Arquivo do mês de setembro 2012

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A diferença entre um bom pesquisador e um mau pesquisador

LuisaoCS

A diferença entre um bom pesquisador e um mau pesquisador

Como já escrevi em outros artigos, algumas pessoas tem um feio costume de atacar a ciência, sem saber citar ao menos um argumento sobre o assunto. Desconhecem, ou se fazem de tontos, que a ciência dispõe de alguns protocolos dificilmente criticáveis e que são os cientistas, as pessoas, que às vezes a usam malevolamente.

O melhor exemplo para discernir entre um bom cientista ou um mau cientista (isto é, entre um pesquisador que emprega corretamente os protocolos da ciência e um que não), é a história de Wilhelm Conrad Röntgen, um físico alemão que em 8 de novembro de 1895 produziu radiação eletromagnética no comprimento de onda correspondente ao que chamamos atualmente de raios X. Mas Röntgen tentou por todos os meios demonstrar que ele estava equivocado.

Um pesquisador de fenômenos pseudo-científicos raramente apresentará seus indícios com essa modéstia, levando em conta que está desafiando o conhecimento acumulado durante séculos: simplesmente afirmará que descobriu algo e que a ciência ortodoxa é muito cega para admitir que tem razão ou outro destes argumentos vagos, próprios de quem tem pouco à contribuir e ponto

Röntgen, no entanto, não deixou de confiar no método científico. Durante seus experimentos, descobriu que podia ver através das coisas, como um super-herói. Testou com objetos dentro de caixas de madeira e também conseguiu vê-los. O momento mais assustador foi quando viu boquiaberto os ossos de sua própria mão. Mas Röntgen não correu imediatamente aos meios de comunicação para anunciar sua descoberta. Sabe o que pensou?


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