Arquivo do mês de janeiro 2013

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Que tipo de conversa nos deixa mais felizes?

LuisaoCS

Que tipo de conversa nos deixa mais felizes?

Se quiser ser feliz, fale de experiências, não de coisas materiais. Segundo um estudo da Universidade de Cornell (EUA) apresentado na reunião anual da Sociedade Americana para a Psicologia Social e a Personalidade, quando no conteúdo de nossas conversas predominam as experiências, revivemos e inclusive recordamos delas "mais plenas" e gratificantes, além do que se potencializa a conexão social com nossos interlocutores, tal e qual explica Amit Kumar, autor do estudo, baseado em sete experimentos diferentes. Por outra parte, narrar os acontecimentos também aumenta a satisfação que a experiência fomentou.

No entanto, não acontece o mesmo ao falar de objetos materiais, por exemplo se contamos que compramos uma televisão último modelo ou a roupa mais legal da temporada. Este tipo de conversa, conclui Kumar, não nos faz sentir bem, "o que não descarta que podem sim contribuir em menor grau ao nosso bem-estar".

Fonte: Science Daily.


O cão converteu-se no melhor amigo do homem por causa da alimentação

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O cão converteu-se no melhor amigo do homem por causa da alimentação

Depois de comparar o genoma dos cães domésticos com o dos lobos, de quem é provável que se separaram evolutivamente há mais ou menos uns 10.000 anos em algum lugar da Ásia, uma equipe de pesquisadores da Universidade de Uppsala (Suécia) descobriu que a domesticação do cão só foi possível devido a uma evolução de seu aparelho digestivo que lhe permitiu ingerir uma dieta rica em amido, mais parecida à dos seres humanos.

Segundo o estudo publicado pela revista Nature, os pesquisadores analisaram sequências do genoma que mostram claro diferenciação entre ambos animais, e chegaram à conclusão de que os cães evoluíram para adaptar seu sistema digestivo a uma dieta rica em amido -o carboidrato mais importante da alimentação humana-, que o intestino canino é capaz de fragmentar em açúcares que circulam por seu sangue.

- "O gene da amilase, a primeira enzima que intervém na digestão do amido, tem muitas mais cópias nos cães que nos lobos", explica Erik Axelsson, coautor do trabalho. - "Isto foi crucial para que os primeiros cães subsistissem a base de vegetais e cereais", acrescenta. De acordo com os cientistas, os resultados mostram que a domesticação canina estaria ligada com o desenvolvimento da agricultura, e que foi nos primeiros assentamentos humanos onde apareceram também os cães.

Além da adaptação no sistema digestivo, os cientistas acharam diferenças em genes que afetam o desenvolvimento do cérebro do cão, e que poderiam explicar por que o comportamento do melhor amigo do homem é tão diferente ao de seus parentes mais próximos, os lobos selvagens.

- "Para adaptar uma vida próxima do ser humano, para estes animais foram tão importantes as mudanças na dieta quanto as mudanças no comportamento", sublinha Axelsson.

Via | Science Now.


Ser monógamo e fiel tem vantagens biológicas

LuisaoCS

Ser monógamo e fiel tem vantagens biológicas

Os macacos-da-noite (Aotus) que possuem um casal estável e são fiéis ao parceiro se reproduzem mais do que os que têm múltiplos casais, segundo um estudo da Universidade de Pensilvânia (EUA), publicado na revista Plos One. O trabalho revela como a monogamia e o emparelhamento, relativamente raros entre mamíferos, podem beneficiar centenas de indivíduos. E poderia ajudar a entender como evoluíram os padrões de relações nos seres humanos, tal e qual assinalam o antropólogo Eduardo Fernández-Duque e seus colegas, que desde 1997 monitoram uma população destes macaquinhos na região do Chaco na Argentina.

Suas observações a respeito do comportamento, a demografia e a fisiologia de 18 grupos de macacos-da-noite (154 animais ao todo) durante 16 anos, mostra que habitualmente estes primatas vivem em grupos monogâmicos que consistem em um macho adulto, uma fêmea adulta e sua descendência. Os jovens dispersam-se do grupo familiar ao redor dos 3 ou 4 anos.

Em 2008, Fernández-Duque e seus colegas publicaram um artigo que informava, pela primeira vez, a presença de um Ricardão, que atacou o macho de um casal e, essencialmente, o substituiu como parceiro e provedor de cuidados infantis. Depois de quase 30 casos documentados a equipe agora demonstrou que esta usurpação de seus colegas é um fato meio comum. As substituições com frequência acontecem com brigas dramáticas, que costumam acabar mal -inclusive fatal- quase sempre para o "expulsado". E segundo revela a pesquisa, ter um parceiro ou um colega expulso prejudica o sucesso reprodutivo do casal que fica.

