Arquivo do mês de fevereiro 2013

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O que faz com que um livro resulte “trepidante” para seu cérebro?

LuisaoCS

O que faz com que um livro resulte “trepidante” para seu cérebro?

Quando executamos qualquer movimento, desde soprar uma vela até segurar um garfo ou chutar uma bola, uma zona concreta do córtex cerebral relacionada com a execução das ações voluntárias é ativada. O surpreendente disso é que, usando as técnicas de neuroimagem, o neurocientista Friedemann Pulvermüller, da Universidade de Cambridge, comprovou que esta parte do cérebro também se "acende" quando uma pessoa escuta de forma passiva ou lê em silêncio em um livro certos verbos que fazem referência a movimentos (soprar, saltar, pular, chutar, etc.).

Seus resultados foram publicados na revista Neuron, e dão uma pista interessante aos escritores a respeito de como conseguir fazer com que um livro possa despertar a ansiedade no leitor.


Quais os animais mais gulosos?

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Quais os animais mais gulosos?

Se levarmos em conta a quantidade e o peso de alimento ingeridos, os animais grandes são os que mais comem. Uma baleia azul, por exemplo, precisa diariamente de várias toneladas de krill e plâncton. Não em vão, a rapidez no crescimento da baleia azul é espantoso: ao nascer, pesa como um elefante, e depois ganha 90 quilos... em 24 horas.

Um elefante ingere 300 kg diários de forragem. Por isso, em liberdade, um elefante dedica de 18 a 20 horas só para conseguir alimentos. Mas se contemplarmos o que come um animal em proporção a seu tamanho, então os animais pequenos comem bem mais que os grandes.

O recorde pertence ao musaranho pigmeu, um pequeno rato de focinho pontiagudo que só pesa 3 gramas, mas que come o equivalente ao seu peso de três em três horas. Algumas espécies praticamente não dormem para não deixar de se alimentar ou então comem enquanto estão meio dormindo meio acordado. Isto se deve ao seu metabolismo acelerado, muito tempo sem comida pode significar a morte por inanição. Seu coração bate 1.200 vezes por minuto, quase doze vezes mais rápido que o do ser humano.

No entanto, alguns insetos são ainda mais vorazes. A fêmea de um dos mosquitos da espécie Culex pode sugar o dobro ou o triplo de seu peso até quinze vezes diariamente do sangue alheio.


Conceito de Pareto: 2% dos usuários do Twitter são responsáveis por 70 % de todas as mensagens

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Conceito de Pareto: 2% dos usuários do Twitter são responsáveis por 70 % de todas as mensagens

No Twitter, apenas 2% dos usuários são artífices do envio de 70% das mensagens de toda a rede social. É uma pauta que podemos observar em muitos outros sistemas. Por exemplo, 1% das pessoas mais ricas do mundo controlam 35% da riqueza. O índice de frequência de tags de fotografias nas páginas do Flickr obedece também a esta distribuição. E a popularidade dos livros, o tamanho dos asteróides, os tremores de terra, etc. Ou como assinala Clay Shirky em seu blog:

- "No sistema nacional de saúde dos Estados Unidos, o tratamento de 1/5 dos pacientes sujeitos às terapias mais caras gera os 4/5 da despesa global."


19 cliques te levarão a qualquer página da Internet

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O "número de Bacon" conta os graus de separação que existem entre qualquer ator em Hollywood e Kevin Bacon. Não é uma piada não. Busque no Google "Tom Cruise Bacon Number" e o buscador vai devolver vários sites falando sobre o assunto. É uma regra inspirada na conhecida "lei dos seis graus de separação" de Frigyes Karinthy, que dita que, no mundo todo, são necessários no máximo seis laços de amizade para que duas pessoas quaisquer estejam ligadas.

Um físico húngaro descobriu agora que uma lei similar rege a web. Há um número máximo de cliques que ligam o trilhão de documentos web existentes na atualidade. Segundo os cálculos de Albert-László Barabási esse número é 19. Não é necessário dar mais de 19 cliques para chegar a partir de um site a qualquer outro na rede e tanto faz o tamanho da amostra escolhida, o número permanece constante.

Via | Smithsonian.


Como conseguir um ovo sem casca?

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Como conseguir um ovo sem casca?

A reposta mais óbvia seria enfiar a mão na cloaca de uma galinha poedeira. Mas não, não vamos judiar da penosa. A membrana interna da casca do ovo -que é fácil de ver quando descascamos um ovo cozido, por exemplo- tem a força suficiente para manter a gema e a clara do ovo sem perder a forma. Porém como eliminar a casca sem romper a membrana? Esta foto da Biswarup Ganguly mostra um ovo sem casca graças a ter passado mais de 48 horas submerso em vinagre. O vinagre primeiro torna a casca flexível e depois dissolve-a por completo. O que resta é um ovo cru, mas que não perde a forma, só um pouco avinagrado.


1 em 75 milhões

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A probabilidade de que uma pessoa morra por impacto direto de um asteróide é calculado em 1 entre 74.817.414, algo a ter em conta nestes dias. Comparativamente, a probabilidade de acertar a Mega-Sena com apenas uma cartela simples é de 1 em 50.063.860. Em outras palavras: é mais fácil que você fique milionário do que seja atingido por um meteorito. De nada! ;-)


O asteróide 2012 DA14 valeria 195 bilhões, se conseguíssemos “capturá-lo”

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O asteróide 2012 DA14 valeria 195 bilhões, se conseguíssemos “capturá-lo”

Depois de amanhã, sexta-feira, o asteróide 2012 DA14 lamberá a Terra, passando a apenas 27.700 quilômetros de distância, o que em escala astronômica é praticamente nada -de fato, é o primeiro objeto que passa tão perto de nosso planeta desde que iniciaram as observações astronômicas modernas.

Pois bem, segundo a empresa Deep Space Industries (DSI, que recentemente anunciou seus planos de enviar já em 2015 sondas para coletar minerais de asteróides), o asteróide 2012 DA14 teria um valor estimado de US$ 195 bilhões se conseguissem "capturá-lo" e extrair seus recursos minerais.

Segundo os cálculos da DSI, se 5% da massa do asteróide fosse água, esta poderia ser separada em oxigênio e hidrogênio para ser utilizado como combustível para foguetes e valeria uns 65 bilhões. Se 10% da massa do asteróide fosse ferro, níquel ou outros metais "facilmente extraíveis", significariam mais uns 130 bilhões.

Sim, no negócio de estimar coisas há uma enorme margem de erro. No entanto, estes números nos permitem ter uma ideia do que nos espera no futuro, quando os recursos não renováveis comecem a escassear e tenhamos que recorrer seriamente à mineração espacial.

Via | Wired.


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