Arquivo do mês de setembro 2012

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Mobilidade Inanimada

LuisaoCS

"Todos os objetos inanimados conseguem mover-se no escuro apenas o suficiente para se meterem no caminho de sua canela ou mindinho do pé."

Jóias feitas por larvas: o início de uma nova tendência?

LuisaoCS

As larvas Trichoptera utilizam sua própria seda para elaborar suas pequenas casinhas ou ninhos com pedaços de galhos, folhas e grãos de areia, cascalho ou qualquer outro material que esteja disponível no momento. Aproveitando isto, Hubert Duprat substituiu estes materiais que o inseto encontra na natureza por ouro, pérolas e pequenas gemas.

Duprat trabalha com esta espécie de larva desde 1980. Isto derivou de sua admiração pelas obras do século XIX dos entomologistas François-Jules Pictet e Jean-Henri Fabre, que empregavam diferentes materiais para modificar a carapaça das larvas. Duprat faz com opalas, pérolas, diamantes, zafiras e demais pedras preciosas e semi-preciosas.

Desde seu nascimento, as larvas vão fiando os materiais ao seu redor para se proteger até sua etapa de vôo. Posteriormente, abandonam a bainha; Duprat aproveita isto para suas criações que oscilam entre o alternativo e o irreal e que são uma espécie de co-desenho entre homem e a natureza larval.

Via | io9.


Biologia Open Source

PH

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Um dos acontecimentos mais importantes na Ciência, no século passado, foi a compreensão da estrutura do DNA, pelos cientistas norte-americanos James Watson e Francis Crick, em 1953 (o que lhes valeu o Prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina, em 1962). Tal fato teria importantes e valiosas aplicações na Medicina, posteriormente, uma vez que estavam abertas as portas para se estudar e compreender melhor os fundamentos envolvidos na determinação das características de um ser vivo e os mecanismos pelos quais estas eram transmitidas a seus descendentes.

Será que estamos todos loucos?

LuisaoCS

Será que estamos todos loucos?

Cada vez mais diagnosticam novas doenças psiquiátricas, e a cada dia parece que estamos mais loucos. Por exemplo, na primeira edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), do ano 1952, editado pela Associação Americana de Psiquiatria, listava-se apenas 100 categorias de doenças mentais. No ano 2000, este número triplicou e agora na nova edição de 2012, certamente incluirão novas deficiências relacionadas aos transtornos de comportamento sexual e o vício nos videogames.

O National Institute of Mental Health (NIMH) informa que mais de um quarto dos adultos padecem um transtorno mental diagnosticável em algum momento determinado de sua vida.

As pesquisas publicadas na Archives of Geral Psychiatry assinalam que aproximadamente metade de todos os americanos sofrerão uma doença mental durante sua vida.

Gary Marcus explica em seu livro Kluge que, simplesmente, nosso cérebro funciona bem mais nas coxas do que críamos. Estes dados têm, naturalmente, duas leituras. A primeira é que cada vez estamos pior da moleira. A segunda, que cada vez dispomos de melhores ferramentas de diagnóstico psiquiátrico; ainda que aqui talvez tenhamos que acrescentar uma inflexão relativa: a de que talvez estejamos exagerando um pouco e começando a categorizar como doença mental o que em realidade não é.


O princípio de Stitzer

LuisaoCS

"Quando fizer as malas para sair de férias, lembre-se de levar metade da roupa e o dobro do dinheiro."

Fivela porta-cerveja

LuisaoCS

Fivela porta-cerveja

Para mim, a Fivela porta-cerveja gera uma angústia, uma ansiedade, uma visão de um poço sem fundo e um dilema sem solução. Por uma parte, é bom ter as mãos livres enquanto se está bebendo porque, bem, a gente nunca sabe quando vai precisar saltar um muro e fazê-lo sem a ajuda das mãos requer uma agilidade de ninja que eu, desgraçadamente, não possuo.

Mas o tato é um sentido que dá muito prazer. Ter a cerveja sempre agarrada faz com que a gente se sinta mais seguro, sabendo com um par de sacudidelas da garrafa quantos tragos ainda restam antes de pedir outra gelada ao pinguim. Ademais, nunca se sabe quando vai ser preciso espatifar a cerveja contra a cabeça de alguém, fugir e ter que saltar um muro.

Via | Laughing Squid.


A diferença entre um bom pesquisador e um mau pesquisador

LuisaoCS

A diferença entre um bom pesquisador e um mau pesquisador

Como já escrevi em outros artigos, algumas pessoas tem um feio costume de atacar a ciência, sem saber citar ao menos um argumento sobre o assunto. Desconhecem, ou se fazem de tontos, que a ciência dispõe de alguns protocolos dificilmente criticáveis e que são os cientistas, as pessoas, que às vezes a usam malevolamente.

O melhor exemplo para discernir entre um bom cientista ou um mau cientista (isto é, entre um pesquisador que emprega corretamente os protocolos da ciência e um que não), é a história de Wilhelm Conrad Röntgen, um físico alemão que em 8 de novembro de 1895 produziu radiação eletromagnética no comprimento de onda correspondente ao que chamamos atualmente de raios X. Mas Röntgen tentou por todos os meios demonstrar que ele estava equivocado.

Um pesquisador de fenômenos pseudo-científicos raramente apresentará seus indícios com essa modéstia, levando em conta que está desafiando o conhecimento acumulado durante séculos: simplesmente afirmará que descobriu algo e que a ciência ortodoxa é muito cega para admitir que tem razão ou outro destes argumentos vagos, próprios de quem tem pouco à contribuir e ponto

Röntgen, no entanto, não deixou de confiar no método científico. Durante seus experimentos, descobriu que podia ver através das coisas, como um super-herói. Testou com objetos dentro de caixas de madeira e também conseguiu vê-los. O momento mais assustador foi quando viu boquiaberto os ossos de sua própria mão. Mas Röntgen não correu imediatamente aos meios de comunicação para anunciar sua descoberta. Sabe o que pensou?


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