- "O que concluímos é que os arranjos para permanecer com o mesmo casal em longo prazo pode produzir mais descendência do que quem se vê obrigado a mudar de casal", expõe Fernández-Duque. - "A monogamia faz sentido para estes primatas, porque nos casais fiéis os machos estão seguros de sua paternidade e investem em cuidar das crianças", acrescenta.

Segundo o pesquisador, existe verdadeiro consenso entre os antropólogos a respeito de que a formação de casais devem ter tido um papel importante na origem das sociedades humanas.

- "Podem chamar de amor, amizade ou casamento; mas há algo em nossa biologia que conduz a este vínculo emocional duradouro entre duas pessoas e que está muito estendido entre as sociedades humanas".

Via | NBC News.


Por que o queijo é um alimento viciante?

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Por que o queijo é um alimento viciante?

Um dos alimentos qualificados como um dos "mais desejados" é o queijo, sobretudo em Minas. E não importa se é queijo mineiro, frescal, suíço, provolone, roquefort, brie, cheddar, gruyere, parmesão ou gorgonzola; colocou um queijo na mesa tem que distribuir irmanamente para todo mundo presente, discussão por causa de queijo por lá pode acabar em morte.

Grande parte de seu atrativo, segundo os especialistas, deve-se a que contém casomorfina, uma substância estruturalmente parecida às endorfinas, presente também no leite materno, e que gera uma agradável sensação de bem-estar.

Seu efeito viciante, ainda que potente, é dez vezes inferior ao de sua irmã maior, a morfina.

Só por hoje, procurarei viver este dia apenas, sem colocar um só naco de queijo na boca... só por hoje, uai!

Via | Health Kismet Blog.


Por que mostramos a ponta da língua quando estamos muito concentrados?

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Por que mostramos a ponta da língua quando estamos muito concentrados?

Quase todos já observamos alguma vez nossa tendência de colocar a ponta da língua para fora quando estamos totalmente imersos em uma tarefa. Há várias hipóteses que tratam de explicar este gesto inconsciente. Desmond Morris, famoso zoólogo e etólogo inglês, defende que se trata de um gesto hereditário e universal que informa aos demais de que alguém está concentrado. Segundo esta ideia, mostrar a ponta da língua significaria:

- "Sai fora. Não enche o saco que estou muito ocupado".

Outros especialistas, no entanto, sugerem que mostrando a língua e deixando a quietinha entre os lábios conseguimos eliminar o número de estímulos que chegam ao cérebro, deixando mais neurônios disponíveis para executar corretamente outras atividades que requeiram toda nossa atenção.

Via | The Naked Ape.


Será que a solidão predispõe a doença?

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Será que a solidão predispõe a doenças?

Uma nova pesquisa vincula a solidão a problemas na resposta do sistema imunológico. Entre outras coisas, as pessoas que vivem na solidão mostram níveis muito elevados de proteínas relacionadas com a inflamação, indicadoras de doenças crônicas como patologias coronárias, diabete tipo 2, artrite ou doença de Alzheimer. Ademais, aqueles que passam a maior parte de sua vida sem companhia mostram maior reativação do vírus herpes latente, que está associado com o estresse, o que indica que o sistema imunológico das pessoas solitárias tem menos defesas às agressões externas e das situações de estresse crônico.

A metade das pessoas infectadas pelo vírus da herpes nunca manifestam a doença, mas o vírus se mantém "adormecido" dentro do corpo e pode reativar a qualquer momento.

- "Este tipo de pesquisa é importante porque permite entender de que maneira a solidão e as relações humanas afetam à saúde, e combatê-la, se possível", esclarece Lisa Jaremka, pesquisadora do Instituto de Medicina do Comportamento da Universidade Estatal de Ohio (EUA) e co-autora do trabalho.

Via | Eureka Alert.


Dieta e exercício não funcionam? Descubra outros segredos para perder peso

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Dieta e exercício não funcionam? Descubra outros segredos para perder peso

Se está fazendo dieta e seguiu as recomendações de praticar exercícios, mas inclusive assim não conseguiu eliminar esses quilos que enchem o pneuzinho, talvez seja necessário algo a mais para conseguir seu objetivo: dormir bem e dar um tempo nas bebidas alcoólicas.

O problema é que muitas pessoas não levam em consideração o valor calórico das bebidas enganando-se só porque é algo que não precisam mastigar. Mas vale a pena lembrar que cada grama de álcool tem 7 calorias, bem mais que o carboidrato e a proteína que fornecem 4 calorias por grama. Só para que se tenha uma idéia, cada tulipa de chopp contém 130 calorias, o mesmo valor de um pãozinho francês. Agora imagine só a quantidade de pães que você consome na balada ou no happy hour com os amigos. Vai gostar de pão assim lá longe. Veja abaixo as calorias de algumas bebidas:


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