Não é de hoje que procuram inovar e melhorar o já genial desenho das bicicletas. Algumas mudanças são na forma, materiais, mecanismos ou, em casos extremos, na própria maneira de impulsioná-las. Este é o caso da Fliz Bike, um novo tipo de bicicleta sem pedais onde a impulsão é flintstonistica, e que ademais obriga o ciclista a ir pendurado adotando com seu uso contínuo uma atraente corcunda.

Resulta um pouco estranho que a briga de Nélio José Nicolai seja quase desconhecida dentro do multitudinário mundo das brigas de patentes que estampam todos os dias as manchetes de revistas tecnológicas. Para quem ainda não sabe, Nélio é o "inventor" da primeira máquina que reconhecia e identificava as chamadas telefônicas e nunca conseguiu ver esse mérito legalmente registrado. Suas reclamações se perderam em uma guerra de patentes e desculpas que não lhe renderam nem um centavo. Estima-se que se todos os fabricantes de telefonia pagassem pela patente -e todos os telefones incorporam a identificação de chamadas- este brasileiro reuniria uma das maiores fortunas do mundo.

Nélio nasceu em Minas Gerais e na década de 1970 trabalhava para a Telebrás. Ali, em 1977, começou a dar forma ao que seria o identificador de chamadas BINA (um acrônimo de "B identifica o número de A"). Pese que tenha conseguido um primeiro protótipo funcional os primeiros problemas surgiram na própria empresa pois consideraram que identificar o número da chamada seria uma invasão à privacidade.

Foram necessárias cerca de 4.000 horas para o bom de Mike Senna construir uma réplica de Wall-E que fala, caminha, gira e, enfim, faz tudo o que o original faz exceto compactar lixo e se apaixonar (acho).

Em princípio não devemos temer pelo futuro da raça humana; o perfil de Wall-E não é destrutivo e o de Mike, também não (acho). Pelo menos não parece com um destes inventores loucos e demoníacos prontos para acabar com o mundo em uma orgia de caos e destruição. E isso, talvez, é o que me parece mais suspeito: os dois, criador e criaturas, são muito fofinhos. Tem coisa aí!

O Kurata é um estopim no sentido clássico da palavra. Em seu vídeo de apresentação é possível ver todos os conselhos necessários para que seja bem usado, inclusive com a característica mais notória dos Kurata: a cada vez que o piloto sorri, o estopim dispara uma rajada de balas; um piloto com o riso largado como aqueles garotos do "para nossa alegria" poderia realizar um massacre antes sequer de que tenham entendido a piada.