Arquivo do mês de fevereiro 2013

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Estudar as flutuações termais dos ferrofluidos poderia ajudar-nos a entender melhor o aparecimento de multiversos no universo

LuisaoCS

Estudar as flutuações termais dos ferrofluidos poderia ajudar-nos a entender melhor o aparecimentos de multiverso no universo

É provável que já tenham visto um vídeo de ferrofluido ai pela rede fazendo coisas incríveis como mudar de forma ao ser expostos a ímãs, ou em instalações de arte interativas, mas agora os cientistas acham que os ferrofluidos podem ser mais do que uma experiência visual e artística, podem ser modelos do multiverso.

Pesquisadores da Universidade de Maryland e da Universidade de Towson sugeriram estudar os ferrofluidos para entender como se formam os multiversos. Isto se deu após que os cientistas mostraram interesse em usar os metamateriais para criar modelos de comportamento físico. Os metamateriais são materiais feitos por humanos que demonstram características que não se observam em materiais naturais, mas que coincidem com comportamentos estrambóticos do universo físico. De fato, alguns cientistas acham que se um campo magnético fosse aplicado a um vazio no espaço, este se comportaria como um metamaterial.


O que dói mais, a dor emocional ou a física?

LuisaoCS

O que dói mais, a dor emocional ou a física?

"Isto vai doer". Uma combinação adequada de palavras pode potencializar uma sensação, mudar nossa forma de perceber, de pensar e inclusive nossa forma de caminhar. E um estado emocional pode fazer com que uma dor se converta em crônica. Quando vamos tomar uma injeção, por exemplo, uma simples advertência sobre o que vamos sentir pode provocar muito mais dor. Nosso cérebro antecipa a dor e ativa a sensação antes inclusive de que a agulha tenha entrado na pele. Ouch!

Na última década os cientistas demonstraram que nossa sensação de dor é maior se nos avisam antecipadamente do estímulo e que é possível induzir mal-estar apenas indicando que algo o provoca. Um grupo de pesquisadores da universidade holandesa de Radboud-Nijmegen realizou um estudo em 2011 com mais de cem voluntários e submeteu-os a uma série de testes. Expostos à mesma substância, aqueles a quem se advertiu de que sofreriam um forte coceira não pararam de coçar-se, e algo parecido aconteceu com os que foram advertidos sobre a dor.


NASA descobre o primeiro pulsar da Via Láctea, a mil anos luz da Terra

LuisaoCS

Entra em ação a política dos “seis strikes” de cinco ISPs nos EUA

O observatório Chandra da NASA capturou esta incrível imagem de um objeto que se encontra a mil anos luz longe da Terra. Parece com uma incrível nave Klingon (uma mítica raça da saga de Star Trek) viajando a uma velocidade de 10 Warp. Ou com um majestoso Cylon de Basestar (nave de Battlestar Galactica) de 20 km de comprimento que voa através do cosmos.

O nome do objeto capturado é Vela e é um pulsar que lança um jato de partículas carregadas que correm ao longo do eixo de rotação do astro a uma velocidade 70% próxima à velocidade da luz. Segundo a NASA, é o primeiro deste tipo encontrado em nossa galáxia, Via Láctea.

Chandra capturou 8 imagens do pulsar Vela entre junho e setembro de 2010, o que sugere que estava em movimento de precessão enquanto girava. Precessão é movimento lento do eixo de um corpo que gira ao redor de outro eixo devido a um esforço de torção (como influência gravitacional) atuando para mudar a direção do primeiro eixo. A Terra também se move desta maneira, o que significa que, em alguns tantos milhares de anos, Polaris já não será a estrela do Norte. Mas enquanto o período de precessão da Terra for de 26 mil anos, o da Vela de aproximadamente de 120 dias. É uma medida tão grande que nós, os limitados humanos não podemos sequer dimensionar.

Vela formou-se dos restos de uma supernova que explodiu há mais de 10 mil anos. Acima na imagem é possível ver em onde se encontra o pulsar.

Via | Gizmodo.


Pesquisa do bóson de Higgs indicaria que uma realidade alternativa engolirá o Universo

LuisaoCS

Pesquisa do bóson de Higgs indicaria que uma realidade alternativa engolirá o Universo

Se os cálculos realizados pelos pesquisadores em relação ao recentemente descoberto bóson de Higgs estiverem corretos, então em alguns milhares de milhões de anos, o universo desaparecerá à velocidade da luz e será substituído por uma dimensão alternativa. Ao menos isso indicou o físico teórico Joseph Lykken do Laboratório Fermi nos Estados Unidos e membro do LHC, que deu uma palestra chamada "O que nos dizem os últimos resultados sobre o Higgs" na American Association for the Advancement of Science.

