Arquivo do mês de dezembro 2012

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Se quiser emagrecer de verdade não corra para frente: corra para trás

LuisaoCS

Se quiser emagrecer de verdade não corra para frente: corra para trás

Esta forma de praticar a corrida, que começou a popularizar-se nos Estados Unidos desde Itália e Áustria, é denominada como retro running. A modalidade aumenta a força dos músculos traseiros das pernas, pouco empregados durante as corridas para frente e também ajuda a queimar quase 50% a mais de calorias já que demanda maior esforço do sistema cardiovascular.

Segundo um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Milão e publicado na revista Proceedings of the Royal Society B: Biological Sciences, esta modalidade também melhora o equilíbrio e permite uma recuperação mais rápida de certas lesões muito comuns entre os desportistas (ao calcar o chão com mais maciez, minimizam-se as lesões no joelho).

Vamos ver se o retro running vira moda, mas duvido muito que alcance a popularidade do footing (exercício da corrida de forma relaxada). James F. Fixx, o nova-iorquino responsável pela popularização da modalidade em todo mundo, era frentista de um posto de gasolina, mas não demorou muito para em entrar no Mensa (um clube para superdotados ou pessoas com elevados QIs) e se converter em editor e redator de numerosas revistas de prestígio como a Life ou Playboy. Mas sua maior obsessão sempre foi o exercício físico, sobretudo a corrida de rua.

Fixx começou a correr aos 35 anos, quando pesava quase 100 quilos e fumava dois maços de cigarros ao dia. Perdeu 30 quilos, deixou de fumar e escreveu um livro sobre a façanha, Complete Book of Running, que ficou 11 semanas no posto número 1 da lista dos livros mais vendidos, convertendo-se em um homem rico e popular. No entanto, em um dia qualquer, após sua sessão maratoniana diária, Fixx morreu de um ataque do coração.


Cientistas do MIT descobrem um novo estado da matéria

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Cientistas do MIT descobrem um novo estado da matéria

Até há pouco tempo a ciência admitia 4 estados da matéria: sólido, líquido e gasoso, os mais conhecidos, e o estado de plasma, que guarda semelhança com o gasoso e acontece quando um gás aquece tanto que suas moléculas e seus átomos se ionizam. Agora, no entanto, cientistas do Instituto Tecnológico de Massachusetts anunciaram o achado de um quinto estado que ademais tem um tipo de magnetismo também não conhecido até o momento.

Os cientistas denominaram o estado de "giro líquido quântico" (quantum spin liquid, QSL) e trata-se de um cristal sólido cujo magnetismo encontra-se em fluxo constante. A orientação magnética de seus elétrons flutua conforme interage com outros elétrons próximos, "só que há uma forte interação entre eles e, devido a vários efeitos, não se fixam em um lugar", segundo descreveu Young Lee, o pesquisador responsável pela descoberta.


Astrônomos encontram Santo Graal que poderia explicar a formação de nosso sistema solar

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Astrônomos encontram Santo Graal que poderia explicar a formação de nosso sistema solar

A formação do universo é, sem nenhuma dúvida, um dos processos mais enigmáticos que desafiam as capacidades humanas do conhecimento e pesquisa do mundo no qual vivemos, daí que qualquer indício que tenhamos a respeito pode ser importante para entendermos melhor como, aparentemente do nada, surgiu nossa residência no cosmos.

Neste sentido, um grupo de astrônomos nos Estados Unidos encontrou um "Santo Graal" que poderia servir como um facho de luz sobre a maneira que nosso sistema solar foi formado.


Encontram vida em um lago antártico isolado do resto do mundo durante milhares de anos

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Encontram vida em um lago antártico isolado do resto do mundo durante milhares de anos

Cientistas encontraram formas de vida no lago antártico Vida, cujas águas permaneceram isoladas do resto do mundo durante milhares de anos por uma espessa camada de gelo. A descoberta só foi possível graças a realização de orifícios de perfuração que permitiram extrair e analisar amostras do interior do mesmo. As análises posteriores determinaram que no lago, que possui uma salinidade que supera em até 7 vezes a do mar, há bactérias que conseguiram subsistir em um dos meios menos propícios para o desenvolvimento da vida que existe no planeta.


Gêmeos competem pelo espaço no útero materno

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A síndrome de transfusão intergemelar é uma rara condição que acontece quando gêmeos trocam sangue entre si. Um feto torna-se doador de sangue, crescendo menos e produzindo muito pouco líquido amniótico e o outro, receptor, produzindo líquido amniótico em excesso.. Estudando esta doença, os pesquisadores da Faculdade de Medicina do Imperial College London obtiveram imagens nas quais ambos os fetos competem por um maior espaço dentro do útero materno. Talvez como o farão após nascer no caso de compartilhar o mesmo berço.


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