidos sobre a dor.