- "Pode ser que o universo no qual vivemos seja inerentemente instável e em algum momento em milhares de milhões de anos tudo vai se apagar", disse Lykken à agência Reuters. - "Isto tem a ver com o próprio campo de energia de Higgs", indicou.


Do cometa ao meteorito, como se chamam as rochas espaciais

LuisaoCS

O tema pedras espaciais nunca esteve tanto em voga e creio que o meteorito que suscitou tantas manchetes não podia ter escolhido melhor lugar para cair. Nada contra os russos e sim a favor de sua frieza e ceticismo. Notem que na maioria dos vídeos -a não ser os das explosões sônicas- não há nenhuma reação de espanto, nenhum esconjuro, nenhum grito de medo, nenhuma oração, sem pedidos de misericórdia divina. Ao contrário, alguns buscam um melhor ângulo para gravar o fenômeno, continuam ouvindo música, alguns riem, outros chegam mesmo a fazer piada segundos após a queda, sabendo que amanhã acordarão para enfrentar a sua rotina.

Agora imaginem só se o fato fosse verificado em um local, tomado por crenças, cujo povo invoca a desgraça por quaisquer coisas que não sabe explicar. Não faltariam pessoas implorando perdão ao terceiro anjo da destruição. Eu ia aproveitar para tomar um absinto com gelo ;-) enquanto aprendia sobre as diferentes rochas espaciais.


Em cenários complexos tomamos decisões imprevisíveis

LuisaoCS

Quantas vezes pensamos até onde pode chegar nosso cérebro e a quantidade de informação que é capaz de acumular e gerenciar. É óbvio que cada pessoa é diferente e que há algumas mais inteligentes do que outras. No entanto, segundo um estudo publicado pelo professor de física teórica da Universidade de Manchester Tobias Galla e o matemático da Universidade de Oxford J. Doyne Farmer, há momentos nos quais é impossível controlar tudo quanto acontece ao nosso redor.

Estes acadêmicos sustentam, baseando-se nos resultados que obtiveram nos milhares de testes que realizaram, que o ser humano é capaz de calcular rapidamente a estratégia ótima em jogos simples como o "jogo da velha", mas que a complexidade de disciplinas como o xadrez, oo poquer e o mundo das finanças e as múltiplas opções que propõem ultrapassam a capacidade da maioria de nós e provoca com que em ocasiões tomemos decisões equivocadas, quando não caóticas. Poucos, muito poucos, têm a fortuna de possuir uma mente privilegiada à altura de Kasparov, LuisãoCS, Fisher e Karpov.


Encontram uma babosa do mar com o pênis descartável

LuisaoCS

Encontram uma babosa do mar com o pênis descartável

Una babosa do mar chamada Chromodoris reticulata, do tamanho de um polegar humano, surpreendeu os cientistas pela capacidade que tem de se despojar de seu peru depois do acasalamento para fazê-lo crescer novamente mais adiante. A estranha criatura, que vive no Oceano Pacífico, é o primeiro caso conhecido de um ser pode copular repetidas ocasiões com um pênis diferente, descrito como "pênis descartável", segundo a publicação de cientistas japoneses da Universidade de Tóquio e da Universidade da Osaka na revista Biology Letters.

Os nudibrânquios, como esta babosa, são animais hermafroditas, que possuem órgãos reprodutivos tanto masculinos como femininos. Quando se juntam, podem exercer o papel de macho e doar esperma ao mesmo tempo que recebem. No caso específico do Chromodoris, os cientistas comprovaram que os indivíduos que acabavam de doar esperma em uma cópula não podiam voltar a fazê-lo até decorridas 24 horas.

Observando-os mais de perto chegaram à conclusão de que 20 minutos após o coito o bicho metido joga o peru fora. Ademais descobriram que conta com uma estrutura interna enroscada em forma de espiral que, quando o pênis já usado se desprende, o substituto é desenroscado lentamente dando lugar a um novo órgão.

Os pesquisadores sugerem que este mecanismo seria uma forma de desfazer dos restos de esperma de machos rivais que poderiam estar na vagina de seu casal e dispor de um pênis "limpinho" para o próximo encontro sexual.

Via | io9.


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