É evidente que todos estes vídeos que surgem pré e pós lançamento dos aparelhos da Apple são puro marketing, ainda que alguns indiquem que seja uma manifestação popular. Neste, usam super-cola para colar a carcaça de um Iphone 5 em uma praça movimentada de Amsterdã. As reações, como esperado, são bem engraçadas.

Quando a moeda de 1 real ainda valia alguma coisa, um grupo de amigos tínhamos o costume de fazer o mesmo na frente de um bar da Boca Maldita em Curitiba. Colávamos 4 ou 5 moedas e ficávamos rindo das reações das pessoas. Até que um dia, um sujeito de óculos, com jeito nerd e com uma pasta 007, sentou na calçada, abriu a maleta, pegou uma chave de fenda, arrancou todas as moedas e foi embora nos deixando com cara de bunda fazendo pose de paisagem.

Este vídeo tenta resolver o clássico quebra-cabeças de "Como atravessar um lobo, uma ovelha e um repolho por um rio, um de cada vez, sem que uns comam os outros." A solução racional é bem simples na teoria, mas não funciona quando aplicada aos conflitos na vida real. Este filme foi a entrada alemã no Festival de Cannes 1998 e , não à toa, já recebeu um total de 13 prêmios.

Nesta montagem, feita por uma agência de publicidade em uma praça de Bruxelas (Bélgica), cuidaram até mesmo dos pequeno detalhes: um adivinho com pinta de guru new age chamado Dave, um convite a ler a mente, um ambiente de cores brancas e inocentes... E toda uma série de detalhes para fazer com que os convidados relaxassem, com uma desculpa de que era um teste para um futuro programa de televisão que exibiria o abraço de boas-vindas, o contato visual do mais perfeito leitor de mentes e toda esta papagaiada que leva gente mediana a crer nas maiores bobagens.

Durante as sessões é possível ver como os protagonistas vão ficando cada vez mais e mais alucinados quando o mentalista "adivinha" coisas pessoais sobre eles, coisas pessoais que ninguém mais sabe, incluindo algumas tão íntimas como tatuagens ou preço da casa que estão vendendo. Há que ver o final...

O vídeo procede de uma campanha belga sobre segurança ao utilizar os bancos on-line, safeinternetbanking.be. Em outros espetáculos similares a realidade não é muito diferente, como já lemos até a saciedade em muitos livros: adivinhos, médiuns e pregadores pesquisam antes as vidas das pessoas que "vão ler a mente" ou com cujos familiares vão contatar. Podem utilizar a Internet ou, mais habitualmente, banco de dados pessoais vendidos na própria rede. Os entrevistados, neste caso, não associam o rastro que deixaram em uma entrevista prévia ou no cartão de visita ou identificação ou qualquer outro meio que permite a qualquer um saber seus dados.

Há muito tempo e depois de muitos experimentos que acabaram em divórcios e assassinatos premeditados, a humanidade assumiu como requisito indispensável para a convivência ter duas tvs: um na sala e outra no quarto. Uma vez assumido o pacto, comprovamos que a parte que se comprometeu a usar a sala começou a mostrar sinais de não estar muito contente com sua situação, até que uma fatídica noite silenciosamente enfiou a cabeça pela porta do quarto, se arrastou como um felino na penumbra, deixou antever suas garras tateando o colchão, subiu à cama sorrateiramente enquanto se apossava do controle remoto e mudou de canal. Depois de um segundo de silêncio, um raio varreu a penumbra e iluminou seu rosto enquanto estatelava de costas no meio do jardim, enquanto ouvia uma risada feminina maquiavélica vinda do quarto.

O quarto de casal sem conflitos é uma proposta para evitar essas situações. Agora são necessárias duas tvs no dormitório e uma cama de posições contrárias para que tudo permaneça na mais relativa calma. Ainda que não apareça na imagem, pelo menos uma das partes deverá usar fones de ouvido para evitar o caos sonoro no cômodo. Isto não assegura a paz no casamento, mas dá para perceber os problemas segundo o grau de inclinação que cada um adota para ver a televisão: se um não permite que o outro veja a sua cara é que não quer falar com ele ou está se satisfazendo sozinho. Em qualquer dos casos, há crise.

Via | 9gag.

Mais um ano e o pessoal dos Annals of Improbable Research nos permitem algumas boas risadas com os prêmios Ig Nobel 2012, outorgados aos estudos e trabalhos sérios que menos parecem:

• Prêmio de psicologia a Anita Eerland, Rolf Zwaan, e Tulio Guadalupe por seu estudo “A torre Eiffel parece menor por estar inclinada à esquerda”.
• Prêmio da paz à empresa russa SKN por converter velhas munições em novos diamantes.
• Prêmio de acústica a Kazutaka Kurihara e Koji Tsukada do Japão por criar o SpeechJammer, uma máquina que faz com que a uma pessoa não consiga falar direito ao ouvir sua própria voz com um pouco de atraso (Sanduíche iche iche).
• Prêmio de neurociência a Craig Bennett, Abigail Baird, Michael Miller, e George Wolford por demonstrar que os pesquisadores, usando instrumentos complicados e estatísticas simples, podem ver atividade cerebral significativa em qualquer lugar, inclusive em um salmão morto.
• Prêmio de química a Johan Petterson por resolver o mistério de por que em algumas casas da cidade sueca de Anderslöv o cabelo de algumas pessoas se tornou verde.
• Prêmio de literatura ao Escritório de Contabilidade Geral dos Estados Unidos por publicar um relatório a respeito de relatórios que recomenda a preparação de um determinado relatório a respeito do relatório a respeito de relatórios a respeito de relatórios. (acho que não esqueci nenhum relatório)
• Prêmio de física a Joseph Keller, Raymond Goldstein, Patrick Warren, e Robin Ball por calcular as forças que dão forma e movimento a uma coleta de cabelo humano.
• Prêmio em dinâmica de fluídos a Rouslan Krechetnikov e Hans Mayer por estudar o que acontece quando uma pessoa caminha com uma caneca de café na mão.
• Prêmio de anatomia a Frans de Waal e Jennifer Pokorny por descobrir que os chimpanzés podem identificar outros chimpanzés só vendo fotografias de suas bundas.
• Prêmio de medicina a Emmanuel Ben-Soussan e Michel Antonietti por dar conselhos para minimizar o risco de que seus pacientes explorem médicos que praticam colonoscopias.

Não é incomum, nos dicionários e enciclopédias, encontrar exemplos de entradas fictícias, algumas delas para capturar as pessoas que violam os direitos autorais copiando literalmente alguma entrada ou simplesmente como travessura. Esta classe de artigos são conhecidos como mountweazel, em homenagem a fotógrafa estadunidense Lillian Virginia Mountweazel, que em realidade nunca existiu.

Um dos casos de mountweazel mais célebres ocorreu na Wikipédia alemã. Nela aparecia uma entrada com referência a um inseto de mentira chamado Leuchtschnabelbeutelschabe, que finalmente a comunidade wikipedista decidiu apagar, ainda que se manteve como fidedigna desde 2003 até 22 de julho de 2008. Mas quero falar de outro inseto. Comia pedras. E também é de mentira.